Um dia o traidor irá morrer
Sem a glória que para si tomou.
Traiu seus pares. Jamais vou esquecer
A dor que desde aí me acompanhou.
Minha Vida perdida, na mentira
Dos Novembros em anos já passados,
Não te odeia e menos te admira
Por personagem vil dos enganados.
Não pode haver silêncio, na traição
A companheiros, Pátria e moral.
Famílias que sofreram o teu mal
Não se revêem em dar-te um perdão,
Porque não foste homem vertical
Assumindo o teu mal descomunal.
SOL da Esteva
Dentro de dias serão lembrados os acontecimentos de 16Nov1964, na Guerra do Ultramar Português, Guiné-Ilha do Cômo, por Homenagem aos Militares do PMort 912 e CCaç557, que, nessa noite, “foram massacrados", segundo a voz da Propaganda difundida na Rádio Argel (Relato na Pág 69 e seguintes do livro "A Guiné no meu tempo"- Edição Chiado Books)
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A Guiné, no meu tempo...
Etiquetas: Poesia da Vida, Poesia de intervenção, Sonetos, Traidor