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sábado, 13 de setembro de 2025

Fica assente

 

 

Um Poema, entendido
Tal como sinto e escrevo, 
E útil no seu sentido
E até terá relevo.

Mas, gostar de Poesia
Sem sentir o que ela diz,
Não dá prazer, alegria,
Ou qualquer sabor feliz...

Um bom compasso acertado,
Conduz-nos, em ritmo certo,
Mas nunca para o deserto...

Haja bom senso e cuidado
Deixando escrito o que sente,
Que me é grado e fica assente.
 


SOL da Esteva

 

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sábado, 7 de junho de 2025

O Pão

 

Quem me dera ser ceifeiro
Duma ceara dourada...
Ter trigo no meu celeiro
E a Alma sossegada.

É que o pão que a gente come
Sabe a suor e a dor.
E a gente se consome
Por uma vida melhor...

Boa seria a ventura
Da vivência, equilibrada
Numa justiça segura,

Com o pão que alimenta.
Talvez não reste mais nada,
Porque ninguém nos sustenta.


SOL da Esteva

 

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sábado, 19 de abril de 2025

A Verdade


 

Os relatos dos espertos,
Que fingem no seu labor,
Enganam os que estão certos,   
Dizendo que hoje é melhor.

Porque tudo vale em vida,
Cada um pensa que sabe
Que a História é esquecida;
Mas nada há que a trave.

A Verdade, é um Bem
Que sempre vem ao de cima,
Mesmo quando é demorada.

Não haverá mais ninguém
Com apoio ou estima
Da gente desagradada.

 
SOL da Esteva

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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Egoísmos


 

Tive o gozo de brincar
Enquanto era criança.
Depois, foi só trabalhar
Com o foco na esperança

De um dia ser alguém
Consciente do dever.
Já não encontro ninguém
Com pensamentos de ser

Exemplo que alimente
A vontade de ser recto!
O que vejo, são egoísmos

A ocupar muita gente.
Na verdade, (sou directo)
A gente só busca abismos...


SOL da Esteva

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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Ter amor de amar


 

Iguais, nem se medem nem comparam
Por valores e Obras tão diferentes.
Desempenhos que não se geraram
Serão provas pouco inteligentes.

Porém, igualdades pela roupa
Que dá aparência... O orgulhoso
Quando algo faz, na obra poupa,
Para se espelhar e sentir gozo.

Orgulho, é ter amor de amar,
Dedicado a quem é só pobreza
E nada mais tem que a sua vida.

Encontrar alguém que saiba estar
Exercendo, pleno de nobreza,
O tal, não terá vida esquecida.

 
SOL da Esteva

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sábado, 1 de fevereiro de 2025

A Minha queixa


 

Eu serei, na minha terra,
Um simples desconhecido
Por engano cometido
Por um desertor da guerra.

Os ladrões roubam a vida,
Da vida que ainda existe.
Apenas me sinto triste
Com a Justiça perdida.

Louvam-se baixos valores
Sem respeitar sofrimentos
De quem serviu sem favores.

Assim, a Vida me deixa
Apenas com pensamentos...
Será esta a minha queixa.


SOL da Esteva

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sábado, 16 de novembro de 2024

Desertou?


 

Há sessenta anos, nós morremos,
Como fez notar um vil traidor.
Em sessenta anos, não esquecemos
Que quem trai a Pátria é pior...

Assim a baixeza é tão grande
Na busca de honras e louvores...
Ao traidor, nada há que abrande
As tradições de manter favores.

Haverá, mais tarde, outro que tal,
A propor padrão de má memória
Com a nota de o tornar igual

Aos notáveis bravos da História
Que fizeram nascer Portugal.
Desertou? É essa a sua glória.


SOL da Esteva

 

Aniversário dos acontecimentos de 16Nov1964, na Guerra do Ultramar Português, Guiné-Ilha do Cômo. 

O Poema liga a Notícia/Propaganda difundida na Rádio Portugal Livre, desde Argel cf relatado na Pág 69 e seguintes do livro que pode ser baixado, grátis, em PDF (Clicar em...): A Guiné, no meu tempo...

Santos Oliveira

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sábado, 5 de outubro de 2024

Quem manda


 

Eu subo a escada dos meus pensamentos
Para chegar ao sótão das lembranças.
Aí, medito nos melhores momentos
Dos que me restam por minhas heranças.

Sinto-me rico porque tenho Vida
Com liberdade de poder pensar.
Mas quem não sabe da sua medida,
Seguramente é inepto a julgar

E os seus dedos apontam o nada,
Como se o nada fosse a razão.
...Está armado mas não usa a espada,

Ou não luta por falta de visão.
A sua vida está subordinada
A quem manda na sua geração.
 
 
SOL da Esteva  

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sábado, 10 de agosto de 2024

Repartir


 

Se não me deixas falar
E nem sequer responder,
Eu me obrigo a calar
Para não te interromper.

Mas isso, não é de amigo
Nem de boa educação.
Poderei estar contigo
Só para ouvir o sermão...

Amigo, é partilhar,
É repartir o que é bom
Sem a moral abafar.

É-se boa companhia,
Quando se abre o coração
Em batidas de alegria.

 
SOL da Esteva

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sábado, 22 de junho de 2024

A verdade é um fim

 

 

A verdade não existe
Nem nos é anunciada...
Muita gente até persiste                     
Em mantê-la bem calada.

Mas depois, há sempre alguém
Que se elege autoridade,
Resolvendo ser também
O dono da tal verdade.

Não vamos acreditar
Mantendo a gente assim
E a cátedra ocupar.
 
Todo aquele que acredita
Que a verdade é um fim,
Nunca a tem como desdita.


SOL da Esteva

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sábado, 8 de junho de 2024

A História irá contar

 

 

Herói, de um feito manifesto,
É justiça ser condecorado.
Mas traidor, há pouco assinalado,
Só por conivência que detesto.

E Camões, no seu lugar de Paz,
Revolveu-se pelo que acontece.
Ordem de Camões, quem a merece?
A sua menção não satisfaz

A quem desconhece o seu lugar.
Um dia, a História irá contar
Dos feitos tão mal justificados.

Soldados, serviram a Nação
Sobrando-lhes só a ilusão
De, em vida, serem justiçados.
 


SOL da Esteva 

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sábado, 18 de maio de 2024

Gente fútil

 

 

 

Vejo e sofro, (mas só para mim),
Porque tudo o que custa é nobreza
Que tem o seu destino e o seu fim
E que registo com muita tristeza.

Sempre que um homem quer fazer figura,
É capaz de tudo, mesmo enganar.
A sua causa, pode ser segura,
Mas é difícil nela acreditar.

Foi dito que o Poeta é fingidor,
Dizendo aquilo que lhe vai na Alma.
Seja verdade, ou não, a sua dor

Vai provocando um desgaste inútil,
Se acreditar. Nada do que acalma
Nos chega por vias de gente fútil.

 
 

SOL da Esteva

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sábado, 11 de maio de 2024

Mais Olhos que barriga

 

 

Há muito tempo tive que ir à Guerra
E lá sofri e fiz sofrer a gente.
Fui, por Dever, guardar a minha Terra
A que dedico o meu Amor ingente.

Inimigos, aviltaram a honra
Aos que a tinham desde o nascimento.
As suas ambições foram desonra
Gerada a partir desse momento.

Tornaram-se sedentos do poder
Que acharam esta terra o seu jardim...
Há ilusões que tendem a esquecer.

O Portugal (que é Nação antiga)
Tornou o Mundo um lugar sem fim...
E eles, com mais olhos que barriga.


SOL da Esteva

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sábado, 16 de março de 2024

Zé-ninguém

 

 

Não há forma de saber
O que é que o homem é
Quando a sede do Poder
É formada na ralé.

A inveja que se tem
Dos que já foram capazes,
Faz de qualquer zé-ninguém
Um chefe, em tempos fugazes.

Se resultou, foi herói.
Se não, foi por puro azar,
Logo, não reconhecido.

Cada golpe, ainda dói
E muito vai perdurar,
Mas não será esquecido.
 
 
SOL da Esteva


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sábado, 9 de março de 2024

Além do Dever


 

Vota! Vota sem saberes como é a gente
Que governará a Pátria muito sua;
Nós sabemos ser a nossa. Há quem a sente
Muito duramente, dormindo na rua.

Muitos Veteranos foram e serão
Um forte alicerce deste edifício.
Por quase mil anos nesta condição
E tão pouco nos valeu o sacrifício.

Por ti, decide com saber e tino,
Exigindo a honestidade que é devida
E condena quando arrogam que é destino.

Um Governante (como o chefe dum Lar),
Será responsável por cada medida
Além do Dever, saber e educar.


SOL da Esteva

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sábado, 2 de março de 2024

Egoísmos

 

Vou embalar os sonhos de Amor
E torná-los Obra duma Vida,
Porque são bondade do Senhor
Que não tomarei por esquecida.

Queixas e lamentos, são comuns
Quando os sentimentos não são vivos...
O Amar, (privilégio de alguns)
É fogo que afasta os mais esquivos.
 
Não se aprendeu nada! Nem bocados
Dos ensinamentos naturais.
A formação de mal-educados

Com raíz na nova geração,
Teve a complacência dos seus pais.
Egoísmos? Jamais foi solução.

 
SOL da Esteva

 

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sábado, 6 de janeiro de 2024

O que mais se enseja

 

Dia de Reis... e Senhores
Com mirra, incenso e ouro.
Assumam serem tesouro
De guarda aos seus lavores.

Alguém terá de chorar
Os tempos longos e duros,
(Cada vez mais inseguros)
No pouco que vá sobrar.

A esperança e a ordem
São algo que se deseja.
Senhores, que são reis de nada,

Enunciem e concordem
Que o que mais se enseja
É  a terra governada.



SOL da Esteva

 

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