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sábado, 19 de novembro de 2022

Benesses

                                              © SOL da Esteva - Acordar Sonhando
  


Eu serei, na minha terra,
Um pobre desconhecido,
Porque fui morto na Guerra (*)
Pela voz dum convencido.

De facto, não sei quem sou;
Mas ele sabe do mal
Que á minha Pátria causou.
Mesmo assim, em Portugal,

O tal, foi Condecorado
E boas benesses teve...
Quem, como eu, foi Soldado

Na Guerra do Ultramar,
Desde o lugar onde esteve,
Ainda anda a penar...



SOL da Esteva



(*)
Há dias foi Aniversário de acontecimentos de 16Nov1964, na Guerra do Ultramar Português, Guiné-Ilha do Cômo. O Poema liga a Notícia/Propaganda difundida na Rádio Argel cf relatado na Pág 69 e seguintes do livro "A Guiné, no meu tempo... livre para baixar em PDF, ou na Edição em papel da Chiado Books

 

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18 Comentários:

Blogger - R y k @ r d o - disse...

Não fui ao ultramar. Tenho familiares que estiveram lá. Uns contam maravilhas. Outros contam tristezas. Enfim...
Belo poema
.
Cumprimentos poéticos… (14 anos)
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.

19 de novembro de 2022 às 08:20  
Blogger Olinda Melo disse...

Bom dia, Sol da Esteva
Tempos difíceis esses que deixaram a sua marca em todos,
sejam combatentes ou familiares. Infelizmente, nem sempre
os acontecimentos são vistos ou interpretados com os mesmos
olhos. São feridas que demoram a sarar e o pior é que ainda
não se fala delas abertamente na sociedade.
Desejo-lhe um bom fim-de-semana.
Abraço
Olinda

19 de novembro de 2022 às 09:09  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Gostei muito do seu poema. Parabéns :))
.
Atenção:-🍾 Hoje deveria ser feriado Nacional... 🥂
.
Beijos
Bom fim de semana

19 de novembro de 2022 às 16:14  
Blogger madrugadas disse...

A história repete-se. Os maus são condecorados enquanto os demais são esquecidos suportando ainda o peso das suas enfermidades, fruto das batalhas, da fome e das bombas.

19 de novembro de 2022 às 19:05  
Blogger Loiva disse...

Olá Sol da Esteva!
A história tem grandes heróis.
Muito não são conhecidos. Mas nem por isso menos importantes.
Tenha uma semana iluminada
Abraços Loiva

19 de novembro de 2022 às 22:36  
Blogger J.P. Alexander disse...

Profundo poema de una realidad tan dura. Te mando un beso.

20 de novembro de 2022 às 01:56  
Blogger Tais Luso de Carvalho disse...

Coisa terrível é uma guerra, meu amigo Sol, aliás, dizer terrível é pouco, é nada!
É uma desumanidade mesclada com terror, com loucura, com psicopatias de todos os gêneros. E dizer que hoje assistimos uma guerra pela televisão, aquela doença lá...incompreensível...Jamais imaginei.
Seu poema é triste, as lembranças, as cicatrizes que ficam são verdadeiros pesadelos. Brutais.
Poema que emociona, querido poeta. Mas, esse é o mundo que construíram e ficará para as próximas gerações, e não tenho dúvidas que a maldade jamais deixará esse mundo. Nunca pensei que uma guerra fosse televisionada, eu nunca imaginei ver tal coisa hoje.
Beijo, um bom domingo!

20 de novembro de 2022 às 02:09  
Blogger Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Amigo Sol de Esteva,
Seu texto é reflexivo e prefiro
absorver a escrever a respeito.
Desejo um domingo de paz
e tranquilidade.
Bjins e Abraço
CatiahoAlc./Reflexod'Alma

20 de novembro de 2022 às 12:38  
Blogger Mor Düşler Kitaplığı disse...

impressive poem. thanks for sharing. Have a good week :)

20 de novembro de 2022 às 19:03  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Profundo, sentido e belo soneto.
Boa semana
Beijinhos

21 de novembro de 2022 às 11:31  
Blogger Jaime Portela disse...

Os soldados dão o corpo ao manifesto mas raramente são condecorados...
E a guerra colonial não foi exceção.
Magnífico soneto. Os meus aplausos.
Boa semana, caro Oliveira.
Um abraço.

21 de novembro de 2022 às 15:14  
Blogger stella disse...

Ninguna guerra debería existir, solo trae dolor, hambre y pérdidas...
tu poema está en plena vigencia con las guerras que existen aún en el mundo
Un abrazo Sol de Esteva

21 de novembro de 2022 às 18:32  
Blogger Jose Ramon Santana Vazquez disse...

soneto lleno de reflexiones donde el poeta expresa la lucha en ultramar como soldado y los hechos a los que después se vio envuelto , amargura y tristes recuerdos ...un bello soneto Sol De Esteva poeta donde los avatares de la vida se vuelven palabras y poesia , feliz semana Sol De Esteva, un fuerte abrazo , tu amigo . jr.

22 de novembro de 2022 às 16:35  
Blogger SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Na tua guerra, soldado,
Fostes herói feito um santo
Que padeceu, entretanto
Teu moral viu-se elevado.

Um ser que é condecorado
Sem merecer lhe dói tanto
Que deve sorrir no pranto
E chorar muito calado.

O importante a um ser
É, apenas, merecer
Para estar consigo em paz.

Não merecer e obter
É desprezar o prazer
Por falsa glória e fugaz.

Belíssimo soneto em sextilha. Parabéns! Gosto desses versos assim como em trovas ao gosto popular. Abraço fraterno, amigo. Laerte.

23 de novembro de 2022 às 13:22  
Blogger Fá menor disse...

Os pequenos são quase sempre injustiçados.

Belo poema!

Beijinhos, amigo Sol da Esteva!

24 de novembro de 2022 às 19:36  
Blogger CÉU disse...

Olá, meu amigo!

A guerra do Ultramar marcou tanto homem e família, mas creio que o Sol da Esteva não foi dos mais prejudicados.
Já não podemos voltar com a História atrás. Está vivo e isso é o que importa.

Beijos e saúde.

24 de novembro de 2022 às 23:36  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Bom dia de sábado, amigo Sol da Esteva!
Estive visitando o monumento a Ultramar.
Parabéns pelo poema de recordação!
Serviu à pátria e está de cabeça erguida.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos

26 de novembro de 2022 às 09:25  
Blogger Parapeito disse...

Tantos heróis em campas desconhecidas.
Tantos que sobreviveram mas não vivem...
O horror da guerra que tantos e tantos trazem colados na pele...
Deixo abraço e brisas doces **

4 de dezembro de 2022 às 21:39  

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