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sábado, 25 de setembro de 2021

Tornar-me-ei presente

                                       © SOL da Esteva - Acordar Sonhando

 


Em breve chegará o fim do dia;
Pôr-se-á o Sol no silêncio escuro.
Não sinto honras pela primazia
Deste meu finar em tempo maduro.

Deixei-me embalar na minha Vida,
Que ela era eterna em meu saber.
Chegado o meu momento de partida
Ficaram as palavras por dizer.

Verdade que os sons já não são nada,
Nem gemidos se escutam no além...
A Alma que é a Vida e nos tem

Por penhor, a seguro sossegada
Sem haver despedidas de ninguém;
Tornar-me-ei presente em alguém.

 
 
SOL da Esteva

 

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sábado, 18 de setembro de 2021

O cantar dos sons

                                     © SOL da Esteva - Acordar Sonhando


Eu não sei de mim. Não tenho jeito
Nem tenho presença no falar.
As palavras nascem com defeito
Ou falta-me a arte de as moldar.

Minha Alma sente quanto escrevo
E me é por voz no quanto eu digo.
O cantar dos sons e a quem os devo
São o que me importa, por testigo.

E, também, teu Ser escuta e vê
Que cada palavra tem seu som,
Quando em silêncio ele lê

Pensamentos de consolação          
Feitos segurança de quem crê
Que vêm de Deus e são um Dom.



SOL da Esteva

 

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sábado, 11 de setembro de 2021

Destino inacabado

                                     © SOL da Esteva - Acordar Sonhando

 

Em Amor, nem a morte marca um fim
Por não ser Amor o que se há perdido.
As divergências cassadas de mim,
Foram erros que eu tenho cometido.

As vãs contradições, por mim sentidas,
De rumores dos amores que não o são,
Como as roupagens que temos vestidas
Não tapam a nudez do coração.

As portas duma Vida sempre aberta
Jamais se cerrarão para esconder
Quão vero e nobre é o apaixonado.

Um dia, sem que o tempo esteja alerta,
Alguém abalizado irá dizer
Que este é um Destino inacabado
 
 


SOL da Esteva

 

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sábado, 4 de setembro de 2021

Povo pequeno

                                                   © SOL da Esteva - Acordar Sonhando
   
 


Não esqueçam a Alma do Mar
Como essência no gerar da Vida.
Filhos do Mar sempre irão sonhar
A Memória que não foi perdida.

Além, lagos da imensidão  
Feitos pelos Mares que nos enlaçam,
Voga a Alma presa ao coração
Para guardar os tempos que passam.

Tal orgulho, num Mar Português,
Se reflecte em Almas marinheiras                       
Que venceram todas as barreiras

Para se contar: "era uma vez"
Um Povo pequeno que se ergueu
Para desvendar o Mar e o Céu.
 
 
   
SOL da Esteva

 

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