Nada sobra de mim
Se tanto vou sofrendo pela ausência,
Que mais é exigido para mim?
Serei mortificado até ao fim,
Pois sinto fraquejar a transcendência.
No meu corpo, não há independência
De controlar sozinho, outrossim,
Aferrolha pensamentos, qual fortim,
Aonde se albergou essa demência.
Um dia, noutro tempo, noutra vida,
Talvez me recomponha do passado.
Agora sou, da vida, destroçado,
Fragmento do que foi a Alma erguida.
Seja eu o que seja, ou o que for,
Nada sobra de mim que não o Amor.
SOL da Esteva
Etiquetas: Nada sobra de mim, Poemas de Amor, Poesia da Vida, Sonetos
19 Comentários:
Oi Sol,
Do jeito que o mundo anda, se lhe sobra o amor, dê-se por feliz, pois os outros adjetivos o homem esqueceu de praticar.
Bom sábado
Seja feliz
Beijos
Lua Singular
Ah! SOL... E, quando sobra o AMOR... é tudo de que mais precisamos. Seus poemas são reveladores dessa mensagem!
Abraço.
Sol quando sobra amor a vida continua
pois com ele levantamos pedras e a felicidade
chega ....uma mensagem que parece cheia
de dor...mas olha o AMOR por perto
Abraços de sempre
ღ(•‿•)ღ
.._/█\_ ♡..Rita!!
"Nada sobra de mim que não o Amor". Ah, se grande parte da humanidade assim pensasse! O mundo seria outro.Belo, Sol, como sempre!
Abração.
Olá amigo! Passando para te cumprimentar e apreciar este teu belo e profundo soneto.
Abraços,
Furtado.
OI SOL!
TEUS TEXTOS, TRAZEM SEMPRE NOSTALGIA, ALIADA A BELEZA DE TUAS PALAVRAS TÃO BEM ENTROSADAS E HARMONIOSAS.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Ah os poetas!
sempre traduzindo para nós o que queremos e nao sabemos exprimir,
nostalgia também estou assim ...
abraços e obrigada pela presença _ um prazer ter seu comentário.
bom domingo
Este comentário foi removido pelo autor.
O alfabeto, as letras dele, não me são suficientes para comentar o soneto, que concebeu com tanta integridade, afeto e sinceridade. Atrevo-me a dizer-lhe que as suas palavras se integram, num dos versos dos muitos poemas de Ary dos Santos, e que "reza", assim: "quem faz um filho, fá-lo por gosto".
O que já foi, já viveu e saboreou. O que é, atualmente, continua a ser algo bom, mais consistente, do que outrora, mas não menos delicioso e sentido.
QUE BEM SE DEVE SENTIR, MEU AMIGO, SOL!
Abraços extensos e primaveris.
PS: se desejar eliminar, de vez, o comentário que fiz antes deste, e que eliminei, pode fazê-lo, à vontade. Creio que, como está, desfeia, um pouco, a estética do seu blogue.
Quando o Amor permanece, nada mais importa...
A poesia, estará sempre presente, aqui, SOL, a encantar...
Beijo,
da Lúcia
O que viveu, já ninguém lho poderá tirar!
O futuro, como diz um provérbio árabe, não está ao nosso alcance saber qual será!
Portanto, temos que erguer a cabeça e sehuir em frente...nem que seja cambaleando.
Abraço fraterno
Que sobre o Amor, amigo, mas em quanto vive...Ame e ame-se!
Abraço fraterno
F.M.
Sol um lindo e triste poema, sabe amigo por que nesta vida nos lembramos tanto das tristezas que vivemos e raramente das alegrias? Estou tentando mudar isto em mim, mas é difícil, beijos Luconi
Querido amigo, Sol!
Que felicidade tendo o AMOR como sobra!
Viva ao amor!
Viva a linda poesia!
Felicidades para você!
Tantos sentimentos, tanta amargura!
Mas a alma dos poetas é mesmo assim.
Mais um belo soneto.
Abraço
E não sobra nada pouco...
Excelente soneto, mais um... Gostei imenso.
Caro amigo, tem um bom resto de semana.
Abraço.
Olá! amigo Sol...
Se o que sobre de ti é apenas o amor, então, esse pouco já é muito.
Quando se ama e se é correspondido, é bom, faz bem, faz estremecer o coração... e é algo que se sente, que entra dentro de nós e por vezes nos tortura e outras vezes nos acaricia de felicidade.
Um abraço cá do Algarve.
Feliz é quem reconhece ter amor suficiente para doar sorrindo.
Bjs
Sol, você é uma pessoa com o coração lindo, gostei de passar por aqui.
Tudo de bom!
Beijo.
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