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sábado, 21 de abril de 2018

Preceitos




Quis segurar a Vida com a mão
E ela me fugiu por entre os dedos;
Caiu, como areia, para o chão,
Rolando para as fendas dos rochedos.

Ficou desiludido o coração
E aterrado, até, por tantos medos,
Porque há momentos de muita paixão
Perdidos neste mundo de segredos.

Me sinto bem pequeno, de Alma erguida,
Irreverente (até) nos meus conceitos,
Tremendo, de pavor, a cada hora.

Já tive força ingente e tive Vida,
Mas tudo já perdi nos meus preceitos
Porque a minha Alma já não ri nem chora.



 

SOL da Esteva

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14 Comentários:

Blogger Larissa Santos disse...

Bom dia. Um poema lindo demais. Parabéns:))

Hoje:- O teu convite surreal.

Bjos
Votos de um bom Sábado

21 de abril de 2018 às 09:04  
Blogger Olinda Melo disse...


Olá, Sol

Bom dia:

A Vida tem dessas coisas. Parece escoar-se-nos por entre os dedos em muitos momentos deste nosso percurso neste mundo. Mas, o nosso poder de renovação ajuda-nos a recuperar e então o coração revigora-se e procura outras veredas. E com a Alma erguida, irreverente até, vemos que temos hipóteses de dominar os nossos medos e ver os dias mais claros.

Bom fim-de-semana.

Abraço

Olinda

21 de abril de 2018 às 11:51  
Blogger Paula McGill disse...

Mas a Alma esta erguida... ... ...

21 de abril de 2018 às 14:00  
Blogger Maria Rodrigues disse...

A vida foge mesmo das nossas vidas.
Nostálgico e belo poema
Bom fim de semana
Beijinhos´Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

21 de abril de 2018 às 22:25  
Blogger Célia disse...

Essa fuga vital, muitas vezes deposita-se mais em nossa imaginação que na realidade. Pense na possibilidade maravilhosa de estarmos vivos e assim, criarmos novas estratégias de vida.
Abraço.

22 de abril de 2018 às 00:13  
Blogger madrugadas disse...

Excelente poesia que nos sacia como melodia musical

22 de abril de 2018 às 13:02  
Blogger  _ Gil António _ disse...

Poema simplesmente fascinante.
.
* Cavalo e Amazona - amizade sem tempo ( Poetizando) *
.
Cumprimentos poéticos.

22 de abril de 2018 às 17:19  
Blogger SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Maravilhosíssimo soneto, grande amigo! Lindo!... Lindo!... Lindo!... Somente a poesia é capaz de bradar mais alto que qualquer arauto! E ela não apregoa, convence pelo enternecimento. As palavras deixam de ser palavras para tornarem-se entidades mágicas feito sopro de luz que arrebata o tempo e o espaço. Parabéns! Grande abraço. Laerte.

22 de abril de 2018 às 20:42  
Anonymous Anónimo disse...

Nostalgia em versos fugidios.Tomara seja apenas inspiração amigo Sol,
se não, é hora de vislumbrar novos olhares.
Votos de uma feliz noite e boa seana1
Bjs no coração!

22 de abril de 2018 às 22:01  
Anonymous Arte & Emoções disse...

Adorei a profundeza do SONETO. Parabéns!

Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.

Furtado

23 de abril de 2018 às 22:07  
Blogger Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde, nada é garantido para a vida, o inesperado acontece, altera para o bem e para o mal, é a vida.
O poema é fabuloso.
Boa semana,
AG

24 de abril de 2018 às 15:47  
Blogger CÉU disse...

olá, amigo sol...

mto grata pela sua visita e palavras, em forma de quadra, deixadas no meu blogue.

beijinhos e dias felizes.

24 de abril de 2018 às 22:42  
Blogger Jaime Portela disse...

Tentamos segurar a vida, mas muitas vezes é ela que nos segura...
Excelente soneto, parabéns.
Bom fim de semana, caro amigo.
Um abraço.

27 de abril de 2018 às 08:37  
Blogger Fá menor disse...

Devemos, por certo, abrir as mãos. Talvez de mãos abertas, para aceitar o que nos for oferecido, retenhamos mais a vida do que se as fecharmos numa ânsia de a segurar.
Sempre belos os seus poemas ainda que sofridos.

Beijinhos.

29 de abril de 2018 às 21:59  

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