Quem trai a Pátria e companheiros, Não terá, na vida, algum perdão. ...Mas temos regentes traiçoeiros Ignorando a História da Nação,
Que apagam os actos do passado Exaltando outros diferentes: Criam um traidor condecorado... Haja choro e ranger de dentes!
E chora, a minha Pátria amada, Da justiça cega, ultrajante, Feita a quem traiu e desertou.
Nobreza? Já não se espera nada! Ser patriota é uma constante Em quem combateu. Ninguém notou?
SOL da Esteva
NOTA:
61º Aniversário (16Nov1964) dos acontecimentos , na Guerra do Ultramar Português, Guiné-Ilha do Cômo.
O Poema liga a Notícia/Propaganda difundida na Rádio Portugal Livre, desde Argel conforme é relatado na Pág 69 do livro que pode ser baixado, em PDF, no link A Guiné, no meu tempo...
Formação académica: Curso Industrial, Desenho de Máquinas e Construção Civil além do Curso Superior de Relações Públicas, Comunicação e Marketing, em extensão da Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Estágios e desempenho em áreas de Projecto (Projectista), Aprovisionamento, Comunicação e Imagem.
SOL da Esteva é Pseudónimo de Santos Oliveira, na área da Poesia.
Participação activa na Guerra do Ultramar, na Guiné (Pel. Indep. Morteiros 912 – Ilha do Como, Cufar, Tite, entre outros lugares do Sul), por períodos significativos, de 19Set64 a 29Dez65 e em Bissau, ás Ordens do Comando Chefe, até á data de Embarque a 19Set66.
Bibliografia:
– “Acordar Sonhando” (Artelogy)
- "A Guiné no meu tempo - Da Mobilização ao Regresso" (Chiado Editora)