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sábado, 5 de novembro de 2022

O tempo de hoje

                                                 © SOL da Esteva - Acordar Sonhando




Aos oitenta anos, meditei
No que aprendi quando criança.
Muitas vezes sei o que não sei
Porque a Vida é uma aliança.

Eu andei descalço e mal vestido
E jogava a bola que eu fiz;
Eram trapos em meia de vidro
Que faziam a vida feliz.

Como era simples esse tempo!
Quem dera poder voltar atrás.
O tempo de hoje, entretempo,

Não nos dá sabor ou satisfaz;
É como o soprar de algum vento,
Quando, de repente, se desfaz.



SOL da Esteva

 

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21 Comentários:

Blogger chica disse...

Lindo demais te ler e lembrar daquele tempo tão legal e de simplicidade! Adorava essas bolas de meias... Belas lembranças! abraços, ótimo fds! chica

5 de novembro de 2022 às 10:02  
Blogger Mujer de Negro disse...

Bonitos recuerdos serenos
Un abrazo SOL

5 de novembro de 2022 às 10:46  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Num poema expressou belas e saudáveis memórias! Amei :)
.
Tentarei guiar o coração irrequieto
.
Beijo.
Bom fim de semana.

5 de novembro de 2022 às 14:29  
Blogger - R y k @ r d o - disse...

Também joguei com muitas bolas de trapos- muitas vezes feitas de mais cheias de trapos velhos que eu furtava de espantalhos que existiam nos campos. Eu nasci e vivi no campo
Poema encantador. Fez-me recordar a minha infância.
.
Feliz fim de semana. Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.

5 de novembro de 2022 às 14:32  
Blogger Manuel Veiga disse...

um soneto muito belo. o soneto é ma forma superior de poesia.

um abraço, caro amigo

5 de novembro de 2022 às 18:05  
Blogger Loiva disse...

Olá Sol da Esteva!
Lindas memórias, com carregadas de saudades.
Tenha uma semana repleta de luz
abraços Loiva

5 de novembro de 2022 às 18:58  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Olá, amigo Sol da Esteva!
Éramos puros infantes que nos satisfazíamos com muito pouco... E éramos muito felizes.
Lindíssimo poema!
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos de paz

5 de novembro de 2022 às 19:27  
Blogger Sinval Santos da Silveira disse...

Poeta, SOL DA ESTEVA !
Sei o que sentes. Também vivenciei
aqueles tempos, hoje presentes em
minhas lembranças...
Sinto muita saudade !
Grato por aviva-las;
Parabéns, um feliz final de semana e
um fraternal abraço, aqui do Brasil !
Sinval.

5 de novembro de 2022 às 20:33  
Blogger Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

5 de novembro de 2022 às 21:02  
Blogger Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Amigo Sol de Esteva,
Eram outros tempos,
eu também tive uma infância
cercada de simplicidade e tenho ótimas recordações.
Porém hoje vejo crianças e jovens
cercados de conforto e outras regalias
porém são insatisfeitos, estressados
e insaciáveis.
Adorei seus lindos versos.
Bjins de gratidão0 e de
bom fim de semana.
CatiahoAlc./Reflexod'Alma

5 de novembro de 2022 às 21:08  
Blogger J.P. Alexander disse...

Bello y melancólico poema. Es triste sentir que todo se derrumba . Te mando un beso.

6 de novembro de 2022 às 02:00  
Blogger Mum disse...

Saudades desse tempo!! Com pouco estávamos felizes...Hoje com muito mais ,ninguém fica feliz!! Como são difíceis estes tempos modernos!!! XXXX

6 de novembro de 2022 às 10:57  
Blogger Jaime Portela disse...

Havia bolas de trapos muito bem feitas...
Excelente soneto, os meus aplausos.
Boa semana, caro amigo Oliveira.
Abraço.

7 de novembro de 2022 às 12:59  
Blogger Olinda Melo disse...

Os tempos da infância são mágicos. As nossas
lembrança vêm coroadas de cheiros, de sabores,
inesquecíveis. Não esqueço o café com leite da
minha avó. E volta e meia, meia volta, sinto esse
aroma e vêm as saudades.
A bola de trapo, a boneca de tecido, que agora
está tão na moda como artesanato de quase luxo,
e outras coisas simples! Tudo nos invade de emoção.
Belo soneto, meu amigo Sol da Esteva.
Abraço
Olinda

7 de novembro de 2022 às 14:04  
Blogger madrugadas disse...

Poesia encantadora que nos faz reviver a nossa infância e nos alimenta de recordações que nos construíram como homens e mulheres do nosso tempo.
Agradeço-lhe estes momentos deliciosos que os ventos não removem.

8 de novembro de 2022 às 06:49  
Blogger Loiva disse...

Olá Solda Esteva!
passando para lhe desejar uma semana iluminada
Abraços Loiva

9 de novembro de 2022 às 18:53  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Como eram simples e felizes os tempos de criança, quanta saudade guardo no coração.
Nostálgico e belíssimo soneto.
Beijinhos

9 de novembro de 2022 às 19:02  
Blogger Jose Ramon Santana Vazquez disse...

--- O tempo de hoje ---

--- quen dera poder volver atás
o tempo de hoje entretempo ---

en un bellos soneto del poeta Sol da Esteva nos traslada a su vida pasada que recuerda con gran añoranza fortaleza y espiritu para enseguida sus versos devolvernos al tiempo actual donde la meditación , el pensamiento abierto y la realidad donde se haya se ve a recomponer el arbolado de su paso por ella...una luz de ideas en tan breve espacio que nos da con gran maestria y bondad ...gracias mi querido amigo poeta Sol da Esteva , feliz semana y un fuerte abrazo , tuyo siempre .jr.

9 de novembro de 2022 às 23:21  
Blogger Fá menor disse...

Lindo poema saído do coração!
Os tempos são muito diferentes do que eram, com tudo o que traz de bom e de mau.

Beijinhos e tudo de bom!

10 de novembro de 2022 às 12:25  
Blogger Vicky Cahyagi disse...

Great article. Warm greetings from Indonesia

12 de novembro de 2022 às 02:55  
Blogger Parapeito disse...

Tão bonito e nostálgico.
Outros tempos, outros viveres.
Lembrei me das palmadas que levava da minha mãe, por lhe "surrupiar" meias para dar aos miúdos e assim poder jogar à bola com eles.
Mas a vida é assim...pula e avança, se bem que as memórias ficam "estacionadas" na garagem do coração.
Abraço e brisas doces `**

16 de novembro de 2022 às 10:22  

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