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sábado, 19 de setembro de 2015

Por uma rosa amarela






Receei olhar teus olhos,
Com medo, de baquear
Na decisão que tomei,
De só, em mim, eu te amar.

Desejo sejas mais livre
No pensar ou no querer,
No presente e no porvir.

Sei que muito hei-de sofrer,
Aqui, no meu mundo cão,
Ao desejar solidão,
Ou vontade de morrer.

Quando um dia,
Na campa fria repousar,
Te peço, do coração,
Na vontade fugidia,
Que me possas recordar
Por uma rosa amarela
Ou pela luz de uma vela.



 

SOL da Esteva

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16 Comentários:

Blogger Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Muito sentido esse poema... por uma rosa amarela!
Abraço e bom fim de semana.

19 de setembro de 2015 às 10:37  
Blogger Gracita disse...

Grande tristeza nestes versos tão melancólicos meu amigo
Um maravilhoso final de semana
Beijos e sorrisos

19 de setembro de 2015 às 12:41  
Blogger Dorli Ramos disse...

Oi Sol,
Poesia linda, mas triste. A vida já é difícil eu quero apenas sonhar
Beijos
minicontista

19 de setembro de 2015 às 23:34  
Blogger Célia disse...

Lembranças lindas de rosas amarelas! Enfeitaram muito minha vida! E, claro a de muitos outros! Principalmente, quando se toma a decisão de ocultar o amor... Interiorizá-lo é gesto nobre!
Abraço.

20 de setembro de 2015 às 00:31  
Blogger Paulo Francisco disse...

O importante é o sentir.
abraçogrande

20 de setembro de 2015 às 12:14  
Blogger Janita disse...

Sei que a rosa é amarela,
sem o vermelho da paixão.
Ainda assim é muito bela
para tão triste sensação!...

Desculpa lá atrever-me a versejar, amigo SOL, mas escreveste um poema muito triste. Dizem que na linguagem das flores a cor amarela significa ciúme e desconfiança! Será?

Beijinhos.

Janita

20 de setembro de 2015 às 17:43  
Blogger António Manuel Santos disse...

Olá sol da Esteva...
Não há rosas sem espinhos
Não há espinhos sem picar
Não há amor sem ciúmes
Nem ciúmes sem se amar.

20 de setembro de 2015 às 22:27  
Blogger Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Querido SOL!
Para mim, não há cor mais bela, como a amarela, seja na rosa, seja onde onde for...
Nesse exato momento, revendo os seus belos versos,
veio-me à mente uma velha canção da nossa MPB:

"Quando eu morrer, não quero choro nem vela,
quero uma fita amarela, gravada com o nome dela"...

Certamente,bem acompanhada, de uma rosa: AMARELA!

Beijo,
da Lúcia

21 de setembro de 2015 às 14:24  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

muito nostálgico.
também gosto de rosas amarelas.
boa semana.
beijo
:)

21 de setembro de 2015 às 17:01  
Blogger Zilani Célia disse...

OI SOL!
SER LEMBRADO POR QUEM AMAMOS SEJA ATRAVÉS DO QUE FOR É O MÍNIMO QUE DESEJAMOS, POR UMA LINDA ROSA AMARELA É MUITO POÉTICO.
LINDO TEXTO.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/

21 de setembro de 2015 às 17:48  
Blogger Mar Arável disse...

Belo nesta desordem de cores nos jardins

22 de setembro de 2015 às 16:40  
Blogger Jaime Portela disse...

Todos nós gostaríamos ser recordados depois de partirmos. Mas por boas razões, claro...
Magnífico poema, como sempre.
Sol, tenha uma boa semana.
Abraço.

22 de setembro de 2015 às 22:10  
Blogger Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Gosto tanto das flores...
Que sejam rosas, vermelhas ou amarelas.
Mesmo em homenagens tão tristes,
Ficaria feliz com qualquer uma delas!

Teu poema é lindíssimo Sol!
Beijo,
Mariangela





22 de setembro de 2015 às 22:54  
Anonymous Arte & Emoções disse...

Lindo, porém um tanto melancólico o teu poema.

Hoje tem um veim completando época e tem bolo também. Passa lá! Rsrs.

Abraços,

Furtado.

23 de setembro de 2015 às 21:03  
Anonymous Helena disse...

Apesar da tristeza que emana dos versos, uma bela declaração de amor!
Meu beijo nesta manhã de sol ardente e de coração apertado...
Helena

24 de setembro de 2015 às 11:37  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Profundo, nostálgico e belo.
Beijinhos
Maria

28 de setembro de 2015 às 21:57  

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