Este Adeus
Senti, o peito teu, feito pedaços
E sem motivação para o teres.
Pudesse, eu, conduzir esses teus passos
E sei que bem terias teus prazeres.
Depois, veio o repouso do Amor
Num gesto e numa voz que te ajudou;
Assim, tu descansaste no torpor
Sereno, da Esperança que voltou.
E a tua silhueta, recortada
Nos tules da janela iluminada,
Acena, com a Vida, aos olhos meus.
Me fico cheio de ânsia e de desejo
Ao dar-te, do meu peito, um terno beijo
Que grave, na tua Alma, este adeus.
SOL da Esteva
Etiquetas: Este Adeus, Poemas de Amor, Poesia da Vida, Sonetos
25 Comentários:
Se trasluce la pasión en su pecho.
Bellas letras Sol, abrazos infinitos.
Gravado e cravado.
Amor vivido e contemplado com Vida e na Vida para todo o sempre!
[ ] Célia.
Amor eterno... amor que se sente a dois.
Abraço cá deste meu Algarve.
Um grito de alma, um soneto com uma bela mensagem de amor e esperança.
Os poetas vão-se refinando à medida que o tempo passa.
Um abraço
Oi Sol
O amor quando acontece na vida, se bem trabalhado, nunca morre. Consegue-se achar beleza nos cabelos brancos que o tempo pintou e bem escolheu a cor da paz. É dessa cor que o eterno amor precisa, para que de mãos dadas continue o itinerário da vida.
O amor é como um diamante bruto que vamos lapidando vagarosamente até se tornar uma joia rara e brilhante que vai vislumbrar toda a experiência de um viver a dois.
Um beijo
Lua Singular
Maria Luiza deixou um novo comentário na sua mensagem "Este Adeus":
Olá, meu amigo como vai você? Como sempre nos presenteando com ricos poemas. Poemas dos sentimentos dos sentidos, das dores, das ânsias, das esperanças, das perdas! Trata-os com respeito. Parabéns pelo abençoado dom! Um abraço e um lindo final de semana!
Publicada por Maria Luiza em ****ACORDAR SONHANDO**** a 13 de Julho de 2013 às 01:47
Quando há esperança, o adeus não dói tanto...e a poesia ameniza a pequena dor...
Beijos, SOL,
da Lúcia
Meu querido amigo Sol,
Sempre e todos os teus sonetos são a música que já poucos sabem tocar. Porém de ti, são árias que se soltam tão facilmente que em cada um, um novo encanto.
Desculpa a demora, mas o tempo foge deais.
Mas sei que estarás sempre aqui.
Muitos bjis
Um belíssimo soneto!
O amor sempre a fazer das suas!
Bjs, meu amigo!
Oi Sol,
Tão lindo, tão terno, tão amoroso, que ler uma vez não basta, leio várias vezes!
Querido amigo Poeta, que escreves tão lindamente o amor, o amar, seja sempre muito feliz!
Beijos!
A magia do amor, abraço Lisette.
O Amor nunca diz adeus... porque fica guardado, para sempre, no nosso coração.
Belo este soneto. Diria até, mágico...
Gostei muito. Obrigada.
Um adeus comove....
Abraço Lisette
Olá Sol,
O amor verdadeiro permanece sempre...
Muito lindo esse soneto! Maravilhoso!
Já tem atualização, passa lá quando puder!
Beijos!
ótima semana!
Boa tarde, Sol. O amor quando toca no nosso coração, quando nos ganha verdadeiramente, não acontece a despedida, o adeus, fica firme, aconteça o que for, ainda que não planejado em nossa vida.
Não pense num adeus, ame, tão somente, ame!
Beijos na alma e tudo de bom!
Querido Sol
Estou em perfeita sintonia com o pensar da amiga Manuela Barroso.
Já poucos poetas fazem poesia como aquela com que nos brindas todas as vezes que por cá passamos. (penso que já tive oportunidade de to dizer...).
E não é o facto de eu preferir o soneto a qualquer outro género que me leva a apreciar o que escreves... mas porque se trata de poesia MUITO BOA.
Este soneto não é excepção - apenas confirma o que acabei de dizer.
Beijinhos
Mariazita
Agradeço a Deus cada laço de amizade ,
que eu criei nesse mundo.
Hoje desfruto do amor e
da bondade de vocês.
Deus esteja sempre contigo
nessa caminha longa das nossas vidas.
Um abençoado final de semana,
beijos e meu carinho hoje e sempre sua amiga ,Evanir.
Gostei de mais este poema. É sempre um gosto vir aqui.
Bj.
Irene Alves
Mais um magnífico soneto.
De entre outras coisas, gostei do ritmo.
Um abraço, caro amigo.
Adeus doi... amor tambem querido amigo... certas dores rasgar a nossa alma, nos deixan uma ferida impossivel de ser fechada.
Um abraco grande, grande!
Fazes-me recordar aqueles momentos de despedida, nunca sabemos se nos voltamos a encontrar, depois fica aquele aperto.
Abraços
Um belíssimo soneto!
Há nele um lirismo e uma delicadeza tal que se lê e fica-se extasiado!
Abraços.
M. Emília
Amigo Sol
Faço minhas as palavras do Manuel Luís...
Acrescento só; aquela dor.
Abraço grande
F.M.
"Repouso do Amor". Isso de alguma forma me inspirou pra algo futuro.
Sempre bom ler-te.
parabéns.
Te aguardo lá.
diademegalomania.blogspot.com
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial