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sábado, 26 de novembro de 2022

Sempre que a gente acorda

                                                   © SOL da Esteva - Acordar Sonhando
 

O teu Amor nunca sobra
E me é bem precioso.
Sempre que sorris, desdobra
A felicidade e gozo.

Também o meu coração
Se agiganta feliz
E segreda uma Oração,
Tal como a Alma diz.

A boa felicidade,
É aquela que transborda
Sem se poder esconder.

Sentimos essa verdade
Sempre que a gente acorda
A cada amanhecer.


SOL da Esteva

 

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sábado, 19 de novembro de 2022

Benesses

                                              © SOL da Esteva - Acordar Sonhando
  


Eu serei, na minha terra,
Um pobre desconhecido,
Porque fui morto na Guerra (*)
Pela voz dum convencido.

De facto, não sei quem sou;
Mas ele sabe do mal
Que á minha Pátria causou.
Mesmo assim, em Portugal,

O tal, foi Condecorado
E boas benesses teve...
Quem, como eu, foi Soldado

Na Guerra do Ultramar,
Desde o lugar onde esteve,
Ainda anda a penar...



SOL da Esteva



(*)
Há dias foi Aniversário de acontecimentos de 16Nov1964, na Guerra do Ultramar Português, Guiné-Ilha do Cômo. O Poema liga a Notícia/Propaganda difundida na Rádio Argel cf relatado na Pág 69 e seguintes do livro "A Guiné, no meu tempo... livre para baixar em PDF, ou na Edição em papel da Chiado Books

 

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sábado, 12 de novembro de 2022

A Vida é honesta

                                            © SOL da Esteva - Acordar Sonhando

 

No dia em que nada acontecer,
Não me irei sentir desiludido.
É normal, como o melhor viver
Que acontece em vidas sem sentido.

E isso é a cura desejada
Que enche a Alma e levanta o peito.
Como passou, agora não é nada,
Mas valorizo, embora por defeito.

Sabemos que as horas são o tempo
Que acerta o tempo que nos resta.
Se não houver um qualquer contratempo

Viverei o passado que foi festa
E dele tirarei um novo alento.
Assim, acho que a Vida é honesta.


SOL da Esteva

 

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sábado, 5 de novembro de 2022

O tempo de hoje

                                                 © SOL da Esteva - Acordar Sonhando




Aos oitenta anos, meditei
No que aprendi quando criança.
Muitas vezes sei o que não sei
Porque a Vida é uma aliança.

Eu andei descalço e mal vestido
E jogava a bola que eu fiz;
Eram trapos em meia de vidro
Que faziam a vida feliz.

Como era simples esse tempo!
Quem dera poder voltar atrás.
O tempo de hoje, entretempo,

Não nos dá sabor ou satisfaz;
É como o soprar de algum vento,
Quando, de repente, se desfaz.



SOL da Esteva

 

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