Ordem digna
© SOL da Esteva - Acordar Sonhando
Ah, já tanto tempo se passou!...
Tempo com sementes sem nascer
E que, cravejado, se mostrou
Ser a flor do tempo de morrer.
E quem vá viver mais algum tempo
Terá de lutar em outras guerras,
Inventar o tempo no destempo
E manter invictas nossas Terras.
Já passou o tempo, uma vez,
Quando foi requerida a coragem
De lançar um homem da janela...
Mas a História lembra o que se fez
E pede Ordem digna de viragem,
Sem que o Povo mendigue por ela.
SOL da Esteva
25ABR2020
Etiquetas: Ordem digna, Poesia da Vida, Poesia de intervenção, Sonetos
publicada por SOL da Esteva às
sábado, abril 25, 2020
20 Comentários:
Bom dia:- Admirável este soneto. Puro fascínio de leitura.
.
Feliz fim de semana.
Viva a liberdade de um Povo
Amigo Sol
Um belo soneto de intervenção! Estamos a precisar de Ordem, sem dúvida!
Feliz sábado.
Um abraço
Beatriz
Boa tarde! Parabéns pelo magistral poema! Amei
-
As palavras que me apraz dizer...
-
Beijos e um excelente feriado. "Mas, em casa!"
O que o tempo fez no tempo e o que na viragem se exige neste tempo.
Abraço com amizade.
What a beautiful poem my friend Sol! It shows how Time is the master of everything and how its power spans from being right upfront and also scared and patient at the same time. We can never take it back but with it comes lessons that will be essential to the next ones that will pass.
Sending you a big hug from the Philippines!
Stevenson
Olá, Sol da Esteva
Cada tempo com as suas lutas, realmente.
O chamamento aparece quando menos se espera.
De tempos passados chegam até nós sons que
perfazem a Memória.
Abraço, meu amigo.
Olinda
Que bonito!
Liberdade sempre!
Oi Sol
Cada país com sua História.
Quantas pessoas perderam a vida para nos dar LIBERDADE.
Gostei muitos
Beijos no coração
Lua Singular
Ola Amigo, que tal! esa bonita medalla es de un gran honor. Mistica e su universo, Sol. Sim, muy poetico e nostalgico. Adorei ♥
Vi transformar Portugal num país moderno
25 abril a mudança
parabéns Lusos
Una nueva semana abriendo puertas a la vida y a la libertad de poder disfrutar de todo lo que nos rodea...
Oremos porque sea de continuo y no se vuelva a repetir tan tamaña situación...
Un abrazo amigo deseando que pases un deliciosa semana envuelto por la magia de la poesía.
Mari.
Obrigado por compartilhares tão belo soneto.
Abraços e uma ótima semana para ti e pars os teus.
Furtado
Olá, amigo Sol!
Ao longo da nossa História, sempre houve necessidade de mudança a todos os níveis, mas sobretudo na política. Houve vencidos e vencedores, mas a bem de Portugal tivemos glórias.
O que se meteu no armário, Miguel de Vasconcelos, teve triste fim ao ser atirado pela janela do Paço Real em Lisboa para o chão do Terreiro do Paço e estava feito o golpe se estado do 1º de Dezembro de 1640 e terminado o Domínio Filipino.
A História nunca se repete nos mesmo moldes, mas repete-se, parcialmente. O seu poema é de chamamento e de intervenção. Se for para melhor, cá estaremos.
Gosto muito dos comentários, que deixa no meu blogue em prosa. Preferi-os à poesia.
Beijos e boa semana sem vírus.
Recordar o passado?
É bom, quando as recordações servem para melhorar o presente...
Lindo soneto, como sempre...
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Ordem no caos precisa-se, haja coragem de a fazer!
Os tempos andam perigosos para se viver...
Beijinhos!
Nem no 25 de Abril atiraram homens da janela...
Excelente soneto, os meus aplausos.
Caro amigo, tenha um bom fim de semana.
Abraço.
Os direitos não podem ser esquecidos… nem a luta que lhes deu origem…
Recordar a história è assegurar ou pelo menos tentar que alguns m omentos do passado não se voltem a repetir.
O mundo está em constante mudança, mas por vezes tende a "repetir-se"
Um belo poema.
Abraço e boa semana
OI SOL!
A ORDEM SEMPRE SERÁ O MELHOR CAMINHO.
PARABÉNS AMIGO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá Sol!
Que palavras tão honestas e versáteis.
Um grande abraço.
Megy Maia🌈
Amigo Poeta, Sol da Esteva !
Esta é a essência da história da
humanidade.
A superação da força e da coragem,
sem uma régua que meça a ambição.
Lindo texto poetico, dentro de uma
sutileza inteligente.
Parabéns, Poeta !
Um fraternal abraço, aqui do Brasil !
Sinval.
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