O Amor como Bem seguro
Estendo as mãos no vácuo da existência.
Tento palpar um nada que se veja.
A noite negra traz-me a tua ausência
E a tristeza que já me sobeja.
Toda a minha Alma na sua impotência
De fogo-fátuo se evola e adeja
Antes desejando a plena demência
Por remédio e cura benfazeja.
Lentamente me vou desagregando
Sem coesão de Amor precioso e puro.
Meus restos se amontoam até quando?
Cristalizarei o senso imaturo?
O Mundo sabe que só perdoando
Se ganha o Amor como Bem seguro.
SOL da Esteva
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