SEJAM MUITO BEM VINDOS A ESTE BLOG!--------ABRAÇOS,------SOL da Esteva

sábado, 16 de novembro de 2024

Desertou?


 

Há sessenta anos, nós morremos,
Como fez notar um vil traidor.
Em sessenta anos, não esquecemos
Que quem trai a Pátria é pior...

Assim a baixeza é tão grande
Na busca de honras e louvores...
Ao traidor, nada há que abrande
As tradições de manter favores.

Haverá, mais tarde, outro que tal,
A propor padrão de má memória
Com a nota de o tornar igual

Aos notáveis bravos da História
Que fizeram nascer Portugal.
Desertou? É essa a sua glória.


SOL da Esteva

 

Aniversário dos acontecimentos de 16Nov1964, na Guerra do Ultramar Português, Guiné-Ilha do Cômo. 

O Poema liga a Notícia/Propaganda difundida na Rádio Portugal Livre, desde Argel cf relatado na Pág 69 e seguintes do livro que pode ser baixado, grátis, em PDF (Clicar em...): A Guiné, no meu tempo...

Santos Oliveira

G
M
T
Y
A função de fala é limitada a 200 caracteres

Etiquetas: , ,

17 Comentários:

Blogger Mariete Salema disse...

A traição é das armas mais fúteis e ignorantes que existe na vida
Amei a mensagem do poema
-
Feliz fim de semana

16 de novembro de 2024 às 09:51  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Bom sábado de Paz, amigo Sol da Esteva!
Estive aí no Monumento, ao lado da Torre de Belém.
Estou lendo seu livro devagar. Muito obrigada.
Você é um patriota inegável.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos

16 de novembro de 2024 às 11:16  
Blogger silvia de angelis disse...

Versi intensi, e notevoli, molto apprezzati nella loro lettura.
Buon fine settimana

16 de novembro de 2024 às 12:57  
Blogger La Gata Coqueta disse...

Profunda reflexión sobre la traición y la memoria histórica. La traición a la patria es un tema que resuena en muchas culturas y contextos, y recordar esos eventos es fundamental para honrar a quienes lucharon por sus ideales. La historia tiene una forma de enseñarnos lecciones valiosas, y es importante mantener viva la memoria de aquellos que han sufrido por la lealtad a su país.

Un abrazo a la gloria de estar vivo y contarlo...

Mari

16 de novembro de 2024 às 14:47  
Blogger Vivir y dejar Vivir...Liz disse...

Querido amigo, precioso poema, la traición a la Patria es de una bajeza que no se perdona, profunda reflexión
Abrazos y te dejo un beso, que tengas un feliz día

16 de novembro de 2024 às 22:08  
Blogger J.P. Alexander disse...

Profundo poema. Es duro cuando se traicionan los ideales y la patria. Te mando un beso.

17 de novembro de 2024 às 01:33  
Blogger Olinda Melo disse...

Bom dia, caro Sol da Esteva
Das glórias e misérias há que dar conta.
A nossa memória é um bem precioso que
nos coloca perante nós mesmos e faz
separar o trigo do joio.
Já tive oportunidade de ir ler esse seu
livro. Que esses sessenta anos não tenham
sido em vão.
Bom fim de semana. meu amigo.
Abraço
Olinda

17 de novembro de 2024 às 10:27  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Gostei bastante!! Obrigada :)
.
EMOÇÕES...
Beijos e uma ótima semana.

17 de novembro de 2024 às 21:32  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Profundo e sentido soneto.
A traição, independente da razão, é sempre um ato desprezível.
Um grande abraço

18 de novembro de 2024 às 08:43  
Blogger morfeas disse...

Υπέροχο ποίημα με βαθύ νοημα!
Προδοσία!
Πολλα θα μπορούσα να πω για αυτή την απεχθές πράξη
φοβάμαι όμως οτι ο μεταφραστής δε θα τα μεταφράσει σωστά

από ένα σχόλιο για να ικανοποιήσω την περιέργεια μου
επιστέφτηκα το blog σας

Καλημέρα από την Ελλάδα

18 de novembro de 2024 às 10:03  
Blogger Jaime Portela disse...

Entre o que dizem os relatórios e a realidade há sempre alguma distância. E, nalguns casos como na guerra, essa distância pode ser abismal. Porque há quem reporte e não saiba grande coisa do que aconteceu ou porque há interesse em divulgar a história de outra maneira. A invenção de mortos é tradicional, tal como o contrário quando os há e a notícia é divulgada pela parte flagelada.
Em qualquer caso, este poema é excelente, e é escrito por quem esteve por dentro da guerra colonial na Guiné.
Dei uma vista de olhos ao seu livro e percebi que os seus relatos se baseiam em factos. E factos vividos, pormenor que faz toda a diferença.
Boa semana caro amigo Furriel Oliveira.
Um abraço.

18 de novembro de 2024 às 16:20  
Blogger Olavo Marques disse...

Maravilha de poema, SOL da Esteva!

Um sentido soneto da nossa tão marcante história.

Abraços e uma ótima semana para si!

18 de novembro de 2024 às 18:54  
Blogger Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, amigo poeta, de grande valor a sua postagem
sobre este tema que nos causa temor.
Parabéns pelo belo soneto, uma homenagem merecida.
Uma ótima semana, com saúde e paz.
Grande abraço.

19 de novembro de 2024 às 00:15  
Blogger stella disse...

Un soneto que me ha parecido magnifico recordando acontecimientos que no debieran existir, las guerras y los conflictos bélicos nunca debieran realizarse, pero haces un homenaje precioso en tus versos
Un abrazo

20 de novembro de 2024 às 10:16  
Blogger Fá menor disse...

Parabéns pelo excelente poema. Traições e traidores são comuns em tantas situações de todos os tempos. Fazem os outros agonizar, para serem eles os maiores.

Beijinhos e tudo de bom!

20 de novembro de 2024 às 22:53  
Blogger Jose Ramon Santana Vazquez disse...

----- Desertou--- soberbio soneto de tu vida donde prologas
a la patria durante el servicio militar entre amigos y con el
disparo de la muerte hecho presencia por el amanecer alli
se sirve la serena aptitud en copa fria y los caballeros del
acto para defenderla se combate la umión y la esperanza
solidaria entre cada uno de tus versos como un vinculo de
fe necesaria para con tu patrio suelo Portugal,me encanto
Sol Da Esteva y te contaré algo mio en una expedición a
Francia nos hicieron una foto al conjunto , eramos un nutrido
grupo y pensando en el mañana nadie me reconoceria me quite
la gorra y al dia siguiente pase al orden por este gesto..sinembargo
aún la tengo me veo y sigo siendo yo no me arrepiento de ello
son una marca para toda una existencia ,como la tuya seria
también única y donde se os ve estupendos a todos,saludos y
un fuerte abrzo , feliz semana .jr.

21 de novembro de 2024 às 02:52  
Blogger Parapeito disse...

Olá Sol.
Muito bom o seu soneto, que nos relembra uma época tão marcante da nossa história.
Na minha família, os que foram voltaram.
Mas tantos e tantos que não voltaram.
Ao ler as suas palavras lembrei-me de uma frase que li algures sobre um pai que disse ao seu filho que ia para a guerra : Prefiro um filho cobarde vivo, a um filho heroi morto.
Para mim, qualquer tipo de covardia , traição, independentemente da razão é um acto desprezível.
Gostei de saber que se podiam fritar sardinhas no capacete :)
Abraço e brisas doces ****

23 de novembro de 2024 às 09:37  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial