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sábado, 6 de dezembro de 2025

Só me fale desde a entrada

 

Sentir-me-ia feliz
Se os versos que eu digo
Não fossem como um castigo
A quem, por ser infeliz,

Os interpreta e desvia.
Argumentos pessoais
São as palavras banais
Que não trazem alegria.

Tenho, por bem, que a honra
Se aplica sempre certa.
A tristeza e a desonra

A sente quem é achada.
Eu mantenho a porta aberta.
Só me fale desde a entrada. 


SOL da Esteva

 

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1 Comentários:

Blogger La Gata Coqueta disse...

Cada semana nos regalas versos que abren un espacio de reflexión profunda. En este poema siento una honestidad desnuda, casi una plegaria para ser comprendido sin distorsiones. Hay una dignidad serena en tus palabras, una puerta abierta que no exige entrar, solo acercarse con sinceridad. Gracias por compartir esta sensibilidad que, lejos de ser un castigo, ilumina el rincón donde la tristeza y el honor se encuentran.

¡Feliz fin de semana amigo!

Mari

6 de dezembro de 2025 às 08:16  

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