A Bem da Nação
Deveria estar ao rubro
O tempo, a data e a gente.
Quem quer, até é valente
No pobre cinco de Outubro.
Mas, celebrar o passado
Não tem seu par nestes dias.
Faltam ideias ou guias
E o Povo está desolado.
Promessas (coisa risível)
Nos actos que o não são.
Falta, á Justiça, o bastão,
Um Pelourinho visível,
Um bom chicote na mão,
Tudo "a Bem da Nação".
SOL da Esteva
Etiquetas: A Bem da Nação, Poesia da Vida, Poesia de intervenção, Sonetos
16 Comentários:
Na Bélgica , a casa de Saxe-Coburgo-Gota ainda ocupa o trono
abraços
Gostei, SOL, muito!
Se me permites:
E o castigo merecido
No Pelourinho receber
Seria penalizar quem promete
Ao Povo fazer justiça
E só ao próprio umbigo se remete
Beijos.
Um poema excelente!!
-
Eterna saudade... eterna verdade ... .[Poetizando e Encantando]
Beijo e um excelente fim de semana.
Belo Poema para o dia de hoje....
Feliz Dia, Sol, aunque atrasada llegué. Espero que nossos filhos, nossos netos possam viver em um mundo melhor. Um mundo com politica seria, responsavel e honesta.
Saludos!
Boa tarde!
Obrigada pelo poema sublime:))
Hoje:- Sinto que nas nuvens estão ausentes |Poetizando e Encantando|
Bjos
Votos dum óptimo Domingo.
Mejor no comentar... al final siempre hacen lo que quieren y no a gusto del ciudadano.
Aquí nunca he visto en los años que tengo tantos meses sin presidencia y además no elegida...
Bueno, hablar de ello tiempo perdido.
Un abrazo amigo y un feliz día de descanso!
Mari.
Pois é, o 5 de outubro já teve mto mais importância e relevo do que tem, atualmente, mas convenhamos que aconteceu em 1910, portanto, já passou mto tempo. Daqui por uns 50 anos, será o abril, 25. Enfim, é História e sempre assim aconteceu.
"A Bem da Nação" fez-se, faz-se e continuará a fazer-se mtos disparates, pke as pessoas são imperfeitas, gananciosas e qto mais avançarmos no tempo, pior será.
Gostei do seu soneto, que está mto crítico e demonstra bem a crueldade humana.
Beijos e boa semana.
Palavras certas para estas datas. Já lá vai tempo que não era possível celebrar este dia. Havia cargas policiais e bastonadas porque o Estado Novo era avesso a estas palhaçadas.
Poeta, Sol da Esteva !
Teu Poema é um grito de dor, temperado
com o néctar da esperança.
Meu Brasil já está temperando.
Que Deus nos ajude !
Uma feliz semana e um fraternal abraço,
aqui do Brasil !
Sinval.
A desolação persiste, o antes já não existe na memória que por vezes parece tentarem apagar. Mas apesar da aparente ausência de tudo, restará sempre um pelourinho para acordar .
Além de belo poema, muito a propósito, querido amigo!
Abraço
minha parte preferida:
"Mas, celebrar o passado
Não tem seu par nestes dias."
http://juliamodelodemodelo.blogspot.com
Olá, Sol
A memória colectiva é algo que deve ser acarinhada e cuja manutenção deve ser garantida. Um Povo sem História caminha sem rumo. Várias são
as datas de que nos devemos orgulhar e o 5 de Outubro é uma delas, realmente, com a Implantação da República.
Um poema muito oportuno, caro amigo.
Abraço
Olinda
Brilhante.
Este soneto é do melhor que já escreveste.
Caro amigo, tem um bom fim de semana.
Abraço.
Extraordinário soneto!
Incisivo, real, sem "papas" na língua.
O Homem tem a memória curta... e reserva "os foguetes" para trivialidades.
Assim vai o mundo!
Desejo bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Como tens razão!
Mas agora até a História querem reescrever, mudar, refazer.
Até nova disciplina de História querem leccionar, dando novas versões... Pobre povo! Povo pobre que vai no engodo.
Beijinhos, amigo!
Continua sempre com força a poetar.
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