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sábado, 5 de dezembro de 2015

Tarde sem razão




Tarde sombria,
Molhada
De lágrimas e tristeza.
Tarde de esquecimento,
Que o sentido do vento
Empurra para longe
E me despreza.

Na melancolia do sonho,
Que foi realidade,
Fico extasiado
Ante a grandeza da vida
De que não conheço o segredo,
Sem medo…

Aqui,
Na minha solidão,
Sinto a fome de Amor
Queimando o ventre da Alma
E rasgando o intestino da paixão.

Tarde sombria.
Tarde sem razão.

Porque não trazes um raio de alegria,
Mostrando a face adorada
Dum sol que aqueça o coração,
No declinar deste dia?


SOL da Esteva

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19 Comentários:

Blogger Magia da Inês disse...

✿ه° ·.
Existe um raio de alegria... sempre existe, mas nós teimamos em não vê-lo!...

Ótimo fim de semana com tudo de bom!
Beijinhos.
❤ه°˚ ·.

5 de dezembro de 2015 às 18:15  
Blogger Célia disse...

A alegria que busca está em seu interior ao declinar versos românticos em uma tarde repleta de razão do existir!
Abraço.

5 de dezembro de 2015 às 23:26  
Blogger Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

A solidão da tarde triste
Será dispersa pelo calor do sol.
E as lembranças da face adorada persiste...
Neste coração, onde o amor fortemente resiste!

Lindo poema Sol, e uma semana feliz e abençoada!
Beijo,
Mariangela

7 de dezembro de 2015 às 11:45  
Blogger Jaime Portela disse...

Todos precisamos que nos aqueçam o coração...
Excelente poema, meu amigo. Gostei imenso, como sempre, aliás.
Sol, tenha uma boa semana.
Um abraço.

7 de dezembro de 2015 às 23:49  
Anonymous Arte & Emoções disse...

Lindo poema amigo. Principalmente a estrofe abaixo:

Aqui,
Na minha solidão,
Sinto a fome de Amor
Queimando o ventre da Alma
E rasgando o intestino da paixão.

Abraços,

Furtado.

8 de dezembro de 2015 às 01:35  
Blogger Silenciosamente ouvindo... disse...

A sua poesia é sempre maravilhosa.
Hoje, amigo, aproveito para lhe desejar
a si e a sua Família um Feliz Natal.
Abraço amigo.
Irene Alves

8 de dezembro de 2015 às 15:55  
Blogger Beatriz Bragança disse...

Amigo
Sem Sol, ficamos tristes! Sem dúvida!
E como soube expressar este sentir de forma tão poética!
Obrigada pelos seus votos de Boas Festas, que retribuo.
Um abraço
Beatriz

8 de dezembro de 2015 às 16:32  
Blogger BLOGZOOM disse...

Amigo, eu vim acabar com esta solidão porque recebi um lindo cartão de Boas Festas. Agradeço e mando alguns beijos.

Bjs

8 de dezembro de 2015 às 19:51  
Blogger CÉU disse...

Pois, há coisas que, por vezes, não têm razão de ser: um Sol a pedir (outro) sol!

Graças a Deus que essa solidão é lírica, mas os poetas são uns "fingidores".

Beijos e resto de boa semana.

8 de dezembro de 2015 às 22:45  
Blogger Sinval Santos da Silveira disse...

Olá, amigo, "Sol da Esteva" !
Ainda que a tristeza predomine
as linhas deste poema, acho-o
lindo !
Parabéns e um fraterno abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.

8 de dezembro de 2015 às 22:46  
Blogger Sinval Santos da Silveira disse...

Olá, amigo, "Sol da Esteva" !
Ainda que a tristeza predomine
as linhas deste poema, acho-o
lindo !
Parabéns e um fraterno abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.

8 de dezembro de 2015 às 22:46  
Blogger Labirinto de Emoções disse...

Olá Sol
Que esse raio de alegria apareça rápidamente para te aquecer o coração e te faça sorrir.
Um beijinho grande e Bom Natal
Teresa

9 de dezembro de 2015 às 21:06  
Blogger Jossara Bes disse...

Oi Sol!
No "lusco fusco" do entardecer, brilhou uma linda poesia!
As vezes, molhada de chuva ou de lágrimas, sentidas na alma do poeta!
Beijo carinhoso!

10 de dezembro de 2015 às 10:35  
Blogger Dorli Ramos disse...

Oi Sol,
Um poema maravilhoso que guarda uma tristeza intrínseca.
A vida é tão confusa e tem poucos momentos felizes, até o raio de alegria dorme.
Beijos no coração
Minicontista2

10 de dezembro de 2015 às 16:23  
Blogger MARILENE disse...

A tarde sem brilho lhe rendeu uma bela inspiração. Versos melancólicos, que abraçam ansiedades e vazios, próprios de momentos de introspecção. Belo, Sol! Abraço.

10 de dezembro de 2015 às 16:42  
Blogger Odete Ferreira disse...

Tudo perde o sentido quando o amor não está presente. O brilho da natureza só o sentimos quando o brilho está dentro de nós.
Um poema pleno de lirismo melancólico, de acordo com o estado de alma do sujeito poético.
Bjo, Sol :)

11 de dezembro de 2015 às 15:43  
Blogger Unknown disse...

O meu início de noite foi fantástico ao ler este poema,adorei bastante,bonitas palavras,desejo tudo de bom para ti,fica bem!! http://cenasemaiscenas29.blogspot.pt

11 de dezembro de 2015 às 19:50  
Blogger Gracita disse...

Caro amigo Sol
Que deleite degustar seus belíssimos versos de permeador de dor e solidão.
Amigo lhe agradeço pelo cartão maravilhoso. Adoreiiii!!
Um lindo final de semana
Beijos no coração

12 de dezembro de 2015 às 00:31  
Blogger Manuel disse...

Dum Sol que aqueça o coração.....que bela imagem dum poeta apaixonado.
É nessa imagem melancólica que vamos diluindo no tempo o fogo da paixão.
Magnifico este poema.
Um abraço

15 de dezembro de 2015 às 17:13  

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