Não escapará nenhum!
Vou tirar do pensamento
Tudo quanto faz doer.
Um dia, quando morrer,
Morre comigo o tormento.
Uma parte dos Amigos
Deste tempo, tão inúteis
Como os parentes fúteis,
Se afirmarão testigos.
Porém, depois de morrer,
Nem sequer se vai saber
O que sentiu cada um.
Tomar-se-ão de segredos
Que abafarão seus medos.
...Não escapará nenhum!
SOL da Esteva
Etiquetas: Não escapará nenhum!, Poemas de Amor, Poesia da Vida, Sonetos
20 Comentários:
Tão certo como...ser certo. Mais um poemas muito bonito.
.
Bom fim de semana
Muita Saúde e Paz
Que escrito forte e bem inserido para os dias atuais. Olá querido amigo. Antes de tudo, luz paz e bem. Chegou a semifinal do meu Pena de Ouro e venho aqui para te convidar para a brincadeira como votante, basta ir no link abaixo, lê as poesias e votar na que mais tocar seu coração. Beijos cor de rosa!
https://ostra-da-poesia2-as-perolas.blogspot.com/2020/08/semifinal-11-pena-de-ouro.html#comment-form
Um poema de cortar a respiração!:)
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Sonhava ser...
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Beijo, e um bom fim de semana.
Linda foto! Tudo que alimentamos, em alegrias e tormentos, partirão conosco. Em nossa caminhada encontramos verdades, mentiras e muitas inutilidades, em coisas e pessoas. Depois da morte, nada disso terá valor. Melhor nos livrarmos, em vida, do que nos causa dor. Muito belo!!!! Abraço.
hhhh you made me smile, nice poem
Olá, boa noite!
Esse é um dos dramas:
é que não escapará nenhum!
Saudações poéticas!
Ola querido amigo! ninguem sabe o que fazemos aqui, a vida e uma simples ilusao. Algum dia partiremos e nao teremos pensamentos, nenhuma opiniao nem nada.
A gente vem e vai... alguns acreditam que a vida e uma licao que viemos aprender, que vivemos uma experiencia humana, no lo se... tudo faria sentido se a morte nao existisse.
Grande abrazo e rosas para voce pelo poema reflexivo, le desejo um fim de semana sereno e placido.
Verdade incontestável:não escapará nenhum !
Que enquanto cá estivermos, a Vida nos seja propícia.
Saudações poéticas
"La verdadera lágrima
Viene del Espíritu, y cuando
Esta llora es porque el dolor va más allá de nuestra razón".
Un fuerte abrazo
y mi deseo que pases una semana sobresaliente amigo!
Mari.
Olá, amigo sol!
O título do seu belo soneto até assusta, mas faz todo o sentido. De facto, enqto formos vivos é melhor pôr tristezas de lado, pke o caminho, o tal, é certo e nenhum escapará, nem amigos, nem inimigos.
Voltarei à blogosfera, amanhã, mas no blogue da Gracita, "Sonhos e Poesia". Está, desde já, convidado. Obrigada!
Beijos e boa semana..
Eis que nos ofertas mais um dos teus belos sonetos. Adorei, com ênfase para o quarteto abaixo:
Uma parte dos Amigos
Deste tempo, tão inúteis
Como os parentes fúteis,
Se afirmarão testigos.
Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Poeta, Sol da Esteva !
E não faltarão os hipócritas para fazerem
comentários mentirosos, sem que possamos
contestar.
Que Poema realista, Poeta ! Parabens !
Um feliz mes de setembro e um fraternal
abraço, aqui do Brasil !
Sinval.
Boa noite, amigo Sol!
Como está?
Talvez não me tenha feito explicar bem no meu comentário acima.
No meu blogue encontra-se o link, que clicando nele o levará ao blogue da Gracita, onde se encontra o meu post, que tem um prazo não muito dilatado: 6 dias. Fiz-me entender, agora? Obrigada!
Beijos e boa semana.
Boa noite amigo Sol,tudo bem com o amigo?
Quanto tempo não venho por aqui, me perdoe a ausência, alguns probleminhas me tiraram do ar.
Uma mensagem forte condizente com o tempo atual, o título é mesmo assustador. Gostei!
Uma noite de paz , desejo!
Bjss
Bom dia Sol!
Gostei muito de ler esse poema.
Forte, mais bem real.
Boa semana, e um ótimo mês de setembro.
Beijos!
Boa tarde de muita paz, Sol!
A imagem já limita por si, bem como está a humanidade.
Há mortes que deixam muita saudade...
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
Há que "tirar do pensamento
Tudo quanto faz doer"
para que esta viagem se torne mais suportável, pois sabemos que o caminho terá forçosamente um fim.
Saibamos bem aproveitar as boas paisagens do caminho.
Beijinhos.
um soneto de mão cheia
gostei, de verdade.
forte abraço
Ninguém escapa, na verdade.
Magnífico soneto, como sempre.
Bom fim de semana, caro Santos.
Abraço.
Bom dia, Sol da Esteva
Atrasada no comentário deste belo soneto, que nos toca de perto,
quando já não se pode contar com amigos e parentes, uns inúteis
e outros fúteis.
E, na verdade, andamos neste mundo em que as nossas obras
falarão por nós e um dia partimos deixando para trás
as vaidades e incompreensões. Ninguém escapará à erosão
do tempo e das próprias contingências.
Abraço
Olinda
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