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sábado, 14 de novembro de 2020

Missa de Alma

                                      © SOL da Esteva - Acordar Sonhando


Sou nascido em Perosinho;
Foi a Terra que me fez.
E se por alguma vez
Eu me aparentei mesquinho

Com espera de benesses,
Não me conheceram bem.
São tolos, como ninguém
Nos juízos ou nas preces.

Celebrar a Missa de Alma
Numa mentira de morte,
Não deixa alento nem calma.

Dito: "morreu na Guiné!"
(*).
"Foi mais um de pouca sorte".
Não me Honra e tal não é!



SOL da Esteva


(*) Pág 70 e seguintes do Livro "
A Guiné, no meu tempo..."

 
 
.

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20 Comentários:

Blogger madrugadas disse...

Também lá estive e fui dos últimos a sair
Levava esperança de voltar e daquela guerra sair
Algo de nós por lá ficou numa numa partilha sem cor
Não fomos fazer a guerra semeámos apenas amor.

14 de novembro de 2020 às 10:12  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Olá, amigo Sol!
Bonito poema referenciando a cidade do seu💙 e o sentimento de respeito e saudoso que o envolve.
A missa, o sacrifício de alma...
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Abraços fraternos de paz e bem

14 de novembro de 2020 às 10:32  
Blogger Margarida Pires disse...

Olá caro amigo Sol!
Revejo nas suas palavras dor e amor!
Que somente o amor permaneça!
Um abracinho recheado de fé e gratidão!🌼🍀🌺
Megy Maia🌈

14 de novembro de 2020 às 17:03  
Blogger " R y k @ r d o " disse...

A fazer-.me lembrar as pessoas que iam para a guerra das ex-colónias. Amor, "raiva" dor, saudade.
Gostei muito de ler
.
Feliz fim de semana
Cumprimentos

14 de novembro de 2020 às 17:26  
Blogger MARILENE disse...

Você "deu o coração à Pátria", como menciona em seu livro. Creio que ninguém aprova a guerra e todos têm amor à vida. Pareceu-me que mostra inconformismo em seus versos lindos. Abraço.

14 de novembro de 2020 às 18:01  
Blogger La Gata Coqueta disse...

La paciencia es el alimento de la tolerancia,
La tolerancia es el alimento del amor,
El amor es el alimento del perdón,
Y el perdón es el alimento de la paz.

Un abrazo y un feliz fin de semana!

Mari.

14 de novembro de 2020 às 21:53  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,

Eu não aceito guerra, pois deveriam morrer nela quem a incitou. Agora morrem inocentes na flor da vida.
Beijos
Lua Singular

14 de novembro de 2020 às 23:38  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Gostei muito do poema!! :)
*
Antiguidade, segredos guardados...vida
-
Beijo e um fim de semana!

14 de novembro de 2020 às 23:47  
Blogger N A S S A H disse...

Nice poem speaks about the war.. I like it
Have a nice weekend

15 de novembro de 2020 às 00:08  
Blogger Hada de las Rosas disse...

Ola, boa noite, querido amigo!
Excelente evocacao,
os bons merecem ser recordados
uma poesia que chega ao fundo do coracao
e fica na memoria para sempre
🥰❤️🌸

15 de novembro de 2020 às 02:11  
Blogger Manuel Veiga disse...

soletro contigo a última estrofe
também eu, meu amigo, não me senti "honrado",
mas sim "obridado" ...

forta abraço, poeta.

15 de novembro de 2020 às 21:57  
Blogger Manuel Veiga disse...

"forte abraço", corrijo

15 de novembro de 2020 às 21:57  
Blogger Gracita disse...

Olá amigo Sol
Um desabafo poético de quem deu a vida pelo seu país numa guerra que considero desumana mas que sou preservar o amor neste coração que tanto exalta esse belo sentimento
Recordar sem se entristecer
Beijinhos

Ps: Seu poema está abrilhantando o Café Poético

16 de novembro de 2020 às 16:02  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Sentido e belo soneto.
Beijinhos

16 de novembro de 2020 às 19:23  
Blogger SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Lindo poema! E essa vela
Simbolizando a tristeza
Nos deixa ver que acesa
Mais triste se nos revela.

Esqueçamos a luz dela
E ela que sobre uma mesa
Seja esquecida e ilesa
Nossa alegria seja ela

A representar a vida
Sobre um bolo acendida
Para apagar-se mediante

Um sopro e a luz radiante
Do Sol entre na guarida
Da festividade tida!

Abraço cordial! Lindo poema! Parabéns! Laerte.

18 de novembro de 2020 às 10:24  
Blogger Jaime Portela disse...

Qualquer guerra deixa marcas e recordações difíceis de esquecer, principalmente quando é obrigatório nela participar.
Excelente poema, gostei imenso.
Nota: presumo que "missa de alma" seja uma missa por alma de alguém, isto é, quando não é uma missa de corpo presente. E que, no poema, a missa terá sido por alguém que afinal não morreu.
Bom fim de semana, caro Santos.
Abraço.

20 de novembro de 2020 às 09:09  
Blogger Fá menor disse...

Muito bom!
Honrarem-se e amarem-se as pessoas em vida tem outro e melhor sabor.
Mas lembrá-las, e aos seus bons feitos, préstimos e méritos, após a morte e é dever de gratidão.
No entanto, em vida da pessoa é que é dar-lhe boas palavras e demonstrar-lhe apreço e gratidão; depois de morrer, isso e flores de nada lhe irá valer ou alegrar (só as orações poderão ainda vir a alcançar-lhe redenção à alma).

Beijos, amigo Sol da Esteva. om fim-de-semana!

20 de novembro de 2020 às 12:34  
Blogger Fá menor disse...

*Bom fim-de-semana!, digo.

20 de novembro de 2020 às 12:35  
Blogger vieira calado disse...

Ter morrido na Guiné, não ilustra.

Nascer e morrer em Perosinho, sim!


Bom fim de semana!

20 de novembro de 2020 às 22:22  
Blogger Valdelice Nunes disse...

Recordações,fazem parte do que somos. São a prova de tudo que nos transformou ao longo da vida.

12 de dezembro de 2020 às 17:29  

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