
Macia pele, doce amor...
Querer constante na força do destino,
Destino avesso,
Igual a todo o mundo,
Do mundo que conheço,
Onde mergulhei no mais profundo...
Doce Amor, impossível...
Se não fora o meu fervor
E a força da Fé que reparti
Com o teu Ser adorado...
Doce orgia.
Só me lembra a alegria
Num peito despedaçado
Por outra recordação...
Foi assim que aconteceu
Quando o meu corpo nasceu
Já, de ti, apaixonado.
Magia,
Que entretece a Alma
Como cipó escaldante,
Ou fogo, que num instante,
Consome a vida da vida.
Apenas um olhar teu,
Não sei se vindo do Céu,
E revivo novamente,
Na pele macia e doce
Do Amor que é Amor.
Dentro de ti, toda a gente
Sofre o mistério
E sente, num belo sonho,
O desespero de amar,
Sem o querer desvendar...
Sabes,
Eu também sofri a dúvida
Sem saber se estava errado
No caminho já trilhado
E contigo repartido.
Não foi fácil á razão
Submeter-se ao coração
Que, em ti, foi depositado.
Macia pele de beijo,
Submissa numa carícia
Que reflexamente achega.
Pulsa, no peito, a um tempo,
Um coração que sustento;
É um só para dois corpos
Numa vida cheia e leda.
Macia pele nos cobre
Escondendo sofrimento
Que se cerrou dentro dela,
Na formosura aparente...
Ai, Amor.
A dúvida é que nos mata,
Rasgando a Alma da gente!...
SOL da EstevaEtiquetas: A Dúvida, Poemas de Amor, Poesia da Vida