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sábado, 7 de março de 2020

A minha crença



A Guerra me tirou da minha terra
Enquanto em mim brotava a juventude.
Talvez pudesse ver o que encerra
Um Dever de tamanha magnitude...

Dois anos, dela fui um prisioneiro
E cumpri com fervor a Pena minha.
Não sou último, nem serei primeiro,
A sentir ter a Alma apertadinha.

Foi um tempo que não terei de volta
E tanta falta fez á minha Vida.
Porquanto possa existir revolta

Do tempo vão, vazio de presença,
Não virá perturbar a despedida.
A minha Pátria é a minha crença!


SOL da Esteva

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23 Comentários:

Blogger LUCONI MARCIA MARIA disse...

Sol querido amigo, a guerra acredito nós dá sensação de impotência, as vezes sem entender estamos no campo de batalha e o soldado inimigo nem ali queria estar , são homens querendo que tudo termine numa guerra que quem acendeu o estopim passa longe dos Campos de batalha! Belo poema!

7 de março de 2020 às 07:54  
Blogger " R y k @ r d o " disse...

Bom dia:- Amarei sempre a minha Pátria. Odiarei sempre a guerra colonial.
.
Votos de um feliz fim de semana

7 de março de 2020 às 09:31  
Blogger Mum disse...

Belo Poema!!!!

7 de março de 2020 às 13:53  
Blogger Mariazita disse...

Como o tema não me é desconhecido... causam-me uma certa pena estas palavras:
"Foi um tempo que não terei de volta
E tanta falta fez á minha Vida"
O tempo NUNCA volta para trás, sejam quais forem as circunstâncias, o local, a época... em que o tenhamos vivido. Passou... é passado.
Mas não creio que a falta que fez à tua vida não tenha sido compensada pela experiência vivida que, tenho a certeza, te enriqueceu.
E esta minha convicção é fortalecida pela última estrofe deste admirável poema:
"A minha Pátria é a minha crença!"

E a minha crença é que continuarás a produzir belos poemas...

Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

7 de março de 2020 às 16:18  
Blogger madrugadas disse...

Bonito poema. Quem por lá passou, como tu e eu, sabe o vazio do tempo e da incapacidade de entender a guerra pelas cores frias do desespero e do medo que nos fez aceitar sem contestar.
Todos os teus poemas trazem uma mensagem e este não foge a esta regra.
Obrigado por me fazeres regressar aos campos de Aldeia Formosa, na Guiné Bissau. Porto de Buba. Sul da Guiné.
Abraços com amizade.

7 de março de 2020 às 16:51  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Eu nunca vi uma revolução, mas pelos livros da para imaginar o sofrimento de cada companheiro de luta.
Procure não pensar, tudo na vida passa, deixa também os horrores da revolução passar.
Pensa no hoje que se pode sentar na sala assistir um bom filme.
Assim é a vida, cheia de altos e baixas.Não recorde.
Eu tive uma revolução em casa,mas hoje sou feliz.
Beijos no coração
Lua Singular

7 de março de 2020 às 17:26  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Um poema sublime! Parabéns!!

-
Antecipando: - Ser Mulher, É...
Beijo, e um excelente fim de semana!

7 de março de 2020 às 18:20  
Blogger Paula disse...

WOW!!!

7 de março de 2020 às 19:24  
Blogger yo leo Novela disse...

Precioso poema.
Besos.

7 de março de 2020 às 19:51  
Blogger Hada de las Rosas disse...

Conmovedor y emocionante, tu tiempo de juventud tomada por guerras que deciden otros... pero el amor por la Patria, la tierra de uno lo justifica todo, estimado amigo. Vos sos la Patria! me emociona mucho.
Abrazo grande y feliz noite de sabado

8 de março de 2020 às 00:17  
Anonymous alfacinha disse...

Os jovens que cumpriram seu dever militar pela pátria pagaram um alto preço. Eles merecem mais do que nosso reconhecimento e respeito.
abraço

8 de março de 2020 às 08:36  
Blogger Diná Fernandes disse...

Bom dia meu querido sol de Esteva,

Imagino o quanto foi sofrido esse tempo a cumprir o dever pela Pátria. Mesmo saindo ileso, no coração está tatuado essa marca.

Deixo o convite pra comer bolinho com nosso amigo Toninho

ttps://celebrandosuavida.blogspot.com/2020/03/hoje-e-o-dia-dele-nosso-querido-toninho.html#comment-form

Bom dia de paz e alegrias

Bjss!"

8 de março de 2020 às 09:25  
Blogger Olinda Melo disse...

Bom dia, Sol da Esteva

Um tempo que não pode ser esquecido por nenhum de nós.
Do sacrifício imposto aos jovens dessa geração e às
suas famílias. Para si e para todos eles o meu respeito
e reconhecimento.

Bom domingo, meu amigo.

Abraço

Olinda

8 de março de 2020 às 10:14  
Blogger La Gata Coqueta disse...

Hay realidades de la vida que nos hacen más fuertes, sin por ello perder los sueños que de niño han anidado en nuestro corazón...

Hoy el pasado pesa y muy doloroso si volviera a suceder...

Un abrazo amigo y una buena semana!

Mari.

8 de março de 2020 às 20:55  
Blogger Jossara Bes disse...

Oi Sol,
Beijo carinhoso, querido Poeta! Experiências e vivencias que por vezes nos são impostas! Ainda assim, brota poesia!
Tenha uma linda semana!

10 de março de 2020 às 13:11  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Boa tarde de muita paz, Sol!
Quem viveu sabe da dor e das dificuldades que é servir à pátria.
Bonito poetar que transmite um pouco de esperança mesmo assim.
Tenha dias abençoados e felizes!
Abraços fraternos

10 de março de 2020 às 17:43  
Blogger Tais Luso de Carvalho disse...

"A minha Pátria é a minha crença!"

Belíssimo poema onde houve sacrifícios e dor!
Mas ficará o reconhecimento da pátria amada!
Beijo, uma linda semana, Sol.

11 de março de 2020 às 20:35  
Blogger Leninha Brandão disse...

Estimado amigo Sol,
A guerra nunca tem justificativa e sempre deixa feridas e marcas. Um nobre ideal, o amor à Pátria trouxeram tristeza e amargura a muitas famílias.
Belo o teu poema, meu amigo!!!!

11 de março de 2020 às 21:54  
Blogger CÉU disse...

Parabéns, patriota!
De facto, parece ter sido uma guerra inútil, pke tudo passou para as mãos dos Russos e Cubanos, já para não falar da luta de guerrilhas, dos diversos candidatos ao poder, isto mais em Angola e Moçambique. A guerra que se seguiu foi horrível, muito pior do k aquela em que vocês estiveram presentes.
Estes países estão como todos sabem, mas agora cada um que se desenvencilhe. A Guiné parece um circo, politicamente falando, e a pobreza é tremenda.

Beijos e bom fim de semana.

12 de março de 2020 às 18:32  
Blogger Jaime Portela disse...

A guerra deixa sempre as suas marcas.
As quais por vezes surgem nos poemas, como é o caso.
Um excelente soneto.
Um bom fim de semana, caro amigo.
Abraço.

13 de março de 2020 às 09:53  
Blogger Fá menor disse...

Belo poema, sofrido, de um amor a que hoje, no geral, parece não se dar grande valor! Quem por ele se bateu, nunca o apartará do coração.
Beijinhos, amigo Sol da Esteva.


13 de março de 2020 às 15:20  
Blogger Smareis disse...

UM lindo poema amigo Sol.
A guerra deixa muitas marcas doloridas.
Um bom final de semana!
Beijos!

13 de março de 2020 às 22:57  
Blogger Sinval Santos da Silveira disse...

Amigo Poeta, Sol da Esteva !
Que belo Poema, impregnado de sentimento
pátrio, que supera as amargas recordações
de um teatro de guerra. Parabéns !
Um respeitável e fraternal abraço, aqui do
Brasil, com votos de uma feliz semana !
Sinval.

24 de março de 2020 às 22:01  

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