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sábado, 2 de novembro de 2013

Toda a Eternidade






 



O encontro
É motivo
De especulação,
Discórdia,
Desunião…

Quem dera voltar ao passado
E poder falar,
Dizer,
Olhos nos olhos,
Alma e Coração…
E ter um alguém a escutar.

Queria justificar
A falta,
O erro do beijar…
Obter o perdão
De quem sabe
O que é o querer,
Acreditar
Que, quando alguém cair,
Também se deve ajudar
A levantar,
Para voltar a viver.

Desejei fugir (e fugi!)
Procurando ser natural;
Mas tenho dentro de mim
A dor,
A solidão do meu mal.

Quem me dera poder falar
Ao melhor Amigo,
Pedir-lhe perdão...

… Já tivemos castigo bastante,
Ensinamentos,
Lições,
Para que o mal se apague
E, possamos tornar á Amizade
(Amizade sincera e pura)
Dos nossos corações.

Mas, se nada vale
A tal Destino,
Restar-nos-á o remorso
Roendo, devagarinho,
Lentamente,
A Vida que nos foge
Entre os dedos
E se espalhará pelo ar,
No Céu infindo,
Por toda a Eternidade. 


 


SOL da Esteva

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18 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Bom dia Sol
Às vezes deixamos que uma intriga nos afaste dos verdadeiros amigos e quando nos damos conta é tão tarde que não é mais possível voltar atrás. Seguimos então com o coração sangrando por ter acreditado numa mentira e abandonado nosso melhor amigo. Linda poesia.
Um ótimo final de semana
Um carinhoso abraço

2 de novembro de 2013 às 09:20  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Quanta nostálgia, neste belissimo poema. A vida passa rápidamente por nós, fluí sem quase darmos conta e vai deixando as suas marcas, como assuntos "mal resolvidos" de outrora, mas que ainda nos perturbam no presente.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria

2 de novembro de 2013 às 16:12  
Anonymous Anónimo disse...

São os anos que passam e deixam marcas mas eu acho que, mesmo assim, este indelével percurso entre o nascer e morrer, deixa algumas coisas boas que marcam a presença do ser humano enquanto vivente.
Um abraço cá do Algarve.

2 de novembro de 2013 às 22:02  
Blogger Célia disse...

SOL!
Há que se buscar um lenitivo para nossas dores físicas e espirituais...
Há que se ter ombro amigo para nos apoiar...
Há que se ter fé em dias melhores...
Há que se esperar um arco-íris a nos iluminar por caminhos, ainda que obscuros!
Abraço-o com esperança de que atravesse por dias melhores!
Célia.

2 de novembro de 2013 às 22:36  
Blogger Jossara Bes disse...

Querido amigo Sol,
Linda poesia!
Coração repleto de sentires! Lembranças ou imaginação,
reflexão feito poesia!
Tenha um lindo domingo!
Beijos!

3 de novembro de 2013 às 01:42  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol
Aqui tem meu ombro amigo para suas lamúrias, a vida não é só um ar de rosas, já perdi duas irmãs e tenho outra com câncer. Quem poderá ser o próximo. Talvez eu.
Então procuro viver com tranquilidade em companhia de quem me ama e e-mail foi feito também para desabafar.
Beijos
Lua Singular

3 de novembro de 2013 às 03:03  
Anonymous Anónimo disse...

Amigo Sol!

Há coisas a que não sabemos responder, nem podemos nem devemos aconselhar.
São nossas! E sejam amarguras ou alegrias, ninguém as sente como nós, e só a nós cabe a sua resolução, ou a sua vivência.
Alegro-me sempre com a ideia de que nada é definitivo, se bem que algumas coisas, quereria-mos que fossem, mas sei também da nossa capacidade de as ultrapassar, e é isso que eu espero de si.
Força meu amigo e dê notícias quando poder.

Abraço fraterno

F.M.

3 de novembro de 2013 às 15:02  
Blogger Zilani Célia disse...

OI SOL!
MUITAS VEZES NOS DEIXAMOS LEVAR POR MOTIVOS OUTROS QUE NOS AFASTAM DE PESSOAS QUE NA VERDADE QUEREMOS BEM, TEMOS QUE TER A HUMILDADE DE VOLTAR ATRÁS, SE TIVER QUE PEDIR PERDÃO, PEDIR, SE TIVER QUE PERDOAR, QUE O FAÇAMOS, O RUIM É DEIXAR O TEMPO PASSAR, POIS ELE É IMPLACÁVEL E MUITAS VEZES NOS TIRA ESTA OPORTUNIDADE.
LINDO E INSTIGANTE TEU TEXTO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

3 de novembro de 2013 às 18:21  
Blogger Lilá(s) disse...

Este poema parece-me um grito de dor e revolta, por isso espero que esteja tudo bem!
Bjs

4 de novembro de 2013 às 00:22  
Blogger Maria Emilia Moreira disse...

Olá Sol!
A sensibilidade está presente no poema e de que forma?!É preciso aprender com os erros . aceitar as falhas e procurar a correcção. Gosto de ler o que escreve, fico a pensar e a redescobrir novos encantos. Um abraço.
M. Emília

4 de novembro de 2013 às 01:47  
Blogger Silenciosamente ouvindo... disse...

Um poema que me fez reflectir no que ele contém.
Espero que o amigo esteja bem.
Bj.
Irene Alves

4 de novembro de 2013 às 16:06  
Blogger Evanir disse...

Que nunca me sinta sozinha
nem afastada das pessoas
que amo.
Peço sabedoria para perceber
a presença de Deus
em todos os corações humanos.
Que minha presença no seu blog
eu venha semear somente a paz,
Que todas visitas , que eu realizar
eu deixe uma semente , que ao
germinar seja somente esperança
a nascer fazendo da sua vida
um mundo de infinita paz.
Que a fé manifeste a cada dia maior,
e você seja mais um anjo a manifestar
evolução mostrando o poder ,
que existe no amor de Deus.
Uma abençoada semana.
Beijos ,Evanir.
È triste demais quando praticamente perdemos um amigo ou uma amiga sem saber motivos ou razão.
No decorrer da minha existência procurei fazer as coisas tudo certa
sem dizer as coisas da minha vida , que confiei a essas pessoas , que imaginava também ter a mim como a uma irmã.
Seu poema relata exatamente a amargura ,
que só com o tempo descobrimos ,
que enganamos muito a respeito de algumas amizades.
Eu sou aquilo , que sempre fui nada mudou e nunca mudará em mim.
Eu não vou esquecer das pessoas ,
que de certa forma fez parte da minha vida.
Lindo poema amigo Sol.
Eu bem gostaria de postar no meu blog,
mais depois de ler um comentário num blog , que dizia:Que as pessoas deveria postar em seus blogs apenas seus escritos.
Hoje amigo tenho medo de postar qualquer poema sem ser autorizado
e muitas vezes escrevo aquilo , que vai na minha alma.
Depois de tanto tempo encontrei quem fale de mim
sem perceber quantas pessoas uni através das minhas postagens.
Sol amado amigo estará sempre no meu coração.

4 de novembro de 2013 às 16:46  
Blogger Manuel disse...

Caro amigo de facto é difícil saber que;
Roendo, devagarinho,
Lentamente,
A Vida que nos foge
Entre os dedos

De verdade, muitos arrependimentos, muitas duvidas nos acompanham nesta inexorável caminhada da vida.
Sinto todos os dias, como tão bem nos deixas nos teus versos, todas essas duvidas e desejo de poder voltar para corrigir tantas coisas.
Magnifico este poema.
Um abraço.

4 de novembro de 2013 às 21:29  
Blogger Mariazita disse...

Meu querido amigo SOL
Muita nostalgia, aliada a muita beleza, produziram este lindo poema.
Às vezes um pequeno mal entendido é o suficiente para fazer oscilar uma grande amizade...
Com boa vontade tudo se esclarece e a paz volta a reinar nos corações... para toda a eternidade!

Beijos com todo o carinho
Mariazita
(Link para o meu blog principal)

5 de novembro de 2013 às 14:21  
Blogger BLOGZOOM disse...

Belíssimo, Sol.

Perdemos oportunidades por pensar demais ou por impulsividade ou por orgulho e mesmo egoismo. As vezes, como disse, não dá sequer a pedir perdão a quem se foi um dia.

Bjs

5 de novembro de 2013 às 21:11  
Blogger São disse...

O corte de uma relação é sempre doloroso...

Abraço solidário, meu caro.

6 de novembro de 2013 às 11:06  
Blogger Smareis disse...

Olá SOL,

Poema que soa num grito de dor. O ser humano é assim mesmo, com defeitos e erros. O importante é conscientizar desses erros e humildemente voltar atrás. Triste é quando perdemos a chance de corrigir o acontecido.
Abraço Sol!

P.S: Estou sempre a procura da bandeja de seguidores para seguir teu blog, mas nunca encontro aqui. Quando puder me indique o caminho.

7 de novembro de 2013 às 12:46  
Blogger Majo Dutra disse...

Belíssimo!
Beijo, Sol Amigo.
~~~

25 de julho de 2017 às 19:32  

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