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sábado, 30 de junho de 2018

O sonho em que medito




Quero-te
Como no primeiro dia,
Que foi nascimento
E também minha ilusão.

Eu não soube guardar
A alegria
No êxtase da adoração.

Perdi-te!...
…Continuo a amar-te.
Disse-te do meu Amor
E soubeste compreender
Partilhando esse sabor, 
Entrega e doação…

Selamos, num beijo,
O juramento comum
Livremente aceite e dito.

Agora, sinto-me só
Num casulo de Amor
E por companhia 
A dor
E o sonho em que medito.


SOL da Esteva

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sábado, 23 de junho de 2018

Amor sem igual



 

Sofro humilhação!...

Sintas na tua carne
Como sofri.

A verdade,
A tua,
Não a apregoas na rua
E não a revelas de ti.

Fazes doer
Lançando fora
Tudo o que não senti,
Fosse Amor ou querer.

Amor, é doçura
Que alegra qualquer loucura
Do outro Ser,
Sem mais retribuição.

Amor, não é sofrimento.
É alimento
Na doação com paixão.
Amor é querer,
É sentir sincronizado
O bater do coração.

Triste, é o egoísmo
Que por própria devoção
Cria espinhos no caminho
De quem vive esse sonho.

Dorido, por tanto mal,
Com submissão

Te seguirei como um cão
Num Amor sem igual.


SOL da Esteva

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sábado, 16 de junho de 2018

Não posso...




Não quero escrever
De amor ou de tristeza,
Ódio ou saudade,
Alegria de viver...

Não posso escrever

Como vai a gente,
Porque a Poesia
É fruto de quem a sente
E tem seu modo de ver,

Metas e destinos...

Não se pode criar
Ou escrever
Com indiferença.

Não sei dizer
E desconhecer              
Que, cá dentro,
A fúria dum vulcão,
Convulso, tenso ou revolto
Suporta um coração
E o cérebro com que penso...

Não posso! Não posso.

Não posso escrever loucura,
Como a sinto ou leio.
Correria, neste meio,
O risco fácil e inútil
De não me ver compreendido
E ser vaiado
Pela cara que não tenho:
Incoerência ou desdenho,
Aferidos pela gente.

Oh, dor que vestes a Alma,
Inunda, afoga o sentir...


Morte, como te desejo
E ao teu beijo
Que um dia há-de vir.

Não posso escrever mais!
Não posso,
É demais!...


SOL da Esteva

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sábado, 9 de junho de 2018

Se algum dia morreres

                                        

Se algum dia morreres, matei-te!

Morre metade de mim
Nesse desespero
De não saber viver
Uma imensa solidão.

Se algum dia morreres,
Eu vou sentir-me
Adentro do coração
Que morre nesse momento;
Terei meus olhos furados,
Os dias serão mais negros
E cairei aos bocados
Da lepra que me devora
E a morte que namora
Num estranho ritual...

Não haverá razão
A sobrepor-se ao coração.


Nada, nem ninguém,
Poderá ser arvorada
De Justiça descarada
Do que sinto por alguém.

Se algum dia morreres,
Sabe,
Eu morro também!


SOL da Esteva

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sábado, 2 de junho de 2018

Presas do nada




Corre, no Céu, a nuvem apressada,
Foge do vento e da solidão.
No seu caminho o Sol se encobre,
Escurece o dia
E deixa a paisagem sombria.

A tristeza se apossa do coração,
A Alma enegrece 

De grande melancolia
E padece
Chorando amargurada.


Vazia,
Porque nada se alumia,
A Terra e a gente
Tornaram-se presas do nada.


SOL da Esteva

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