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sábado, 15 de agosto de 2015

Vil sociedade





                  

Porquê a revolta no lugar do Amor?
Não é a Alma que eleva o Ser que somos,
Mesmo no pouco que lhe damos de Vida?
Não é a Vida que nos dá Espírito,
Nos alcandora á dignidade,
Nos suporta na tristeza?

Então, porquê?

Porquê tanta revolta
Da Vida que queremos,
Do tempo que não volta,
No pouco que vivemos?

Apenas nos sentimos incompreendidos,
Fechados em nós,
(Tais ostras)
Apertados nos rochedos e limitações
Da Sociedade monstruosa...

Porque não somos como a rosa
Saída de um botão,
Vivendo o seu ciclo,
Abrindo o Coração
E morrendo a cada pétala que cai,
Lentamente...
Porquê não aspiramos o perfume,
Que nos trás a Vida?
Será que a temos perdida
Por labareda,
Língua de lume?

Não!
Não podemos morrer assim,
Perder a identidade;
Porque, novos ou velhos,
Gente sem idade,
Há-de vencer lutando,
Morrer sorrindo,
Até que se finde
O asco que nos causa
A vil sociedade.
 


SOL da Esteva

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15 Comentários:

Blogger Célia disse...

A maturidade nos traz a verdade do cinismo e sadismo social. Há interesses em jogo. Depois, o descarte!
Abraço.

15 de agosto de 2015 às 14:05  
Blogger Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Oi Sol, querido amigo.
Não há mesmo, nada que justifique perdermos a nossa identidade para esta sociedade!
Morrermos à míngua, sem lutar...Jamais!
E com coração brando, acreditar na essência da vida que nos fortalece, e merece ser bem aspirada, com muito amor e fé naquele que nos doou. Assim.venceremos. Talvez cansados... mas sorrindo!
Beijos!
Mariangela

15 de agosto de 2015 às 14:12  
Blogger Paulo Francisco disse...

Tudo não passa de um ciclo. Ciclo? Ou seria uma linha reta?
abraçogrande

15 de agosto de 2015 às 19:36  
Blogger Maria Luiza disse...

Como Paulo disse é o ciclo da vida e é até bíblica, pois desde lá tudo continua igual; as ações humanas, as negociatas e fazer o quê? Um grande abraço!

15 de agosto de 2015 às 21:48  
Blogger CÉU disse...

Esta vil, horrorosa sociedade, da qual fazemos parte, um dia há de ter fim, mas isso são desígnios de Deus.

Bom domingo e melhor semana.
Beijos.

15 de agosto de 2015 às 22:38  
Blogger Jossara Bes disse...

Oi, Sol!
Porque? São tantas interrogações martelando nosso viver.
Certamente não obteremos todas as respostas.
Beijo carinhoso!

16 de agosto de 2015 às 00:07  
Blogger Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde, só perde a identidade quem aceita perder a dignidade.
AG

16 de agosto de 2015 às 17:23  
Blogger Olinda Melo disse...

Questões importantes, caro Sol. Se o Amor é o nos dá Vida e alimenta o Espírito por que não trazê-lo sempre perante os nossos olhos, no nosso coração, prontos a dá-lo e mais lestos ainda a recebê-lo? Complexidades da Alma humana, penso eu.Em vez de nos preocuparmos, realmente, em construir uma sociedade justa perdemo-nos em quezílias e desmandos. No dia em que nos aceitarmos uns aos outros e arrancarmos de nós a ganância e a inveja talvez aí encontraremos o o trilho do nosso verdadeiro caminho.

Abraço

Olinda

17 de agosto de 2015 às 01:13  
Blogger Dorli Ramos disse...

Oi Sol,
Bom seria se voltássemos a ser criança, o sofrimento de uma sociedade sádica não existira e sim um jardim encantado para nos acolher. Pena que é só um sonho.
Beijos no coração
Dorli Ramos

17 de agosto de 2015 às 19:01  
Anonymous Arte & Emoções disse...

Acredito que a culpa em si, não é da sociedade, mas sim, de muitos daqueles que dela participa.

Abraços,

Furtado.

19 de agosto de 2015 às 02:14  
Blogger helia disse...

Vale a pena lutar para vencer na Vida e sermos felizes!

19 de agosto de 2015 às 12:58  
Blogger Manuel disse...

Que magnifico poema!
Belo, sentido e com uma enorme mensagem de esperança.
Afinal a vida tem o encanto e, como diz, Não podemos morrer assim,
Perder a identidade;
É verdade há sempre algo que nos transcende.
Um abraço

19 de agosto de 2015 às 14:09  
Anonymous Anónimo disse...

É a triste inquietação do ser humano que não consegue refletir sobre um viver sadio, pacífico.
Abçs!

20 de agosto de 2015 às 16:20  
Blogger Mar Arável disse...

Vozes ao alto

21 de agosto de 2015 às 23:48  
Blogger Odete Ferreira disse...

De facto, tudo seria bem mais simples mas o ser humano é mesmo assim. Contudo, haverá sempre as almas sensíveis que perpetuarão o valor da humanidade.
Bjo, Sol

22 de agosto de 2015 às 17:02  

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