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sábado, 11 de outubro de 2014

No final do dia...







Sou o homem mais só e mais triste,
Dos homens que vivem ao cimo da terra.
Sou, apenas, só!...
Recuso o sofrimento
E a tristeza amarga
De tanta solidão.

Nada,
Mesmo nada,
De tudo quanto existe
(Desde os segredos profundos)
Fechado em meu coração,
Adentro do frio gelo
Não mostra compaixão,
Até dos olhos sorrindo por cenário,
Da tristeza
Que se esconde noutros mundos...

Nada, mesmo nada,
Me será por companhia
Trazendo nova alegria
Para a alegria acabada,
Nos tempos,
No final do dia...




SOL da Esteva

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32 Comentários:

Blogger Jossara Bes disse...

Oi Sol, querido amigo Poeta!
O entardecer por vezes nos torna melancólicos!
Na hora em que tudo se aquieta, despertam sentimentos adormecidos, esquecidos...
Lindo demais!
Felicidades para você!

11 de outubro de 2014 às 13:00  
Blogger Célia disse...

O fim de um dia remete-nos a mais um degrau da vida... Sós ou na multidão, não importa, pois o que sentimos é patrimônio nosso e ninguém ou nada o destitui... Apenas temos a liberdade do sentir e em nossa mente encontramos nosso mundo particular! Um poema com várias abordagens filosóficas, SOL!
Abraço.

11 de outubro de 2014 às 13:54  
Blogger Anne Lieri disse...

Que triste poema,Sol! Não se alegrar nem coa aquela pequena alegria que chega ao final do dia...Pura emoção! bjs

11 de outubro de 2014 às 19:24  
Blogger António Manuel Santos disse...

Simples e bonito poema...
Mas quando eu chego ao final do dia, fico ansioso que chegue o dia seguinte.
Os dias, nesta altura do ano, começam a ser pequenos, por isso, só desejo que o dia seguinte seja melhor que o dia anterior.
Um abraço cá do Algarve.

11 de outubro de 2014 às 21:14  
Blogger Lua Singular disse...

Olá Sol,
Cada um com seu sofrer. É só conjugar o verbo no presente do indicativo.
A vida é uma eterna ilusão. O bom da vida é ser criança, sem compromissos.
Bom domingo
Beijos no coração
Lua Singular

11 de outubro de 2014 às 23:05  
Blogger Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, amigo Sol, tristemente belo!!

"Sou o homem mais só e mais triste,
Dos homens que vivem ao cimo da terra."

Grande abraço!

12 de outubro de 2014 às 01:51  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Um poema melancólico.
Mas nem por isso menos belo e bom.
Gostei imenso, é um magnífico poema.
Tem um bom domingo e uma boa semana, caro amigo Sol.
Abraço.

12 de outubro de 2014 às 10:20  
Blogger Mariazita disse...

Querido amigo SOL
Como te entendo! A solidão que nos invade é um mal muito difícil de combater, geralmente imune a estímulos exteriores.
Quando se instala nos nossos corações só nós mesmos poderemos libertar-nos.
Embora triste é um belíssimo poema.

Que tenhas um Domingo feliz, apesar do mau tempo que se faz sentir...

Beijinhos
Mariazita

12 de outubro de 2014 às 11:01  
Blogger Edum@nes disse...

Sem vida, já defuntos!
os restos das nossas vidas
se esconderão noutros mundos
sem dores, saradas as feridas!

Resto de bom domingo, um abraço.
Eduardo.

12 de outubro de 2014 às 15:55  
Blogger Olinda Melo disse...

No final do dia, no final da vida, no pôr-de-sol,
ainda há uma réstia de luz, de calor...
Uma mão amiga, um sorriso e, quiçá, um novo
amor. :)

Abraço

Olinda

12 de outubro de 2014 às 17:37  
Anonymous Anónimo disse...

Na hora em tudo se aquieta diante da bela visão do pôr do sol tornamo-nos mais introspectivos e uma pontinha de tristeza vem turvar os belos sentimentos mas sempre haverá alguém a nos sorrir para nos tirar da melancolia do final do dia. Parabéns poeta pelo belo poema
Um abraço

12 de outubro de 2014 às 19:17  
Blogger Tunin disse...

A despedida do dia, traz-nos essa sensação de tristeza, mas logo quando a noite se firma, a alegria renova. é apenas a transição. Belo e profundo o teu poema.
Abração.

12 de outubro de 2014 às 21:07  
Blogger Manuel disse...

Belo mas tão triste, que senti toda a amargura dessa despedida.
Caro Sol que bom momento de poesia!

13 de outubro de 2014 às 13:03  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
Obrigada pelo carinho na minha participação poética
Fique com Deus
Beijos
Lua Singular

13 de outubro de 2014 às 13:28  
Blogger Shirley Brunelli disse...

Sol, quantas vezes nos sentimos assim, solitários e sem nada...
Belo poema.
Beijo!

13 de outubro de 2014 às 16:17  
Blogger MARILENE disse...

Uma alegria acabada, quando era razão de nosso viver, deixa vazios que não conseguimos preencher. E lá guardamos a dor, a permanecer latente. Seus versos mostram tristeza e desesperança. Uma porta fechada para a noite bela, depois que a tarde morreu, lentamente. Abraço.

13 de outubro de 2014 às 18:58  
Blogger São disse...

Espero que a tristeza que ressalta do poema, que me agradou, seja só isso mesmo:poesia.

Bons sonhos :)

14 de outubro de 2014 às 01:18  
Blogger vieira calado disse...

Não é só você, descanse!
O Camões também dizia o mesmo, e eu não digo porque o que apetece é dormir!
um forte abraço!

14 de outubro de 2014 às 01:27  
Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Sol! Eu, particularmente, prefiro mil vezes, estar só do que mal acompanhado, ou acompanhado e sentindo-me só. Um dia triste que se finda pode ser um prenúncio de um dia alegre que se inicia. Muito bonito o teu poema, embora, um tanto triste.

Abraços,

Furtado.

14 de outubro de 2014 às 02:49  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol
Eu não me iludi demais, eu me decepcionei demais
Não vou parar de escrever, mas não sairá do meu computador.Meu marido sempre diz " A vida é uma guerra de foice no escuro) e eu quero a paz.Vou assistir mais filmes, tocar mais piano e viajar (perto) um pouco mais.
Beijos
Lua Singular

14 de outubro de 2014 às 19:25  
Blogger Janita disse...

Olá, amigo SOL.

É ao cair do dia, quando o sol se esconde no horizonte, que esses sentimentos de solidão nos invadem e nos fazem sentir como se estivéssemos sós no mundo.

Claro, que apesar de falar no plural, estou a pensar em mim. Tu és um Poeta e os poetas, por vezes, fingem que é dor...a dor que deveras sentem!!

O poema tocou-me fundo e a imagem é sublime. Muito belo tudo o que aqui venho encontrar. Bem-hajas, pela beleza destes momentos.

Beijinhos, com amizade.

Janita

14 de outubro de 2014 às 21:39  
Blogger Fá menor disse...

Por vezes sentimos assim, que somos sós, únicos nos sofrimentos... de facto, cada sofrimento é único, cada qual sente a sua dor, e não são as dores alheias que nos confortam. Haja coragem para resistir e dar a volta por cima, porque o sol nasce todos os dias; todos os dias há novas cores à nossa espera.

beijinhos

15 de outubro de 2014 às 12:54  
Blogger Beatriz Bragança disse...

Meu caro amigo

Um belo poema,porém triste!
Temos mesmo de recusar as nefastas consequências da solidão e ...viver.
Não deixe acabar a alegria! Nunca!
Atrás de um dia,outro vem.Richard Carlson diz que«Os efeitos nocivos do pensamento surgem quando nos esquecemos de que «pensar» é uma função da consciência, uma habilidade que os seres humanos têm.»
Então,pensemos sempre positivamente.
Gostei muito do poema.
Um abraço
Beatriz

15 de outubro de 2014 às 13:55  
Blogger Teresa Almeida disse...

A tristeza é um trampolim para bela poesia.
Obrigada, amigo.
Bj.

15 de outubro de 2014 às 21:40  
Blogger Lilá(s) disse...

Quando o sol se esconde no horizonte, sempre promete voltar! Há sempre um amanhã, com novas esperanças....
Bela poesia como sempre, apesar da nostalgia
Bjs

16 de outubro de 2014 às 00:35  
Blogger Smareis disse...

Oi Sol!
Sempre há uma esperança, e uma alegria ao raiar de novo dia.
Certa vez uma amiga me disse que os poemas mais bonitos são os escrito com dor na alma e recheado de tristeza. Eu concordo com ela.
Estive ausente por alguns meses fora da internet por isso a demora em aparecer por aqui.
Deixo um abraço!

16 de outubro de 2014 às 05:22  
Anonymous Anónimo disse...

Meu caro amigo Sol

Fez-me lembrar António Nobre. Porém, várias gerações já passaram, mas a alma humana continua a não ultrapassar o sofrimento, ou simplesmente negá-lo.
O seu poema descreve um certo estado de espírito que deve recusar, no meu entender. O sofrimento é completamente inútil!
Sorria, desdenhe da tristeza, ignore-a, e verá que ela vai embora.
Sob os efeitos dela, apenas consegue ser um bom poeta.
Quero o próximo poema, com um sorriso de Sol Radioso.

Beijo.

16 de outubro de 2014 às 21:32  
Blogger Felismina mealha disse...

Quero só assinar o poema anónimo que deixei seguir.
Beijo.

F.M.

16 de outubro de 2014 às 21:33  
Anonymous Helena disse...

Quem tem um olhar sensível para uma imagem tão bela, também possui dentro de si aquela nostalgia que acomete todo o ser no cair da tarde... Não basta apenas recusar o sofrimento e a tristeza amarga da solidão, para que se encontre aquela paz tão necessária para a nossa psique é preciso aceitar a solidão como um elemento integrante da nossa natureza, procurar entendê-la e buscar os caminhos que nos levam a nos sentir tão sós, para só então defini-los dentro de nós e percorrê-los sem nenhum receio do que vamos nos defrontar.
Amigo, deixo-te um punhado de sorrisos a brincar entre as estrelas que bem sei existem no teu céu interior.
Com carinho,
Helena

16 de outubro de 2014 às 22:52  
Blogger Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Belo poema com o sentimento de solidão bem vincado.
Abraço
bfs

17 de outubro de 2014 às 16:27  
Blogger Zilani Célia disse...

OI SOL!
NUM FINAL DE DIA, NOSTÁLGICO E TRISTE, ACHASTE A INSPIRAÇÃO PARA CONSTRUIR ESTE BELO TEXTO, ASSIM É, A BELEZA É COMPANHIA DA TRISTEZA, AO MENOS AOS OLHOS DO POETA QUE SABEM VER, COMO TU, COM OS OLHOS DA ALMA.
ABRÇS

http://zilanicelia.blogspot.com.br/

17 de outubro de 2014 às 23:43  
Blogger Odete Ferreira disse...

Na impossibilidade de comentar todos os poemas, deixo neste o meu sentir: expressas muito bem a sensibilidade, a emoção, em suma os sentimentos, fazendo da tristeza beleza.
PARABÉNS! BJO, SOL :)

24 de outubro de 2014 às 23:38  

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