Petulância
© SOL da Esteva - Acordar Sonhando
Mirando o esforço dum idoso,
Um jovem nem teria de pensar.
Poderia sentir um certo gozo
E a sua juventude demonstrar.
Mas tal não é! Somente indiferença,
Daquela que magoa e dói no peito.
...Parecem de outro mundo, de nascença,
Porque sempre a tiveram com preceito.
Achando natural esse egoísmo
Repleto de direitos sem deveres
Que os conduzirão aquele abismo
Que apenas se vislumbra na distância...
Um dia, acabar-se-ão os quereres
Sobrando só restos da petulância.
SOL da Esteva
Etiquetas: Petulância, Poesia da Vida, Sonetos