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sábado, 17 de novembro de 2018

O novo Amor





Neva na minh‘Alma miserável,
Sem telha nem beira a abrigar
E a dor é mesmo intolerável
Por sentir o peito congelar.

Dura solidão, fria, implacável,
Deixa-me em pedaços, a penar
Um crime de Amor que é condenável
Quando há, no meio, outro amar.

Bem sei. Serei triste e solitário
Porque não nasci p'ra ser feliz.
A minh'Alma será meu Sacrário

E dentro se manterá calor
Que fará secar a cicatriz
Onde nascerá o novo Amor.


SOL da Esteva

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13 Comentários:

Blogger Larissa Santos disse...

Bom dia Poeta. Adorei o seu poema. Muitos parabéns..

Hoje com: Sussurras-me, beijas-me com o teu olhar. [Poetizando e Encantando]

Bjos
Votos de um óptimo Sábado.

17 de novembro de 2018 às 11:08  
Blogger ematejoca disse...

O poeta analisa neste soneto a sua própria vida miserável, mas há ainda a possibilidade de nascer um novo amor 💓

Continuação de bom fim-de-semana 🌷🌻

17 de novembro de 2018 às 11:40  
Blogger Célia disse...

Renascer as esperanças em um NOVO AMOR é a solução! Invista nisso.
Abraço.

17 de novembro de 2018 às 13:11  
Anonymous alfacinha disse...

Música foi o meu primeiro amor e assim ficou. Sempre quando o amor me tinha iludido, eu consolará -me com música.
Abraço de amizade

17 de novembro de 2018 às 13:48  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,

Ninguém é amado totalmente, ama-se os filhos em qualquer ocasião.
Amor entre homem e mulher não é tão sólido a ponto de não tampouco ser desgastado pelo tempo.
Obrigada amigo
Você é o cara!!
Abraços
Lua Singular

17 de novembro de 2018 às 14:02  
Blogger Lua Singular disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

17 de novembro de 2018 às 14:43  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Desculpe pela não compreensão da minha postagem, dei um fora, mas já arrumei.
Desculpa
Beijos
Lua Singular

17 de novembro de 2018 às 14:51  
Blogger Cidália Ferreira disse...

Lindo... Fantástico!!

Beijos. Bom fim-de-semana.

17 de novembro de 2018 às 17:59  
Blogger Olinda Melo disse...

Palavras de esperança que nos indicam que, por mais que os desgostos de amor nos atinjam, há que conservar a fé em dias melhores. A solidão é um grande mal que assola muita gente. Será possível conviver com ela transformando-a na nossa cúmplice nos momentos de maior sofrimento? Há quem diga que sim. Para isso seria necessário um grande treino e fé em nós próprios.

Bom fim de semana, Caro Sol.

Abraço

Olinda

17 de novembro de 2018 às 21:12  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Que nasça sim um novo e feliz amor.
Maravilhoso soneto.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco

17 de novembro de 2018 às 21:59  
Blogger Janita disse...

E da Esperança se fez Poema e Vida.
Lindo Soneto, SOL.

Boa semana e um beijinho

18 de novembro de 2018 às 16:27  
Blogger A Nossa Travessa disse...

Meu caro Solamigo

E dentro se manterá calor
Que fará secar a cicatriz
Onde nascerá o novo Amor.


Continuas a poetar lindamente e sempre que vou passando por cá - e são muitas as vezes que o faço gostosamente - juro a mim próprio que é desta vez que vou comentar...😇

Mas depois deixo para depois. Mas hoje arrependido de tanta displicência aqui te deixo estas singelas mas sentidas palavras acompanhadas

com um abração deste teu amigo de sempre
Henrique, o Leãozão🦁

A saga do Frederico está quase, quase a terminar...

22 de novembro de 2018 às 01:44  
Blogger Jaime Portela disse...

Haja esperança, pois o número de novos amores pode ser considerável...
Gostei do soneto, é magnífico (lido em voz alta nota-se o ritmo e a melodia, que são notáveis).
Caro amigo, um bom fim de semana.
Abraço.

23 de novembro de 2018 às 12:09  

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