À morte nego a razão
Oiço,
Desde aqui,
As horas badaladas na torre da igreja.
Lembram-me outros sinos,
Outro tempo.
Não o tempo de mim,
Mas aquele que vibra e reclama
Os anos passados,
Os tempos de ninguém
Onde a morte foi raínha,
Minha...
Eu quero viver e morrer!
Viver pelo muito que amo.
Morrer,
Por ser desprezado,
Apagado dos vivos
Com o óbito da desgraça,
Sempre á margem,
A ver o que se passa
Adentro do coração.
Ouço os sinos
Por lamentos do enterro
Que sustento, em mim,
Na morte duma paixão.
É tudo tão vivo e presente,
Que eu à morte nego a razão.
SOL da Esteva
Etiquetas: À morte nego a razão, Poemas de Amor, Poesia da Vida
15 Comentários:
Wow ao poema, mas wow tambem 'a foto <3
Por quem os sinos dobram...
Neguemo-nos às dores e abramo-nos às alegrias. Mesmos que os sinos dobrem todos os dias.
Bjs
Oi Sol,Se morrer antes de mim tenha certeza que não o esquecerei.
Na nossa turma tinha jovem que morreu e parece que a enterraram antes dela morrer. Ela ensinava tantas coisas para nós. Acabou
Beijos Sol
Lua Singular
Sinos! Marcas em nossa passagem pela vida: festivos, às vezes, outras, nem tanto, mas sempre marcantes. E, a morte aqui comigo, sempre perde a razão de ser...
Abraço.
Sol meu grande poeta, mestre da poesia, desculpe se me demoro, mas a vida já há tempos deu uma virada e quase não tenho tempo, mas não esqueço de você nem de teus belos versos, como este que aqui você colocou, lindo e triste, enterrar um amor, acho que não conseguimos, apenas conseguimos fazer com que se cale, fique mudo dentro de nós, te aplaudo de pé, parabéns pela bela obra.
Há quem celebre a morte; talvez seja outra maneira
de se voltar a celebrar a vida.
Boa entrada de semana.
Nostálgico e belo poema.
Boa semana
Um grande abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Um poema que me deixar a pensar Sol... Os sinos não me trazem boas lembranças. A poesia é muito bonita.
Boa semana amigo!
Um beijo!
Assim como na vida, os sinos também celebram os altos e baixos. Belo poema amigo Sol.
Abraços,
Furtado
Olá amigo Sol, a badalada do sino é mística, me faz lembrar tempos idos, ado falecia alguém na minha cidade, o sino tinha que badalar 9 vezes anunciando a passagem de alguém. Versos soberbos de extrema beleza em sua profundidade poética.
Abençoado dia querida.]Bjss!
A morte faz parte da vida...
Magnífico poema, gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro Sol.
Um abraço.
Os sinos e o seu toar tão, mas tão melancólico, não distraíram me desta fantástica poesia.Antes revivi os tempos em que o eco descia pelos pinheirais e me entregavam ao meu silêncio. Menina, tão menina, mas sublinhava-me duas coisas: a doutrina e anúncio de partida para outra casa. Morte? Também lhe nego a razão.
Parabéns , querido amigo!
Bjis
So lovely!
Oi Sol,
Não estou bem de saúde, parei uns dias, mas vou postar só uma vez por semana.
Eu não gosto tablet, uso computador grande nas sala e não posso ficar muito sentada.
Mas, não vou morrer já.
Beijos
Lua Singular
Gostei muito deste poema, Sol amigo.
À morte negamos sempre razão...
Excelente.
Abraço amigo.
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