Ninguém notou?
Quem trai a Pátria e companheiros,
Não terá, na vida, algum perdão.
...Mas temos regentes traiçoeiros
Ignorando a História da Nação,
Que apagam os actos do passado
Exaltando outros diferentes:
Criam o traidor condecorado.
Haja choro e ranger de dentes!
E chora, a minha Pátria amada,
Da justiça cega, ultrajante,
Feita a quem traiu e desertou.
Nobreza? Já não se espera nada!
Ser patriota é uma constante
Em quem combateu. Ninguém notou?
SOL da Esteva
NOTA:
61º Aniversário (16Nov1964) dos acontecimentos , na Guerra do Ultramar
Português, Guiné-Ilha do Cômo.
O Poema liga a Notícia/Propaganda difundida na Rádio Portugal Livre, desde Argel conforme é relatado na Pág 69 do livro que pode ser baixado, em PDF, no link A Guiné, no meu tempo...
Etiquetas: Ninguém notou?, Poemas de Guerra, Poemas de intervenção, Poesia da Vida, Sonetos




2 Comentários:
La forma en que entrelazas pasado y presente, traición y lealtad, hace que cada verso resuene con un peso moral difícil de ignorar. Se nota el respeto por quienes lucharon y la decepción ante quienes tergiversan lo vivido.
Un cálido abrazo amigo
y un fin de semana super positivo!!
Mari
Linda poesia! Forte inspiração! abraços, chica
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial