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sábado, 26 de abril de 2025

Penaliza-me ver


 

Tudo lhes vale, afinal,
Para manter o lugar...
Honestos, em Portugal,
Nem dá para acreditar.


São as amplas liberdades
A reger os pensamentos
No poder e nas vaidades.
Não nos restam mais alentos.

Penaliza-me ver gente
Posta em bicos dos pés
A prometer nova vida;

A verdade, é diferente.
Portugal, de lés a lés,
Não lhes deve dar guarida.
 


SOL da Esteva

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sábado, 19 de abril de 2025

A Verdade


 

Os relatos dos espertos,
Que fingem no seu labor,
Enganam os que estão certos,   
Dizendo que hoje é melhor.

Porque tudo vale em vida,
Cada um pensa que sabe
Que a História é esquecida;
Mas nada há que a trave.

A Verdade, é um Bem
Que sempre vem ao de cima,
Mesmo quando é demorada.

Não haverá mais ninguém
Com apoio ou estima
Da gente desagradada.

 
SOL da Esteva

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sábado, 12 de abril de 2025

Quimera

 

O perfume, é toda a nossa vida 
Nas palavras que vocalizamos.
A Alma, por vezes esquecida,
Não elegeu aquilo que sonhamos.

Temos essa voz sempre a tocar,
Como se fora o sino duma Igreja,
Tão só e apenas a lembrar
Que o tempo nunca nos sobeja.

Tivemos a nossa Primavera
E Outono depois do Verão.
É possível viver-se a quimera

De estar na última Estação
Conhecendo quanto nos espera,
Só para manter a tradição.


SOL da Esteva

 

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sábado, 5 de abril de 2025

Quando a Alma se esquiva

 

 

Finalmente, as celebrações
Do tempo que passa ou que passou.
Haja festa rija e ovações
A somar ao tempo que sobrou.

Tempo de alegrar os corações,
Abordar os sonhos e os feitos
E deixar seguir as ilusões
Porque o tempo, em si, não tem defeitos.

Abracemos quanto nós vivemos
E guardemos por memória viva
O que nos é grado e conhecemos.

Seja dia ou noite, tudo é glória,
Mesmo quando a Alma se esquiva
Da vida que fez a nossa história.


SOL da Esteva

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sábado, 29 de março de 2025

O tempo que nos resta


 

O tempo, é rotineiro
Porquanto retira alento
Ao que foi amor primeiro,
Deixando o tempo sem tempo.

Parece que o passado
É tempo de outra gente,
Mas que nos tem assolado
Sem nunca olhar de frente.

Os olhos que o tempo tem,
São os mesmos que nos viram
E que, sem tempo, seguiram

O nosso Amor por alguém.
Ah! o tempo que nos resta,
Seguramente, é de festa!...



SOL da Esteva

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sábado, 22 de março de 2025

O Amor virá

 

Tudo faço para seres feliz
Sem pedir qualquer retribuição.
A tristeza, é-me por Juiz
E o cansaço me traz aflição.

Eu queria a vara da justiça
Para a exercer como é devida.
Nada do que há se desperdiça
Porque tu me és muito querida.

Não deixes que o tempo tudo leve
Ou que o vento norte te enregele.
Solta as folhas velhas do Inverno,

Sepulta-as debaixo da neve...
O Amor virá á flor da pele,
Porque esse bem é-nos eterno.
 

SOL da Esteva

 

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sábado, 15 de março de 2025

Dores


 

A dor, é-me tão familiar,
Que me presenteia cada hora.
A dor, que não cede se chorar,
É fiel e não se vai embora.

Desejável, no melhor da gente,
Paciência e encher de Alma.                 
Não será remédio permanente
Mas, ainda bem, que a dor acalma.

Sermão? Aceita quem não sofre.
Palavras, precisam de um leito
Pelas acções guardadas em cofre.

Se também sofres, fiel companheiro,
Não creias em tudo a preceito:
Nas dores, nada vale o dinheiro.



SOL da Esteva

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sábado, 8 de março de 2025

Caminho

 

Tenho dito muitas vezes,
Que o destino é uma obra
Que nos traz alguns revezes
E também muito de sobra.

Sobram obras que deixamos,
Gestos de Amor e bondade.
Amizades, cultivamos  
Com sementes de verdade.

Desde menino que vejo
O destino em meu caminho
E nele ponho o desejo

De não caminhar sozinho.
Vem comigo. É teu ensejo!
Vive a Vida de mansinho.


 

SOL da Esteva
 

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sábado, 1 de março de 2025

Símbolos de Amor


 

Eu não quero as rosas desfolhadas
Mesmo no passar da procissão.
Rosas, são-me flores apreciadas
E o seu perfume devoção.

Me despertam os amores guardados
Acordando as ternas lembranças...
Assim, não as quero aos bocados,
Desfolhadas, murchas, sem heranças...

Rosas, são meus símbolos de Amor,
Do mais vero que me toma a Alma.
Logo, a sua vida, o seu perfume,

Tornam-se no meu maior fulgor
Que me entretece e me acalma
Ao me entrelaçar com o seu lume.

 
SOL da Esteva

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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Egoísmos


 

Tive o gozo de brincar
Enquanto era criança.
Depois, foi só trabalhar
Com o foco na esperança

De um dia ser alguém
Consciente do dever.
Já não encontro ninguém
Com pensamentos de ser

Exemplo que alimente
A vontade de ser recto!
O que vejo, são egoísmos

A ocupar muita gente.
Na verdade, (sou directo)
A gente só busca abismos...


SOL da Esteva

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sábado, 15 de fevereiro de 2025

Minha Oração


 

Os modos de falar, ou de dizer,
Só fazem com que sinta tanta dor,
Da tal que não nos deixa esquecer
As falas que eram ditas com Amor.

Muitas vezes, encontro a solidão
Como refúgio e nela me abrigo,
Escutando o bater do coração
Que é, no sofrimento, o meu testigo.

No meio de aflições que atormentam,
Encontro alguns momentos de sossego
Para me entregar á Meditação.

Se acontecem coisas que apoquentam,
Faço o meu Retiro com apego
Tornando-o por minha Oração.


SOL da Esteva

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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Ter amor de amar


 

Iguais, nem se medem nem comparam
Por valores e Obras tão diferentes.
Desempenhos que não se geraram
Serão provas pouco inteligentes.

Porém, igualdades pela roupa
Que dá aparência... O orgulhoso
Quando algo faz, na obra poupa,
Para se espelhar e sentir gozo.

Orgulho, é ter amor de amar,
Dedicado a quem é só pobreza
E nada mais tem que a sua vida.

Encontrar alguém que saiba estar
Exercendo, pleno de nobreza,
O tal, não terá vida esquecida.

 
SOL da Esteva

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sábado, 1 de fevereiro de 2025

A Minha queixa


 

Eu serei, na minha terra,
Um simples desconhecido
Por engano cometido
Por um desertor da guerra.

Os ladrões roubam a vida,
Da vida que ainda existe.
Apenas me sinto triste
Com a Justiça perdida.

Louvam-se baixos valores
Sem respeitar sofrimentos
De quem serviu sem favores.

Assim, a Vida me deixa
Apenas com pensamentos...
Será esta a minha queixa.


SOL da Esteva

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sábado, 25 de janeiro de 2025

Meu celeiro

 

As palavras que me dizem,
Recebem sempre um sorriso,
Mesmo quando contradizem
Tristes faltas de juízo.

Palavras? São o que são
Quando sentidas e belas.
Ditadas, do coração,
Ultrapassam as janelas

E se vão no horizonte...
Elas serão minha fonte
A jorrar o tempo inteiro

Vindo a sede mitigar.
Assim, eu fico a sonhar
E a encher o meu celeiro.


SOL da Esteva

 

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