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sábado, 27 de julho de 2013

O Voto de ser





O peso dum remorso, avaliado
Em tempo de sofrer, no sofrimento,
É vida de viver, é pensamento
De nada sem pensar, acorrentado...

Eu quero, em minha mente, compreender
Que possa ter perdido, o amor primeiro,
Sem tê-lo construído, por inteiro,
No mundo que habitamos pra morrer.

Que venha, por um dia, a Redenção
Pôr cobro a esta vida sem motivo,
Sem nada para dar ou receber;

E possa ter, também, o meu perdão
De amar, vibrantemente, e ser cativo
Do voto de ser eu, sem me perder!


 


SOL da Esteva

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30 Comentários:

Blogger Olinda Melo disse...


Belo poema,Sol da Esteva!

Há um sempre um remorso ou o sentimento de termos deixado algo por concluir, de não termos vivido plenamente momentos que não se repetirão.

Abraço

Olinda

27 de julho de 2013 às 00:28  
Blogger fus disse...

Maravilloso poema, siempre tendremos la sensación de haber dejado algo pendiente, sin terminar.

un abrazo

fus

27 de julho de 2013 às 00:40  
Blogger Jossara Bes disse...

Oi Sol,

Lindo demais!
...Coisas do amor! Não "se explica"! "Nem justifica"!
Muito, pouco...sem medidas! Apenas amor!
Beijos, poeta!

27 de julho de 2013 às 01:02  
Blogger Célia disse...

Quanta simbologia na imagem e metáforas divinas no poema! Acorrentados no pensar - somos todos!
Abraço, Célia.

27 de julho de 2013 às 02:07  
Blogger António Manuel Santos disse...

Um bonito momento de amor onde há sempre qualquer coisa para dar e também para receber.
O amor é mesmo assim.
Um grande abraço cá deste meu Algarve.
http://algarvetouroriginal.blogspot.com

27 de julho de 2013 às 13:15  
Blogger Marcia M disse...

O medo de se perder nos torna cativos
perder-se nos torna mais sábios,nas tentativas,amor,amor,sempre o amor
a nos absorver.Adoro ler você!

27 de julho de 2013 às 15:07  
Blogger Lua Singular disse...

O viver com amarras de pensamento se perde o amor, não se doa por completo, mas sem culpa pra pedir perdão. É ser simplesmente um amante sem presas.
Beijos Sol
Lua Singular

27 de julho de 2013 às 20:39  
Blogger Unknown disse...

Bom dia, o medo de perder deixa a gente
mais ativo e doar mais amor sem correntes
torna o amor mais forte....muito belo e bem escrito
Bjuss de bom domingo
___________Rita!!!!

28 de julho de 2013 às 12:17  
Blogger Paulo Francisco disse...

Lindo isto:

¨Eu quero, em minha mente, compreender
Que possa ter perdido, o amor primeiro,
Sem tê-lo construído, por inteiro,
No mundo que habitamos pra morrer.¨


Um grande abraço

28 de julho de 2013 às 20:05  
Blogger Evanir disse...

Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você e, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.
A vida me ensinou ,
que amar vale em qualquer circunstancia,
em todos minutos da nossa existência.
Quando a tristeza invadir sua alma
haverá sempre alguém ,
que um Dia você plantou sementes de bondade
essas irão a seu socorro dizendo:
Hoje venho trazer rosas , que você plantou
com carinho .
Agora sou eu , que acarinho sua alma chorosa.
Deus abençoe seu final de Domingo.
Uma abençoada semana.
Beijos no coração carinhos na sua alma.
Evanir.

28 de julho de 2013 às 21:30  
Anonymous Anónimo disse...

Oi Sol
O amor é conjugado na troca de sentimentos. É validar o dar e o receber. São as correntes que nos afastam do amor. Nascemos para a liberdade e isso se aplica ao amor.
Beijos
Gracita

29 de julho de 2013 às 00:34  
Blogger Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo Sol

No amor ficamos sempre com a sensação que alguma coisa ficou por fazer ou dizer.
Como sempre adorei.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

29 de julho de 2013 às 21:34  
Blogger Maria Luiza disse...

O amor sempre a nos cobrar mais e mais e o sentimento de perda aflige e açoita a alma! Grande abraço, amigo Sol!

29 de julho de 2013 às 23:51  
Blogger eder ribeiro disse...

Sol, que soneto rico de rimas e bem construído. Deslumbrei. Abçs.'

30 de julho de 2013 às 00:14  
Blogger Patrícia Pinna disse...

Boa tarde, Sol. Um soneto lindíssimo e profundo.
Quando amamos temos a sensação que por instantes a nossa felicidade será cobrada de nós, levado embora, com isso, muitas vezes nos perdemos nos nossos confusos pensamentos.
Somos prisioneiros benditos do amor, a ele devemos nos entregar e a redenção dos nossos pecados encontrar.
Beijos na alma e tudo de bom!

30 de julho de 2013 às 16:19  
Blogger frô disse...

A essencia é SOL, que brilha ainda que...
Belíssimo e atual pro meu ser.

30 de julho de 2013 às 21:53  
Anonymous Anónimo disse...

Bellísimas letras SOL, la melancolía también puede ser hermosa si se trasmite correctamente.
El amor siempre tiene dos caras, la felicidad y el sufrimiento por la pérdida... excelente pos!
Te dejo un fuerte abrazo, bella jornada!

30 de julho de 2013 às 23:57  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Um soneto que me pareceu perfeito, mas sei que isso não existe.
Gostei muito, achei-o excelente.
Um abraço, caro amigo.

31 de julho de 2013 às 19:43  
Blogger Luna disse...

quantas vezes nos perdemos nessa procura incerta
beijos

31 de julho de 2013 às 21:26  
Blogger Elio disse...

Ciao Sol, ancora una bella poesia alla quale penserò a letto dove mi sto recando. Buonanotte.

31 de julho de 2013 às 21:44  
Blogger Smareis disse...

Olá Sol,
Um soneto maravilhoso que muito me encanta,uma construção perfeita.
Tem sentimentos que a gente não consegue explicar.
Deixo um grande abraço e desejo uma ótima quinta.
Abraços!
Tem atualização amigo, passa lá.

1 de agosto de 2013 às 02:29  
Blogger Unknown disse...

Solamigo

Meteste-me nisto e agora tens de aturar-me. E um destes dias até penso que sei fazer versos - o que não é verdade... Mesmo assim e uma outra vez arrisco-me

Falar de um remorso bem pesado
É castigo, é tristeza, é a má sina
que afasta em cada dia um fado
com guitarra, viola - e desafina

E querer acompanhar a gente
Que perdeu, de amor, o coração
É tarefa difícil, quase impotente
Das que magoam e dizem não

A Redenção não vale mesmo nada
Não traz esperança, faz negaça
Traz desgosto, frio e escravidão

E tentar entender a bem-amada
Penetrar na mais dura carapaça
É ficar no fim e na escuridão


Ora, toma lá fresquinho... Com esta caloraça até nem é mau...

Abç

Henrique

1 de agosto de 2013 às 21:07  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

não deve haver remorsos, para isso existe o perdão.
muito sentido e muito bem rimado e construído.
um bom fim de semana.
um beijo

:)

2 de agosto de 2013 às 10:27  
Blogger Mariazita disse...

Muito obrigada pelo carinho da tua presença no «LÍRIOS».
A autora do poema, a minha querida amiga Lúcia Barbosa, ficou, também, sensibilizada, o que me manifestou por email.
Eis as suas palavras:
- “Deslumbrei-me com o blog, com a publicação do meu poema, com os comentários tão preciosos. Jamais poderia supor que estas pessoas apreciariam o que me caiu da alma em um desses repentes que vai se saber porque acontecem. Fiquei feliz e comovida. Não tenho palavras para lhe agradecer a honra da bela publicação e a gentileza de seus amigos para comigo”.
É, pois, em nome das duas que eu te digo: “Bem hajas”.
Beijinhos
Mariazita

PS – Desculpa o “Copy & Paste” mas, com as idas à praia, o TEMPO fica muito curtinho… :)))
Voltarei. Fica me aguardando…

2 de agosto de 2013 às 11:37  
Blogger Carolina disse...

Ola Sol,
oh, en assuntos de amor, a felicidade... e uma eterna vagabunda, as vezes apenas llega se va sim avisar, e outras, sembra que um gorriao canta so para nos, como dizemos sempre a vida nos beija na boca!
Neste inicio do magico mes de agosto mucha alegria e felicidade para voce,
bom final de semana.

2 de agosto de 2013 às 20:42  
Blogger BLOGZOOM disse...

O amor é um mar, há momentos de aguas tranquilas, outras agitadas, mas tambem tem as fases das ressacas. Bravas!

Beijos

2 de agosto de 2013 às 21:53  
Blogger Janita disse...

Olá SOL!
Parece que houve transmissão de pensamentos!
Já hoje andei por aqui a ler os teus belos sonetos que tinha em atraso, mas na altura não tive tempo para comentar.
Vi-te agora - com imenso prazer - no meu cantinho e voltei para te dizer o mesmo que te digo sempre: Os teus sonetos têm o condão de despertar em mim um forte emoção. Este, é especial!

A foto é da praia da Agudela? Naquele passadiço que vai quase até Angeiras?

Beijinhos, querido SOL!

2 de agosto de 2013 às 22:55  
Blogger Fá menor disse...

Que não se deixe nunca de amar por causa do medo de se perder.

Bjs

3 de agosto de 2013 às 10:00  
Blogger Evanir disse...

Com muitas saudades depois de uma pequena ausência
estou voltando para agradecer seu carinho comigo
eu entendo ,que a amizade é eterna quando somos amigos de verdade.
Nessa ausência pude compriender o quanto
sua presença enche minha vida de esperança.
Esta sendo difícil passar por mais essa fase
da minha vida.
De sorte a minha fé é inabalavel por maior ,
que seja minha luta procuro ser cada dia mais forte.
Eu ainda não sei de onde vem minha força,
mais acredito , que vem do Alto Dos Céus.
Onde as estrelas e os anjos me cobre de paz e de luz
restaurando assim minha vida.
Com muito carinho deixei um premio na postagem
caso gostar leve por favor.
Deus abençoe seu final de semana.
com carinho e minha amizade pra sempre.
Beijos no coração e na sua alma.
Evanir.

4 de agosto de 2013 às 02:38  
Anonymous Francisco Manuel Marcos Roldán disse...

Bello poema. Eres sensible y se nota en tus palabras. Me alegro de haberte leído.

Un saludo.

8 de agosto de 2013 às 22:48  

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