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sábado, 8 de outubro de 2016

Ninguém me desdiga




Não confio em ti, amiga,
Porque não sabes agir.
Desgosta-me
Que tenhas tal sentir,
Porque o meu desejo
É dar-te um beijo,
Ter-te aqui,
Longe de mim e tão perto,
Como o comum respirar...

Desgosta-me
Que ajas no modo,
Que não é modo de agir.

Sabendo do medo tremendo
De tanto te desejar,
Como podes ir fazendo
Para tanto magoar
No pouco que possas dar?

Não confio em ti, Amiga
Mas, que por tanto te amar,
A ti me hei-de entregar
E que ninguém me desdiga.


SOL da Esteva

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12 Comentários:

Blogger Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Um poema muito bem concebido!
Abraço

8 de outubro de 2016 às 11:37  
Blogger Maria Rodrigues disse...

É triste quando não conseguimos confiar em que amamos tanto.
Belissímo poema
Beijinhos
Maria

8 de outubro de 2016 às 11:50  
Blogger madrugadas disse...

Canto de desencanto porque nem sempre na amizade se pode confiar.
Cada pessoa tem as suas razões e o poeta sabe-o.

8 de outubro de 2016 às 14:33  
Blogger Célia disse...

Um poema que demonstra tamanho desapego do amor próprio... Que se submete ao outro... ainda que sem ser correspondido! Corajoso!
Abraço.

8 de outubro de 2016 às 19:28  
Blogger Artes Ideias e Dicas disse...

Belissímo poema!! Um abraço

8 de outubro de 2016 às 21:00  
Blogger Gracita disse...

Quando se perde a confiança é porque a amizade não existe mais e o que dela sobrou são fragmentos de saudade
Um poema excepcional amigo Sol
Beijos

8 de outubro de 2016 às 23:51  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Um lindo e triste poema.
Não devemos nunca sofrer por amor.
Beijos no coração
Lua Singular

9 de outubro de 2016 às 02:22  
Blogger Majo Dutra disse...

Fiquei a refletir, há paixões que possuem tudo para não dar certo, mas enquanto duram...
Podem trazer muito sofrimento...
Lembrei a canção «When a man loves a woman»...
Muito bem idealizada e poetada esta paixão fatídica...
Ótima semana de sol outonal.
Abraço, Sol.
~~~~~~~

9 de outubro de 2016 às 21:38  
Anonymous Arte & Emoções disse...

O amor quando atinge certa intensidade, a separação é inaceitável. belo poema amigo.

Abraços,

Furtado

11 de outubro de 2016 às 02:14  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Como somos diferentes: eu aposto nas minhas ilusões e a maioria virou realidade, o problema que a morte sempre rondou meus noivos- muitos morreram e de quem eu mais gostava não quis me casar com ele.
A coisa mais difícil é não deixar o que tenho no meu cérebro voltar.
Beijos
Lua Singular

11 de outubro de 2016 às 18:12  
Blogger Manuel disse...

Tenho andado um pouco afastado, culpa minha, trabalho e algum desleixo.
Vim por a leitura em dia, difícil, por ser muita mas o prazer suplanta a quantidade.
O talento e essa inspiração está, cada vez mais, refinado.
Noto, talvez impressão minha, uma nova fase na poesia, um estilo um pouco diferente, no entanto com a mesma qualidade.
Este ultimo poema é maravilhoso.
Um abraço

14 de outubro de 2016 às 16:38  
Blogger Odete Ferreira disse...

E o sujeito poético não se conforma com o conformismo da Amiga. Decerto haverá razões...
Em todo o caso, vale sempre a pena lutar pelo que se ama.
Gostei imenso, Sol. Bjo

18 de outubro de 2016 às 18:36  

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