Rafeiro
Eu sou o cãozinho bem tratado,
Sem trela, sem ordem, sem respeito...
Eu quero e me é dado a preceito
Porque é assim que um rafeiro é grado.
Trabalhar o ser, a obediência,
Os valores que são educação,
Seguir a trela com o coração,
É o maior castigo da ciência...
Ladro em horas vazias e mortas
Porque é meu direito de viver.
Tive um primo que era como eu...
Tomou rumo por detrás de portas,
Com a trela que o fez crescer.
É também rafeiro, mas venceu.
SOL da Esteva
Etiquetas: Poesia da Vida, Poesia de intervenção, Rafeiro, Sonetos
18 Comentários:
Bom sábado de paz, amigo Sol da Esteva!
Na vida, mesmo em condição não privilegiada, também se vence.
Em toda circunstância, há possibilidade de vitória.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos
Foto e poema em perfeita sincronização poética.
*
Regressei ao blogue. Feliz fim de semana.
*/*
Ilusões e Poesia
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Bom dia, Sol
Lindo poema e o cãozinho da foto é muito fofinho, hoje a minha cadelinha Nina completa 8 anos, os animais são um amor, encanta a vida, um forte abraço.
Curioso...
É assim a vida. A sorte está do lado dos espertos.
Mesmo rafeiro, sem grandes especialidades, vai
furando e vencendo na vida. E esta trata-o bem...
É esta a minha interpretação do seu soneto, que
achei muito interessante.
E tema para reflectir.
Um abraço, caro Sol da Esteva.
Um abraço
Olinda
Um belo poema para o melhor amigo do homem!
Tivemos 3 cães maravilhosos que viveram conosco de 15 a 19 anos, e quando se foram deixaram uma saudades sem tamanho!
Corajosos, muito amigos, uma das melhores coisas que fizemos
em nossa família. Quase filhos.
Aplaudo lindo poema, amigo Sol.
Um bom domingo!
beijo
Um cãozinho pensador. Ativo e lutador.
Com trela ou sem ela seguirá atrás do dono.
Mais rabino ou ladino será sempre um amor.
Ser cão, latir como uma voz humana,
Seria o ser latir sem ter sentido
E assim, o humano ser no seu latido,
Ladraria sem ter voz que à malta engana
E essa mesma súcia louca, insana
Já o apedrejaria e o cão em agonia,
A cauda, creio, em vão, balançaria.
Mas tentaria latir como quem finge
Mas palavras rolando na laringe,
Seriam latidos em som de poesia.
Se o poeta é um fingidor, é também o versejador. Abraço. Laerte.
Tierno poema. Lindo perrito. Todos ellos merecen amor. Me encanto este poema. Te mando un beso.
Um lindo soneto em plena sintonia com uma bela foto.
Beijinhos
Prefiro um rafeiro que um cão de raça.
Excelente soneto, gostei imenso.
Um abraço e boa semana.
Que poesia mais bonita e mais cheia de carinho. Gostei.
.Bello Poema un placer leerte.
Buen fin de semana.Saluditos
A Taís tem razão, os três cãezinhos que tivemos
em nosso apartamento, deixaram muitas saudades,
mas, a lembrança deles servem como conforto para
nós, Taís e eu.
Um belo soneto que gostei muito de ler.
Uma boa semana, amigo.
Grande abraço.
Rafeiro lagrimas de ternura bañan este precioso soneto a tan
importante compañia de noche y de dia él poeta le entendía
encendia daba vida y se daban mutua compañia , mi querido
poeta Sol Da Esteva el amor relacional hacia estos seres que
son como perlas dentro del espacio tiempo dificil de explicar
tus estrofas van dando una magistral lección de ello Rafeiro
este alli aqui o ahora siempre estará contigo ...recibe un fuerte
abrazo , mis saludos y tengas una feliz semana , tu amigo .jr.
Bela foto... Os rafeiros vencem porque muitas vezes passaram por situações que os outros não passaram!!! XXX
Precioso Soneto y muy bello el perrito, un gusto leerte.
Cariños y que pases un bello fin de semana
Um verdadeiro grito do Ipiranga, neste poema: independência ou morte!
Até para ser cão, é preciso ter-se sorte... mas viver, dia após dia, entre portas fechadas... não será uma vida desejada, para um rafeiro que preze mais que tudo, a sua independência e liberdade!
Um poema que nos dá o que pensar, sobre os custos da obediência... e muito bem acompanhado por uma imagem encantadora e ternurenta!
Um grande abraço! Feliz semana!
Ana
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