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sábado, 22 de julho de 2017

Pó e nada mais




 

Se houvera tanto, na boca, para dizer,
Quanto o que sinto adentro do meu peito,
Um tal tormento finava por defeito
E eu, podia, liberto, reviver.

Mas calarei, bem no fundo, o meu prazer,
Para que a Paz se acolha no seu leito,
Por aliança devida e por direito
A um outro alguém carente de viver.

Farei o meu luto enquanto vegetar,
No sofrimento que aceito sem temor;
Serei sepulcro e nele hei-de habitar.

E a minha Alma, com olhos irreais,
Vive a homenagem daquela simples flor,
Até meu corpo ser pó e nada mais.



SOL da Esteva

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10 Comentários:

Blogger Célia disse...

..."até sermos pó e nada mais"...
Ainda há muitos que subestimam tal realidade!
Abraço.

23 de julho de 2017 às 14:53  
Blogger Telma disse...

Lindo poema. Adoro poesia :)

https://trapeziovermelho.blogspot.pt

23 de julho de 2017 às 17:45  
Blogger madrugadas disse...

Boa mensagem, grande verdade - e ao pó da terra voltaremos

23 de julho de 2017 às 20:12  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Palavras plenas de um amor de outrora que se tornou imortal.
Maravilhoso soneto
Bom domingo
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

23 de julho de 2017 às 22:15  
Blogger Fá menor disse...

Quantas vezes o peito alberga o que de lá não se consegue extravasar!... Sempre belíssimos sonetos!
Boa semana! Bjs

24 de julho de 2017 às 21:27  
Anonymous Arte & Emoções disse...

O amor quando atinge toda a sua intensidade, deixa marcas inapagáveis, o que é necessário muita a resignação para poder suportá-las. Belo soneto amigo.

Abraços,

Furtado

25 de julho de 2017 às 15:39  
Blogger Nadine Granad disse...

Oi, SOL!

Lindo!
Acabas sobrevivendo ao falar através da poesia!

Beijos! =)

27 de julho de 2017 às 00:44  
Blogger Jaime Portela disse...

Um soneto impressionante.
É um género poético que dominas como poucos.
Sol, um bom fim de semana.
Abraço.

27 de julho de 2017 às 16:59  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol
Ser feliz nas dores da alma é uma resignação de vida.
É bonito e triste.
Beijos no coração
Lua Singular

28 de julho de 2017 às 23:01  
Blogger Majo Dutra disse...

Que soneto singular, estimado poeta!
Fala-nos de um sacrifício atroz do eu poético, a favor da amada.
É uma coisa que não se deve fazer. uma boa conversa tudo resolve e todos temos o dever de lutar pela felicidade.
Porém, um belíssimo soneto a sua autoria.
Abraço, Sol amigo.
~~~~

31 de julho de 2017 às 18:33  

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