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sábado, 28 de agosto de 2021

Aura nobre e reluzente

                                       © SOL da Esteva - Acordar Sonhando



Sentida verdade do caminho
Como um leito nato de ribeiro.
Factos (pouco claros), descaminho,
Ficam atolados no lameiro

Presos no luar da Lua Cheia...
Enganos vestidos de verdade
Pelos actos que o maior premeia
Por feitos de pseudo dignidade.

Haverá mais tempo, no futuro,
A somar idade tendo gente
Que não tenha a sua prescrição.  

Um dia, erguer-se-á do escuro
Nova aura nobre e reluzente
Renovando a Pátria e a Nação.


SOL da Esteva

 

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sábado, 21 de agosto de 2021

Memória

                                       © SOL da Esteva - Acordar Sonhando

 

Permaneces em meu pensamento,
Tal como meu gémeo do nascer.
És a Alma viva em meu momento
Que me fez feliz em conhecer.

Juntos, os cordões umbilicais
Dos caminhos que ambos cruzamos
Com dores, medos e ânsias tais,
Que amigos/irmãos nos tornamos.

Foi a guerra (não a paz) que fez
A imensa Obra de amizade
Que se tornou Memória gravada

Com a paisagem do Cantanhez.
Das lembranças, quase sem idade,
Resta a velhice quase acabada.


SOL da Esteva 

 

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sábado, 14 de agosto de 2021

Pesadelo

                                         © SOL da Esteva - Acordar Sonhando

 
 

Este é o mal que já abrange o Mundo
Para ser marco, para ser lembrança.
Tempos virão com nova confiança
A condenar este erro tão profundo.

Antes, deve saber-se do autor
Dos ideais em mente tão perversa
E de motivação vil e dispersa
No semear do medo e do pavor.
 
Quem pode assumir tal pesadelo
E ser maldito na humanidade?
Não creio que o tal se tenha em pé.

A ordem teve início num modelo
De extermínio e cumplicidade
De quem não teve Amor e não tem Fé.


 
SOL da Esteva

 

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sábado, 7 de agosto de 2021

Dor

                                       © SOL da Esteva - Acordar Sonhando
   
 
 
 
Sempre que a dor física atormenta  
E me martiriza ou desperta,             
É porque a tal dor se alimenta
Dessa outra porta sempre aberta.

Não será na morte o fim de tudo
Porque o que muda é o estado.
Para uns a Alma é um escudo;
Para os demais é o fim dum fado.

Quando os milagres acontecem,
Como se ouve e lê a cada passo,
Os que são presentes não esquecem

E aqueles que o tempo vai esfumando
Ficam sombras presas ao regaço
Sem acarinhar quem vai chorando.
 
 
   
SOL da Esteva

 

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