Essência

Meu peito se ergue, a flutuar
Pelo rio, livre, dos teus olhos,
Onde houve, um dia, alguns escolhos
Vencidos e mortos no chorar.
Vou vogando, ao sabor do vento,
Morno e brando, da respiração...
Com tudo o demais, eu me contento
Só de ouvir a voz do coração.
Alma meiga, da tranquilidade,
Que enfunas velas no meu peito
E que amas na saciedade,
És a força desta dependência,
E lutas, opondo-te ao conceito,
Por uma vida, plena, de essência.
SOL da Esteva
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