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sábado, 1 de novembro de 2025

Com Amor

 

Saber dizer e ouvir
Quanto nos dizem também,
É a Arte de sentir
Nesta Alma que nos tem.

Moderar, com harmonia,
Quanto vem e aparece,
Como o nascer o dia
Vem da Paz que nos merece.

Vive a vida com sabor,
Nem salgada nem insossa 
Mas que nos dê o prazer 

De ser feita com Amor,
Macia, sem casca grossa,
Como a devemos viver.
 

SOL da Esteva

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sábado, 25 de outubro de 2025

Poente

 

Comenta, Amigo, todo o teu sentir 
E desabafa as mágoas ou ofensas.
A vida preenchida de querenças
Não satisfaz, de todo, o teu porvir.

Mas crê que outros "eus" sofrem assim, 
Em tudo semelhante ao que já tens.
Recorda o teu passado de "ninguéns",
Repousa o teu pesar num tal jardim. 

As Memórias florescerão na hora              
Onde a glória se esvai, como sabemos;
Sòmente a mágoa, que ninguém adora,

Parece teimar em estar presente, 
Entrelaçada em tudo o que já temos,
Até nos esvairmos no poente.


SOL da Esteva

 

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sábado, 18 de outubro de 2025

Interpretando


 

Amanhã, é o além
Onde eu espero chegar.
É lá que o destino tem
O poder de abraçar.

Seja noite ou seja dia
Ele fará o que deve.
Em mim, morou alegria 
Dita tal como se escreve 

E deixo dito por cá.
Não sei se um dia haverá
Alguém a quem o saber

Possa abrir os meus escritos,
Interpretando os meus gritos
Que não se irão esquecer.


SOL da Esteva

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sábado, 11 de outubro de 2025

Um punho de areia


 

Manter viva a alma inteira
Num pensamento bem forte,
Faz subir qualquer ladeira 
Sem temer a pouca sorte.

Somos um Povo sereno
Para as agruras que temos.
O bem-estar é pequeno
E grande se o não vemos.

A consciência rareia
Entre a gente que nos manda.
É como um punho de areia

Que se esvai, mesmo apertada.
Mas quando a sorte desanda,
Não há ninguém. Não há nada.

 
SOL da Esteva

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sábado, 4 de outubro de 2025

Patriota


 

Hoje, é tempo de poucas surpresas
Por serem raros os Homens reais;
Os que existem, não têm certezas
Porque á vida e honra são leais.

Há os que são notados na História, 
Porque foram Guias da verdade, 
Espelhando, para nossa glória,
Feitos de valor e lealdade. 

Mas quando um traidor é perdoado,
É porque a justiça se enganou.
Mas se o acto, sim, for apagado,

A alguém igual interessou.
Patriota, deve ser notado 
Pela Grã Nação que o gerou.


SOL da Esteva

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sábado, 27 de setembro de 2025

Sou alguém!


 

Tenho muitas saudades de abraços,
Dos que me murmuram seus segredos  
Com palavras sábias e compassos
Que sempre arredaram os meus medos.

Sou seguro, que em tempo certo
Os murmúrios serão os meus guias.
Não sei se irei longe… ou bem perto,
No tempo que ditará meus dias.

Não posso medir o sentimento
No silêncio assim reconfortante;
Mas sei que acaba a cada instante

E reinicia num momento
Elevando a Alma que me tem;
Porque é só minha, sou alguém!
 

SOL da Esteva

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sábado, 20 de setembro de 2025

É bom sonhar


 

Sonhos, são auroras boreais  
Que pairam nos céus do nosso sono.
Quando os sonhos são reais,
Da riqueza já se é o dono.

Os sonhos, condensam o desejo 
De tornar palpável o sentir,
De fazer fazer, só com um beijo,
O bem necessário ao porvir.

Como é bom sonhar, mesmo acordado!...
As horas parecem não ter fim 
E os olhos só buscam o recado

De quem sempre está connosco em pleno.
Não sei o que quero para mim.
...Ao meu par, Senhor, torna-o sereno. 
 

SOL da Esteva

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sábado, 13 de setembro de 2025

Fica assente

 

 

Um Poema, entendido
Tal como sinto e escrevo, 
E útil no seu sentido
E até terá relevo.

Mas, gostar de Poesia
Sem sentir o que ela diz,
Não dá prazer, alegria,
Ou qualquer sabor feliz...

Um bom compasso acertado,
Conduz-nos, em ritmo certo,
Mas nunca para o deserto...

Haja bom senso e cuidado
Deixando escrito o que sente,
Que me é grado e fica assente.
 


SOL da Esteva

 

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sábado, 6 de setembro de 2025

...Só amigos cá ficaram!

 

Se hoje me fosse embora,
Não lembraria o passado 
Porque os tempos de outrora
Foram passando ao meu lado.

Nunca, na vida, terei
A certeza assegurada,
Porque o que eu saberei  
É que dela não sei nada.

Perdão, eu peço por isso,
Numa ignorância evidente.
Eu não serei tão diferente

E nem sequer insubmisso
Com quantos me rodearam.
...Só amigos cá ficaram! 
 

SOL da Esteva  

 

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sábado, 30 de agosto de 2025

Tempo manso


 

Dizem haver horas mortas
Quando o silêncio é vivo.
As coisas que foram tortas
São, no bulício, castigo.

Pairem silêncios no ar,
Para que me encaminhe 
No desejo de voar
Sem ruído que amesquinhe.

A vivência sossegada,
Deixa marcas nos seus passos
E nunca é apagada.

Quisera um tempo manso,
Solene nos seus compassos,
Trazendo vida e descanso.


SOL da Esteva

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sábado, 23 de agosto de 2025

Doce poente


 

É o futuro apressado
Que nos conturba o presente,
Por não sabermos se mente
Ou se irá passar ao lado

Por um caminho diferente.
Sendo este o nosso fado,
Ser-nos-ia afortunado,
Confrontar-nos, frente a frente,

Numa conversa leal
Que deixasse, finalmente,
Que a hora (que é fatal)

Perturbasse cegamente
O nosso estado real 
Feito um doce poente. 



SOL da Esteva

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sábado, 16 de agosto de 2025

Hora Amiga


 

É tempo de se viver​ 
Sem o momento esquecido​. 
Isso nos fará perder​ 
Quanto nos haja afligido.

É no tempo que escasseia 
Que se alimenta o pensar.
O não entrar nessa teia,
Cria ​um doce bem-estar.

Por isso, que o tempo siga
O seu percurso normal,
Sem ​esperar​ que​ nos diga:
 
Outrora não era igual!...
Pois! Em cada hora amiga
​Há uma vida especial.



SOL da Esteva

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