Até que os sinos dobrem
Apresentamo-nos fortes
Com forças que já não temos.
Foram-se os anos, as sortes,
Os tempos, como vivemos...
Mas o que importa é o ar
Que se pretende manter.
Podemos imaginar
Que um sorriso é sofrer?
Aqueles que nos rodeiam
Também sabem como é;
Calam-se e se encobrem.
Há fogos que incendeiam
Com a faísca da Fé,
Até que os sinos dobrem.
SOL da Esteva
Etiquetas: Até que os sinos dobrem, Poemas de Amor, Poesia da Vida, Sonetos