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sábado, 2 de junho de 2018

Presas do nada




Corre, no Céu, a nuvem apressada,
Foge do vento e da solidão.
No seu caminho o Sol se encobre,
Escurece o dia
E deixa a paisagem sombria.

A tristeza se apossa do coração,
A Alma enegrece 

De grande melancolia
E padece
Chorando amargurada.


Vazia,
Porque nada se alumia,
A Terra e a gente
Tornaram-se presas do nada.


SOL da Esteva

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18 Comentários:

Blogger Larissa Santos disse...

Bom dia. Parabéns pelo poema:))

Hoje:- Sou o bago adocicado que tu beijas.

Bjos
Votos de um óptimo Sábado.

2 de junho de 2018 às 11:06  
Blogger Olinda Melo disse...

Bom dia, Sol da Esteva

Paro muitas vezes a admirar a destreza das nuvens que ora encobrem o Sol ora se afastam para ele poder brilhar. Geralmente é Sol de pouca dura pois elas, as nuvens, parecem estar com vontade de persistir nessa brincadeira, voltando e voltando...

Assim também na vida temos momentos cinzentos que, por vezes, persistem e fazem-nos ver a vida, também, cinzenta. E como bem diz:

A tristeza se apossa do coração,
A Alma enegrece
De grande melancolia
E padece
Chorando amargurada.

Uma prisão de que nos queremos soltar e nem sempre encontramos força para tal.

Um belo poema, meu amigo, a iluminar este dia que, por sinal, apresenta-se cinzento.

Abraço

Olinda

2 de junho de 2018 às 11:28  
Blogger Célia disse...

As nuvens sempre nos encobrem e denudam certas imagens mentais que devemos aceitar, dialogar com as mesmas e superá-las ou aconchegá-las. Jamais uma prisão. Apenas momentos de discernimento.
Abraço.

2 de junho de 2018 às 19:39  
Blogger Majo Dutra disse...

«Eu canto porque o instante existe...»
Nós, os portugueses, somos muito sensíveis
à falta de sol... esmorecemos facilmente...
Foi-me firmado por um médico alemão amigo.
Assim... poetou um sentimento muito luso.
Abraço, Sol Amigo
~~~~

3 de junho de 2018 às 20:50  
Blogger Majo Dutra disse...

CORRIJO - ''foi-me afirmado por...''

3 de junho de 2018 às 20:51  
Blogger Lua Singular disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

3 de junho de 2018 às 20:54  
Blogger Lua Singular disse...

Nós somos um nada nesse mundo, sob os céus, sob nuvens. Somos espectros de gente que povoa a Terra e morre, logo outros vêm.
Pra mim aqui na Terra é o inferno e depois de purificados não iremos para o céu, mas um lindo lugar onde não haverá choro, só felicidade e os maus virarão pó.
Estou doente.
Beijos

3 de junho de 2018 às 21:01  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Tal como as nuvens darão lugar ao sol, também um dia a tristeza irá dar lugar à alegria.
Nostálgico e maravilhoso poema.
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco

3 de junho de 2018 às 21:28  
Blogger CÉU disse...

Olá, meu querido amigo!

Grata pela sua vista e gentis palavras.

Sem dúvida que a ausência de sol nos entristece e ficamos mais tristes e desorientados do k as nuvens, k deambulam no firmamento.

A solidão, se já existe, agudiza-se ainda mais e sentimo-nos como que retidos num laço forte, que parece não desfazer-se.

Tenhamos esperança, pke nada é igual para sempre e como diz a canção: "todo o mundo é composto de mudança".
Que venham novos tempos, novos sentires.

um beijo com imensa estima.

3 de junho de 2018 às 21:45  
Blogger Zilani Célia disse...

OI SOL!
DIAS COM NUVENS CARREGADAS, NOS ENTRISTECEM MAS, DEVEMOS TER EM MENTE QUE AMANHÃ, O SOL VOLTARÁ, ELE SEMPRE VOLTA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

3 de junho de 2018 às 22:56  
Blogger madrugadas disse...

Beleza de palavras e pensamento que se conjugam na formação de tão belos poemas.

4 de junho de 2018 às 09:27  
Blogger Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Sublime!

Boa semana.

Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk

4 de junho de 2018 às 10:51  
Blogger Lua Singular disse...

Sol, a beleza facial não vale nada, eu tenho 70 anos não tenho nenhuma ruga nem no rosto e nem no pescoço. De que adianta.Devido a greve comecei hoje, tardiamente um tratamento, pois estava a um palmo para um A V C e entraria em óbito.Gastei 5600 reais, pois plano aqui não vale nada. Pago 3 planos de saúde.
A beleza murcha , temos que deixar aos mais jovens adjetivos de honestidade, descência, ombridade, dignidade, etc...
Lindo dia
Beijos
Lua Singular

4 de junho de 2018 às 17:37  
Blogger Mariazita disse...

Olá, SOL
Um certo desencanto ressalta dos teus versos.
Penso que todos nós andamos carentes de sol, a que o clima deste "jardim da Europa à beira-mar plantado" nos tinha habituado...
Eu confesso que sinto muito a falta do sol, torno-me nostálgica e até triste.
Mas... atrás dum dia outro dia vem... e temos que esperar por tempos melhores.

Votos de uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

4 de junho de 2018 às 19:16  
Anonymous Arte & Emoções disse...

Prisão necessária à vida quando o nada contracena com o tudo. Belo poema amigo!

Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.

Furtado

5 de junho de 2018 às 03:06  
Blogger Fá menor disse...

O sol é vida. A ausência de sol inunda tudo de escuridão. E toda a vida se ressente. Saibamos, por isso, fazer sol no nosso interior e ele nunca nos abandonará.

Beijinhos.

7 de junho de 2018 às 16:20  
Blogger Jaime Portela disse...

As nuvens não são nada boas...
Magnífico poema, parabéns pela inspiração.
Bom fim de semana, caro amigo.
Um abraço.

8 de junho de 2018 às 19:20  
Blogger A Casa Madeira disse...

Já dizia um poeta dias cinzentos ou de chuva são tão
bonitos quanto os dias de sol. Tudo é a maneira como
vemos.
Belo poema.

8 de junho de 2018 às 20:46  

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