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sábado, 20 de setembro de 2014

Sinto eu!...






Flamejou,
Do teu olhar indiferente e vago,
Um lampejo de ardor
Na verdade infinita,
Na paz interior,
Em todo o sofrimento,
Esconso, no teu arfar,
O anseio de saciar
O teu corpo sedutor.

A ti,
Que em mim afago mansamente,
Oferto o meu pensamento,
A ternura de mim,
Alegria e tristeza
Na realidade impossível.

Sou o nada que se dá,
Debaixo do imenso Céu,
No segredo do amanhã.


Nada, não se palpa;
E o sentir não se vê.
...Mas sentimos nós! Sinto eu!...




SOL da Esteva

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34 Comentários:

Blogger Teresa Almeida disse...

Um devotado e intenso amor. Uma luz que se quer propagar, apesar das difíceis barreiras.
Beijinho, amigo.

20 de setembro de 2014 às 19:46  
Blogger Edum@nes disse...

Sinto eu!... sentes tu...
penso que sente toda a gente
tem frio calor pretende
corpo de mulher nu!

Tudo o que está escrito,
terá sido com imaginação do poeta
não está nu, porque está vestido
diga se souber quando se abre a porta a Berta?

Bom fim de semana,
um abraço para ti amigo Sol da Estava.

Eduardo.

20 de setembro de 2014 às 22:19  
Blogger Célia disse...

Esse sentimento é único... Nada é mais forte, e ninguém o sente por nós!
Abraço.

20 de setembro de 2014 às 23:11  
Anonymous Helena disse...

Que belo é o sentir transbordando em versos que ultrapassam o corpo, o tempo, o próprio amor... Quão bela é esta emoção! Quão belo é o teu poema, nessa doçura de entrega, de doação e de se saber receptivo às emoções.
Sorrisos e estrelas no teu domingo e na tua semana,
Helena

20 de setembro de 2014 às 23:28  
Blogger lis disse...

'Sentimos nós' também ,Sol.
que possamos declamar essa esperança dos afetos que transbordam.
Muito bom!
abraços meus e boa semana

20 de setembro de 2014 às 23:36  
Blogger MARILENE disse...

Nesse sentir reside todo o resto. E o que se diz "nada" traduz muito. Abraço.

21 de setembro de 2014 às 06:41  
Blogger Olinda Melo disse...


O sentir vê-se no olhar, nos gestos, no ambiente que se cria
para o ser amado. E vê-se também neste lindo soneto pleno
de sentimento e sensibilidade.

Abraço, Sol da Esteva.

Olinda


21 de setembro de 2014 às 16:43  
Anonymous Anónimo disse...

Olá amigo Sol
Uma maravilhosa comunhão de amor onde os pares se doam com grande sentimento. Versos apurados com a magistralidade que lhe é peculiar meu amigo
Uma semana harmoniosa e abençoada
Beijos no coração

21 de setembro de 2014 às 20:40  
Blogger Janita disse...

Flamejante a imagem e o poema, Amigo SOL!

Sentes tu, sinto eu, sentimos todos, ou quase, o anseio de saciar o desejo de afagos nesta realidade triste.

Lindo e sentido, como sempre.

Bem-hajas por tudo o que de bom nos fazes sentir.

Beijinhos plenos de desejo que alcances a paz interior e que nunca te falte amor!

21 de setembro de 2014 às 23:32  
Blogger Odete Ferreira disse...

E quem assim sente é dono de uma sensibilidade que vai para lá das poéticas palavras.
Gostei imenso, Sol.
Meu beijo :)

22 de setembro de 2014 às 01:51  
Blogger LUCONI MARCIA MARIA disse...

Sol que amor é esse que tens dentro do peito que a alma extravasa em forma de tão belos quadros, imensamente lindo, o sentir realmente não se vê, mas muitas vezes é tão intenso que toma conta de nosso ser por completo e aí então se torna por demais apalpável, abraços Luconi

22 de setembro de 2014 às 04:34  
Blogger Lua Singular disse...

Oi Sol,
A vida é uma sequência de etapas e surpresas. Que saibamos comungar para tentarmos sobreviver.
Linda e triste poesia.
Beijos no coração
Lua Singular

22 de setembro de 2014 às 11:07  
Blogger Jossara Bes disse...

Querido Amigo,
A ternura, a doçura, se faz presente adornando palavras e sentires!
Bela poesia! Terna e doce!
Felicidades para você!

22 de setembro de 2014 às 13:35  
Blogger manuela barroso disse...

De volta querido Sol, com saudades dos sonetos e encontro a poética desgarrada de rimas, numa beleza fantástica.
Gosto dos seus sonetos. Mas...fora deles não sei onde a alma se sente mais dentro!
Terno abraço!

22 de setembro de 2014 às 14:05  
Blogger António Manuel Santos disse...

Olá!
Amigo Sol da Esteva, debaixo do imenso céu, há um mundo incalculável cheio de imensas surpresa, só quero que, enquanto surpresas, elas sejam sempre boas, carinhosas e que, recompensem esta pequena passagem da vida.
Um abraço cá do Algarve.

22 de setembro de 2014 às 15:06  
Blogger Edum@nes disse...

Não! não foi o meu mau pensamento,
caída da azinheira uma bolota
é que fez cair a mocinha
ela ficou satisfeita com a cambalhota
lá naquele descampado, soprava forte o vento
levantou-lhe o vestido para ela mostrar sua calcinha!

Obrigado pela visita e comentário poético, um abraço.

Eduardo.

22 de setembro de 2014 às 15:49  
Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

22 de setembro de 2014 às 15:56  
Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Mais uma vez, aqui passo para me deliciar com a leitura de mais um dos teus belos poemas, com ênfase para a estrofe abaixo:

A ti,
Que em mim afago mansamente,
Oferto o meu pensamento,
A ternura de mim,
Alegria e tristeza
Na realidade impossível.

22 de setembro de 2014 às 15:59  
Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Amanhã tem bolo lá nos nossos espaços. Estás convidado para saboreá-lo.

Abraços,

Furtado.

22 de setembro de 2014 às 16:01  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Belíssimo poema.
Mas eu já estou habituado à excelência das tuas palavras.
Tem uma boa semana, caro amigo Sol.
Abraço.

22 de setembro de 2014 às 18:23  
Blogger Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Uma maravilhosa cumplicidade de amor em comunhão, rica em afetos. Lindíssimo amigo...
Beijos,
Mariangela

22 de setembro de 2014 às 18:38  
Blogger Evanir disse...

Amigo Sol

Um amor lindo dentro do peito doce seu sentir ,
imenso o seu querer.
E difícil um amor tão intenso e profundo
grande sentimento ..
Uma linda e abençoada semana.
Abraços..Evanir.

22 de setembro de 2014 às 21:46  
Blogger brisa48@bol.com.br disse...

OLÁ AMIGA
Que poema encantador. uma Primavera 2014 cheia de flores de Amor, Saúde, Alegrias e Paz, que colham muitas e belas flores.
Ana

23 de setembro de 2014 às 04:11  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

um pouco diferente da forma habitual, o autor traz-nos hoje um poema cheio de ternura, amor e partilha.
um bom registo.
beijo
:)

23 de setembro de 2014 às 09:46  
Blogger Edum@nes disse...

Boa tarde amigo Sol da Esteva,
uma carta, resposta, sempre merece
não importa como, desde que se receba
escrita, outra carta em resposta se escreve!

A seguir o meu comentário em resposta ao teu.

Isso serás tu a pensar!
os teus versos são bonitos
nos sonhos não posso voar
não sei onde ficaram perdidos!

Não me atrevo, tens razão,
mesmo leves não posso voar
tenho medo de cair no chão
e nunca mais me levantar!

Um abraço.
Eduardo.

23 de setembro de 2014 às 15:11  
Blogger Vanuza Pantaleão disse...

Sinto-me bem em vir aqui...
O sol batendo forte...
A tua poesia...
Bjs

24 de setembro de 2014 às 16:01  
Blogger Patrícia Pinna disse...

Bom dia, Sol. Querido, amigo. Você criou um poema espetacular!
Esses olhares vagos, tristes e indiferentes nos fazem sofrer e muito, querendo que em nós exista o poder da transformação e que esse quadro possamos reverter.
Este afago carinhoso que guardas enquanto não sabes o que esperar do futuro, é simplesmente o amor falando entre teus poros.
O importante de tudo é existir amor, e você mostrou isto.
Tenha um dia de muita paz.
Beijos na alma.

25 de setembro de 2014 às 11:36  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Um sentir doce e pleno de poesia.
Maravilhoso, sempre!!!
Beijinhos
Maria

25 de setembro de 2014 às 20:41  
Blogger Paloma Viricio disse...

Lindo, muito sensível seu poema.
Adorei...Parabéns!
Beijos!
Monólogo de Julieta

26 de setembro de 2014 às 18:57  
Blogger Fá menor disse...

Há realidades tão carne viva que se sentem tanto na alma!

beijinhos, amigo!

26 de setembro de 2014 às 20:54  
Blogger Fá menor disse...

Há realidades tão carne viva que se sentem tanto na alma!

beijinhos, amigo!

26 de setembro de 2014 às 20:56  
Blogger Lilá(s) disse...

O sentir está também neste soneto, tão cheio de sensibilidade e sentimento!
Bjs

26 de setembro de 2014 às 22:44  
Blogger LUCONI MARCIA MARIA disse...

Sol queria ler-te um pouquinho, então reli esta obra prima e as outras três a seguir, teus poemas preenchem meu coração, bjos Luconi

27 de setembro de 2014 às 04:46  
Blogger Anne Lieri disse...

Um belo sentimento nessa sua intensa poesia! Adorei! bjs,

3 de outubro de 2014 às 16:33  

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