Alegria acabada
Sou um homem só e triste.
O mais triste e o mais só,
Dos que vivem sobre a Terra.
... Apenas só!
Não desejo compaixão
Por tanto sofrimento,
Tristeza dorida,
Imensa solidão nesta vida...
Nada, mesmo nada,
De tudo quanto existe
Fechado no coração,
Num cofre de aço frio,
Faz sentir a compaixão,
Por ter olhos sorrindo,
Em cenários de tristeza
Que se escondem noutros mundos...
É um triste desafio!
Nada.
Não quero nada!
Não terei a companhia
Que deixe mais alegrias
Na alegria acabada
Pelos tempos
Do final dos dias...
SOL da Esteva
Etiquetas: Alegria acabada, Poemas de Amor, Poesia da Vida
publicada por SOL da Esteva às
sábado, maio 12, 2018
20 Comentários:
Bom dia. Bonito e melancólico poema. Adorei :))
Hoje:- Sonhos vazios em desejos por cumprir
Bjos
Votos de Óptimo Sábado.
Tão giro. Estou a visitar blogues pois só agora me iniciei como blogueira e gostaria de ter muitos blogues amigos. Faço-me seguidora, agradecendo a retribuição. Obrigada pelo carinho.
.
* Olhares e Deslumbres *
Um feliz Sábado.
Contundente seu poema. Nada pede. Nada quer. Nada exige...
Mas você vive e não vegeta e nos faz refletir em momentos do "Nada"!
Abraço.
Abraço de amizade que não pedes, mas que cabe aqui nestes sonhos que nos alimentam.
Momentos vazios onde tudo cabe.
Todos temos dias assim...
O poema está perfeito e muito expressivo.
Abraço, Amigo.
~~~
Tão sofrido, melancólico e profundo.
Belíssimo poema
Bom domingo
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Meu querido amigo,
obrigada pela sua presença e quadras, sempre tão carinhosas.
Só o título assusta, imagine o desenrolar do seu poema. Ah, em poesia tudo podemos dizer. Basta crer.
Sei k é um homem, marido, pai e avô feliz, mto feliz.
Beijinho com imensa estima.
Não pode um só ser humano
Viver só, pois solidão
Permeia alma e razão
Causando terrível dano
Ao ser. E só, salvo engano,
Nenhum homem de antemão
Pode perder a união
Pelo amor e o Soberano.
Amar é buscar dar à luz
A um filho que nos conduz
A um futuro permanente.
A solidão nos induz
A melancolia, cruz
Que não cabe ao vivente.
Lindo poema, o teu, grande poeta, em forma e conteúdo, contendo bastante poesia, mas prefiro os que alegram com um final feliz. Grande abraço.
Um poema tão dorido em versos melancólicos e sofridos
Triste quando não tem nada mais a esperar mas isto apenas nas letras da poesia.
Um feliz domingo meu amigo
Beijos
Oi Sol,
Que poesia triste, mas muito linda que só você sabe fazer.
Beijos no coração
Lua Singular
O Poeta mostra neste admirável poema a desilusão de quem, talvez, já tenha tentado vários caminhos e se tenha encontrado num beco sem saída. De tal modo que já não procura nada, nem amor, nem compaixão. Momentos de grande solidão e sofrimento que assolam muitos corações, que perdem a capacidade de transpor obstáculos e de encontrar a paz necessária para viver a vida com ALEGRIA.
Adorei, caro Sol.
Abraço
Olinda
Belo e melancólico o teu poema. A solidão, quando priorizada faz bem, ajuda a concatenar as ideias, mas quando indesejada, só martiriza.
Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Hay momentos de la vida en que la soledad es el camino para encontrarse reflexionando...
Un cálido abrazo.
Mari
Amigo Sol
A solidão é um enorme desafio à nossa força de viver!
Como soube expressá-la em tão belo poema!
Um abraço
Beatriz
Bom dia Sol!
Poesia muito triste, mais linda. A solidão é muito cruel.
Uma boa semana!
Um beijo!
Bom dia querido Sol,
Poetizou solidão e tristeza de forma bem expressiva e bela. Tomara que esta solidão tão bem explícita nos incisivos versos seja apenas inspiração.
Votos de um dia bem feliz e radioso!
Bjss no coração!
Uma solidão poética levada ao extremo...
E o poema é excelente, parabéns.
Continuação de boa semana, caro amigo.
Um abraço.
Voltei...
Esqueci dizer que a foto está muito bonita... parabéns.
Ando a despedir-me pois vou estar ausente.
A minha caixa de correio está bloqueada, amanhã envio novo endereço.
Dias iluminados e inspirados.
Abraço, Sol amigo.
~~~~
Belo e triste... mas há sempre um amanhã!
Convidamos a ler o capítulo XIV do nosso conto escrito a várias mãos "Voar Sem Asas"
https://contospartilhados.blogspot.pt/2018/05/voar-sem-asas-capitulo-xiv_18.html
Votos de bom fim-de-semana!
Saudações literárias
Por vezes sentimo-nos assim: sós, no meio da multidão...
Mas que isso não se transforme em negra solidão. Devemos abrir as janelas da alma e deixar entrar o sol.
Bom fim-de-semana, amigo!
Beijinhos.
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