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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Livre da vida




A solidão, que me mata
Quando estou entre a gente,
É tão grande e insensata
Como o riso dum demente.

Se fico na multidão,
Tão solitário, a pensar,
Eu não sei se o coração
Vai, todo o tempo, aguentar.

Mas sei de um dia feliz
Que ainda vai chegar...
Que a solidão que eu não quis,
Acabe por desejar.

Assim, de morte serena,
Eu me ficarei em paz.
Não terei, do mundo, a pena,
Nem a pena satisfaz.

Gostaria, num adeus,
Beijar-te por despedida,
Adorar-te pelos Céus,
Livre da vida, Querida.



SOL da Esteva

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14 Comentários:

Blogger António Bernardo disse...

Bom dia, Sol radioso.

6 de fevereiro de 2016 às 08:22  
Blogger Lourisvaldo Santana disse...

É. Sei bem o que é isso.
"Sol", muito obrigado por suas palavras gentis em meu espaço. Tema de fato polêmico cheio de espinhos. Sobre isso, no G+ escreveu alguém: "Boa sorte na sua cruzada!" "Obrigado!" disse eu. Independente do sentido que se dê à palavra "cruzada", é um caminho que quero trilhar por muitos anos, pois é o mínimo que posso fazer em recompensa de hoje ler seu poema e saber que essas palavras foram, por anos, meu hino dia-após-dia.

Grande abraço, amigo!

6 de fevereiro de 2016 às 14:28  
Blogger Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Oi Sol, que triste sentir-se assim.
Quantos solitários em meio a multidão...
Mas não há mal que perdure!
Devemos sempre esperar no amanhã.
Linda poesia!!
Beijos,
Mariangela

6 de fevereiro de 2016 às 15:23  
Blogger São disse...

A solidão mais cruel é a que se vive quando não se está só, mas em companhia .

Bom Carnaval

6 de fevereiro de 2016 às 15:53  
Blogger Janita disse...

Olá, SOL.
Escreveste uma ode muito bela e triste à solidão, que ninguém deseja, mas todos sentimos, de uma forma ou de outra.

Um beijo amigo, com votos de muita alegria na companhia de quem amas.

Janita


6 de fevereiro de 2016 às 21:22  
Blogger António Manuel Santos disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

6 de fevereiro de 2016 às 23:02  
Blogger António Manuel Santos disse...

Solidão!
A solidão faz parte da nossa vida.
Por vezes sentimos necessidade de procurar momentos de solidão, mas, quando ela invade constantemente o coração de cada pessoa! Aí, Deus acuda.
Um abraço cá do Algarve

6 de fevereiro de 2016 às 23:04  
Blogger Célia disse...

Acontecimentos todos precisam de momentos de euforia e de solidão, até para que possamos avaliá-los. Na solidão, meditamos e muitas vezes tomamos decisões assertivas. Selecionamos limites e pessoas. Já na euforia, em geral, aceitamos tudo de todos. É a razão e a emoção em crise com o nosso vazio fértil em nossa vivência diária. Diria que são ciclos pelos quais todos passamos.
Abraço.

6 de fevereiro de 2016 às 23:49  
Blogger Gracita disse...

Quantas vezes nos sentimos solitários no meio de uma grande multidão. Solidão é um sentimento individualista que nos acomete e nos impede de perceber a massa de euforia que nos rodeia. Mergulhamos no nosso eu e meditamos silenciosamente as nossas mágoas
Lindíssimo mas muito triste meu amigo
Uma linda semana
Beijos

8 de fevereiro de 2016 às 17:31  
Blogger CÉU disse...

Pois é, a solidão é sempre uma situação complexa e que desmotiva o ser humano, k perde até a vontade de viver.
Há solidão, por vontade própria, embora se continuem a partilhar afetos, mas a solidão acompanhada, deve ser terrível.
Nos seus versos, isso foi mto bem retratado, Sol!

Beijos e resto de boa semana.

9 de fevereiro de 2016 às 22:36  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Todos nós um dia ficaremos. É melhor ir no alto das nuvens que fica cá na Terra na solidão.
Desculpa Sol não vir aqui fiquei doente e estou só respondendo.
Beijos
Lua Singular

10 de fevereiro de 2016 às 14:49  
Blogger Jaime Portela disse...

E é por isso que temos de ser boa companhia de nós próprios...
Excelente poema, na forma e no conteúdo.
Caro amigo Sol, continuação de boa semana.
Abraço.

11 de fevereiro de 2016 às 18:15  
Blogger Cristina Sousa disse...

A pior solidão, é a solidão acompanhada!

Bom fim de semana.

Um beijo

12 de fevereiro de 2016 às 10:19  
Blogger Odete Ferreira disse...

Um poema de desalento, a dor da solidão que se sente mesmo entre gente e a que acaba por chegar, ainda que não se quisesse. Estados contraditórias da mesma moeda.
Bjo, amigo

14 de fevereiro de 2016 às 01:39  

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