Não sei nada
Ao ser pré concebido,
O tempo, a hora, o momento,
Onde te fechas na concha perolada,
Não tem sentido!
Não tem nada.
Sentes confusão,
Vontade de amar,
De fugir,
Chorar
E teres um coração unido
Num abraço perpetuado,
Sem sombras do passado
Esquecido...
Quem me dera fosses tu
Na identidade de ser;
Quem dera que ao beijar-me
Houvesses de me esquecer.
No encontro perfeito,
Em pensamentos, me deleito
Por saber que ter Amor é ser maior.
Porém, surges compassada
E eu, sozinho, no meu jeito,
Estou seguro, que não sei nada.
SOL da Esteva
Etiquetas: Não sei nada, Poemas de Amor, Poesia da Vida
7 Comentários:
Talvez. Esquecer tudo e começar de novo, sem mágoas, sem ideias feitas, tendo no horizonte um dia cheio de Sol e carregado de azul.
Belo Poema, caro Sol.
Abraço
Olinda
Às vezes, nem mesmo no reduto seguro de nossos pensamentos, onde estamos no domínio, nos sentimos seguros e cheios de certezas.
Desconhecer sentimentos, muitas vezes nos acalma e aquece o coração. Jamais estaremos seguros no amor, pois ele percorre uma estrada com muita diversidade de direções a serem seguidas. É independente!
Abraço
Interessante!
Relato de circunstancias de quem deseja ser amado e ao mesmo tempo esquecido.
Um abraço cá do Algarve.
A paixão é mutável e temos de nos adaptar e reinventá-la, importante é não perecer.
O lirismo do poema está muito belo.
Dias amorosos e felizes.
Abraço, Sol amigo.
~~~~~~~~~~~~~~
Oi Sol
São tantos sentimentos que englobam o amor que fica difícil definir o que é realmente o amor. Talvez uma junção de vários sentimentos.
Beijos
Lua Singular
Pouco ou nada sabemos, por vezes...
Excelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, caro amigo Sol.
Abraço.
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