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sábado, 9 de maio de 2020

Ocultos desalinhos

                                     © SOL da Esteva - Acordar Sonhando



Confinado em mim, comigo só,
Eu estou ligado a pensamentos,
Já que esta vida não tem dó
E não escuta ou lê os meus lamentos.

Mas se fora eu, apenas eu,
Vítima proscrita deste mal,
Viveria apenas do que é meu
E libertaria um outro igual.

Mas, tanta miséria dor e medo
Percorre o silêncio dos caminhos
Na esperança de ver a saída.

Tememos que o mal seja segredo
Saído de ocultos desalinhos
Duma Humanidade já perdida


SOL da Esteva

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21 Comentários:

Blogger " R y k @ r d o " disse...

Bom dia:- Sempre poeticamente brilhante
Gostei de ler e reler este magistral soneto
Unidos venceremos esta maldita guerra contra um inimigo invisível mas não invencível.
.
Um Sábado feliz
Cumprimentos

9 de maio de 2020 às 11:43  
Anonymous alfacinha disse...

Na esperança de ver a saída ,
Sim há finalmente luz a ver ao fim do túnel só tem de cumprir uma condição : Ainda não podemos soltar às rédeas
Abraço

9 de maio de 2020 às 12:42  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Boa tarde. Parabéns pelo poema sublime
-
Fantasiando ideais ...

Beijo e um bom fim de semana! :)
Protejam-se...

9 de maio de 2020 às 17:03  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Estamos chegando no fim dos tempos. Devemos estar preparados para o fim dos tempos, creio eu. Espero estar errada, mas acredito que estamos no fim dessa Nova Era, muitas outras virão e terão que reconstruir tudo que o fogo comeu.
Beijos no coração
Lua Singular

9 de maio de 2020 às 21:20  
Blogger Hada de las Rosas disse...

Boa noite, sol, como esta?
Hermoso este poema tem o encanto de uma historia de misterio de interrogante. Acredito que sairemos melhor, querido amigo. Mais sabios, mais sinceros e conscientes (e mais velhos tambem ya que hace una eternidad que fiquei confinada, jajaja = D) Abraco y feliz noche de sabado.

10 de maio de 2020 às 01:44  
Blogger Olinda Melo disse...

Olá, Sol da Esteva

Encolhidos e confinados em nós mesmos. É o que sentimos por vezes.
Mas depois vem aquela noção de que temos de reagir. Há outros que
dependem de nós. E assim vamos prosseguindo esta luta que nos diz
respeito a todos.

Belo poema, meu amigo. Centra-nos no problema global que vivemos presentemente. Obrigada.

Abraço

Olinda

10 de maio de 2020 às 09:52  
Blogger La Gata Coqueta disse...

La realidad es inquietante, caminos que han destruido una época brillante e irrepetible...
Sombras y sueños que se han quedado prendidos en el tiempo del olvido...
Mañana será otra semana y la inseguridad se hace presente una vez más, podremos volar del nido pero no sabemos si podremos regresar siendo los mismos que hemos partido...

Sol la fe y la esperanza son nuestros mayores tesoros que nos llevan de su mano.

Un abrazo amigo y hasta otro momento.

Mari.

10 de maio de 2020 às 11:33  
Blogger Gracita disse...

Contraídos e intimidados isolamo-nos dentro de nós esperando com confiança que o dia da tão sonhada liberdade virá nos salvar
Beijinhos e sorrisos

10 de maio de 2020 às 18:53  
Blogger Maria Rodrigues disse...

E neste confinamento a solidão se instala no coração.
Sentido e profundo soneto.
Beijinhos

10 de maio de 2020 às 20:13  
Blogger SOL da Esteva disse...

É meu entendimento, pela objectividade de interpretação, a partilha deste Comentário produzido pela Amiga

Marília Teixeira

Boa tarde amigo
Obrigada pelos poemas que tem enviado. Nem sempre venho ao pc e quando o faço vejo tudo de uma assentada.
Agradeço particularmente este último, de grande sensibilidade, e também eu me inclino para a hipótese de este vírus ter uma origem duvidosa, talvez de mentes perversas com intenções de destruição de parte da humanidade, para conseguir o controlo do mundo. Não sabemos quem é o inimigo invisível e as suspeitas criam um clima de angústia e desconfiança em tudo e todos.
Mesmo assim, e nesta incerteza, ainda acreditamos num futuro melhor, senão para nós, para os nossos filhos e netos.
Receba um abraço de quem aprecia muito o que escreve

Marília
17:44

11 de maio de 2020 às 18:14  
Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Eis que nos ofertas mais um belo e profundo soneto.

Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.

Furtado

11 de maio de 2020 às 22:09  
Blogger CÉU disse...

Olá, amigo Sol!

Felizmente que não é apenas o meu amigo a estar confinado e que a tristeza não é só sua. A situação é mundial, mas, irá passar como todas as pandemias, aliás, basta ver o nosso país. Somos bem comportados, é verdade, e acatamos as sugestões e ordens dadas.

De onde surgiu o bicho, eu não sei, mas talvez tivesse havido aqui mão de humanos, embora já tenham desmentido, mas as potências mundiais, de vez em qdo, perdem a cabeça.

Enfim, acho que o pior já passou, mas agora vem a crise económica, como é vulgar em situações iguais ou parecidas.

Beijos e boa semana.

11 de maio de 2020 às 22:16  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Bom dia de fé vê esperança, Sol!
Gostei muito de no poema encontrar um verso muito positivo também...
"Na esperanca de ver a saída".
Vamos seguir firme na certeza de que juntos venceremos... Tudo vai passar.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz e bem

12 de maio de 2020 às 03:31  
Blogger Mariazita disse...

O confinamento a que todos estamos sujeitos tem efeitos nefastos em muitas pessoas.
Como gosto de estar só… este condicionamento não me afecta muito, embora compreenda que nem todos somos iguais…
O Trump declarou que o “bicho” veio da China, tendo sido lá preparado para a sua sangrenta missão. Acrescentou que tem provas mas não as mostra… Pois é, sou muito céptica em relação ao que ouço e que não vejo provado…
Ingenuidade? Talvez… mas acredito sempre, primeiro, no lado bom das coisas. Até que apanho uma decepção 😊
Haja esperança!!!

Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS



13 de maio de 2020 às 11:21  
Blogger Leninha Brandão disse...

Este confinamento que nos priva de convivência com os entes queridos, traz no seu bojo a oportunidade de nós nos tornarmos melhores, de nos voltarmos para a natureza, de apreciar o canto dos passarinhos, as borboletas azuis, as abelhinhas a polinizar as plantas, o sol nascendo e se pondo, o luar e a beleza das constelações.
E também nos dá a oportunidade de visitarmos os amigos poetas, sempre a nos brindar com o seu lirismo admirável.
Um abraço fraterno, meu amigo!

14 de maio de 2020 às 02:55  
Blogger madrugadas disse...

Um momento de meditação de uma actualidade que nos rasga os pensamentos.
Sabemos que não é fácil passar pelo meio do fogo sem ser lambido pelas chamas. Que Deus nos proteja e fortaleça. No Senhor está a minha esperança. Ele é a nossa Salvação.

15 de maio de 2020 às 03:41  
Blogger Beatriz Bragança disse...

Amigo
O seu blog tem um título muito aliciante: «Acordar sonhando»,mas apesar disso, neste momento acho que nem o amigo se vê livre do pesadelo que a Humanidade enfrenta.«Tememos« é a palavra chave, mas, como me disse uma jovem muito positiva: A Humanidade já viveu outras pandemias e acabaram.
O seu poema, lindíssimo e denotando a realidade que todos vivemos, acaba por ser um alerta para continuarmos confinados. Talvez o microscópico «causador» de tudo isto, acabe, não tendo onde se «alimentar».
Para falar com franqueza, também sou assolada diariamente pelo temor, mas vamos ter Fé.
Um grande abraço de parabéns pela boa poesia com que nos brinda.
Beatriz

15 de maio de 2020 às 14:45  
Blogger Arthur Claro disse...

Lindos versos, parabéns.

Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com

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15 de maio de 2020 às 15:48  
Blogger Jaime Portela disse...

Excelente poema.
Gostei imenso, parabéns pelo talento.
Caro Santos, um bom fim de semana.
Abraço.

15 de maio de 2020 às 15:52  
Blogger A Casa Madeira disse...

Maravilha de poema;
Mas espero que a humanidade ainda tenha jeito.
PAZ E BEM.

15 de maio de 2020 às 19:45  
Blogger Sinval Santos da Silveira disse...

Preclaro Poeta, Sol da Esteva !
Questionamentos e afirmações procedentes,
em doce linguagem poética, o que deixa
belo o texto.
Parabéns, uma ótima semana e um fraternal
abraço, aqui do Brasil !
Sinval.

18 de maio de 2020 às 14:11  

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