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sábado, 22 de março de 2014

Nada sobra de mim






 

Se tanto vou sofrendo pela ausência,
Que mais é exigido para mim?
Serei mortificado até ao fim,
Pois sinto fraquejar a transcendência.

No meu corpo, não há independência
De controlar sozinho, outrossim,
Aferrolha pensamentos, qual fortim,
Aonde se albergou essa demência.

Um dia, noutro tempo, noutra vida,
Talvez me recomponha do passado.
Agora sou, da vida, destroçado,

Fragmento do que foi a Alma erguida.
Seja eu o que seja, ou o que for,
Nada sobra de mim que não o Amor.


 

SOL da Esteva

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19 Comentários:

Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Do jeito que o mundo anda, se lhe sobra o amor, dê-se por feliz, pois os outros adjetivos o homem esqueceu de praticar.
Bom sábado
Seja feliz
Beijos
Lua Singular

22 de março de 2014 às 11:44  
Blogger Célia disse...

Ah! SOL... E, quando sobra o AMOR... é tudo de que mais precisamos. Seus poemas são reveladores dessa mensagem!
Abraço.

22 de março de 2014 às 14:43  
Blogger Unknown disse...

Sol quando sobra amor a vida continua
pois com ele levantamos pedras e a felicidade
chega ....uma mensagem que parece cheia
de dor...mas olha o AMOR por perto

Abraços de sempre
ღ(•‿•)ღ
.._/█\_ ♡..Rita!!

22 de março de 2014 às 16:12  
Blogger Tunin disse...

"Nada sobra de mim que não o Amor". Ah, se grande parte da humanidade assim pensasse! O mundo seria outro.Belo, Sol, como sempre!
Abração.

22 de março de 2014 às 16:24  
Anonymous Arte & Emoções disse...

Olá amigo! Passando para te cumprimentar e apreciar este teu belo e profundo soneto.

Abraços,

Furtado.

23 de março de 2014 às 00:48  
Blogger Zilani Célia disse...

OI SOL!
TEUS TEXTOS, TRAZEM SEMPRE NOSTALGIA, ALIADA A BELEZA DE TUAS PALAVRAS TÃO BEM ENTROSADAS E HARMONIOSAS.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

23 de março de 2014 às 02:24  
Blogger lis disse...

Ah os poetas!
sempre traduzindo para nós o que queremos e nao sabemos exprimir,
nostalgia também estou assim ...
abraços e obrigada pela presença _ um prazer ter seu comentário.
bom domingo

23 de março de 2014 às 04:31  
Blogger Anónimo disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

23 de março de 2014 às 14:48  
Blogger Anónimo disse...

O alfabeto, as letras dele, não me são suficientes para comentar o soneto, que concebeu com tanta integridade, afeto e sinceridade. Atrevo-me a dizer-lhe que as suas palavras se integram, num dos versos dos muitos poemas de Ary dos Santos, e que "reza", assim: "quem faz um filho, fá-lo por gosto".

O que já foi, já viveu e saboreou. O que é, atualmente, continua a ser algo bom, mais consistente, do que outrora, mas não menos delicioso e sentido.

QUE BEM SE DEVE SENTIR, MEU AMIGO, SOL!

Abraços extensos e primaveris.

PS: se desejar eliminar, de vez, o comentário que fiz antes deste, e que eliminei, pode fazê-lo, à vontade. Creio que, como está, desfeia, um pouco, a estética do seu blogue.

23 de março de 2014 às 15:01  
Blogger Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Quando o Amor permanece, nada mais importa...
A poesia, estará sempre presente, aqui, SOL, a encantar...
Beijo,
da Lúcia

23 de março de 2014 às 15:43  
Blogger São disse...

O que viveu, já ninguém lho poderá tirar!

O futuro, como diz um provérbio árabe, não está ao nosso alcance saber qual será!

Portanto, temos que erguer a cabeça e sehuir em frente...nem que seja cambaleando.

Abraço fraterno

24 de março de 2014 às 20:36  
Anonymous Anónimo disse...

Que sobre o Amor, amigo, mas em quanto vive...Ame e ame-se!

Abraço fraterno

F.M.

25 de março de 2014 às 00:26  
Blogger LUCONI MARCIA MARIA disse...

Sol um lindo e triste poema, sabe amigo por que nesta vida nos lembramos tanto das tristezas que vivemos e raramente das alegrias? Estou tentando mudar isto em mim, mas é difícil, beijos Luconi

25 de março de 2014 às 03:39  
Blogger Jossara Bes disse...

Querido amigo, Sol!
Que felicidade tendo o AMOR como sobra!
Viva ao amor!
Viva a linda poesia!
Felicidades para você!

27 de março de 2014 às 13:03  
Blogger Manuel disse...

Tantos sentimentos, tanta amargura!
Mas a alma dos poetas é mesmo assim.
Mais um belo soneto.
Abraço

27 de março de 2014 às 15:28  
Blogger Nilson Barcelli disse...

E não sobra nada pouco...
Excelente soneto, mais um... Gostei imenso.
Caro amigo, tem um bom resto de semana.
Abraço.

27 de março de 2014 às 18:11  
Anonymous Anónimo disse...

Olá! amigo Sol...
Se o que sobre de ti é apenas o amor, então, esse pouco já é muito.
Quando se ama e se é correspondido, é bom, faz bem, faz estremecer o coração... e é algo que se sente, que entra dentro de nós e por vezes nos tortura e outras vezes nos acaricia de felicidade.
Um abraço cá do Algarve.

27 de março de 2014 às 22:25  
Blogger BLOGZOOM disse...



Feliz é quem reconhece ter amor suficiente para doar sorrindo.

Bjs

28 de março de 2014 às 02:34  
Blogger Dora Regina disse...

Sol, você é uma pessoa com o coração lindo, gostei de passar por aqui.
Tudo de bom!
Beijo.

1 de abril de 2014 às 01:08  

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