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sábado, 15 de novembro de 2025

Ninguém notou?


 

Quem trai a Pátria e companheiros,
Não terá, na vida, algum perdão.
...Mas temos regentes traiçoeiros 
Ignorando a História da Nação, 

Que apagam os actos do passado 
Exaltando outros diferentes:
Criam um traidor condecorado...
Haja choro e ranger de dentes!

E chora, a minha Pátria amada,
Da justiça cega, ultrajante,
Feita a quem traiu e desertou.

Nobreza? Já não se espera nada!
Ser patriota é uma constante
Em quem combateu. Ninguém notou?
 
 
SOL da Esteva




NOTA:

61º Aniversário (16Nov1964) dos acontecimentos , na Guerra do Ultramar 
Português, Guiné-Ilha do Cômo. 

O Poema liga a Notícia/Propaganda difundida na Rádio Portugal Livre, desde Argel conforme é relatado na Pág 69 do livro que pode ser baixado, em PDF, no link  A Guiné, no meu tempo...


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24 Comentários:

Blogger La Gata Coqueta disse...

La forma en que entrelazas pasado y presente, traición y lealtad, hace que cada verso resuene con un peso moral difícil de ignorar. Se nota el respeto por quienes lucharon y la decepción ante quienes tergiversan lo vivido.

Un cálido abrazo amigo
y un fin de semana super positivo!!

Mari

15 de novembro de 2025 às 08:14  
Blogger chica disse...

Linda poesia! Forte inspiração! abraços, chica

15 de novembro de 2025 às 08:59  
Blogger Lucimar da Silva Moreira disse...

Profundo poema sobre os traidores da pátria, Sol da Esteva bom final de semana abraços.

15 de novembro de 2025 às 10:32  
Blogger silvia de angelis disse...

Versi di grande realtà nell'osservazione di importanti categorie che sono solite tradire la patria.
Buon sabato

15 de novembro de 2025 às 10:47  
Blogger Jose Ramon Santana Vazquez disse...

------ Nadie se dió cuenta -----

¡ Vivan y salpican
loores honores
brindan salvas
o condecoraciones
temor doblado
llueven calado
sus rencores
Muescas yescas
prestas
aluviones pampas
hondas trampas
Sol Da Esteva
laurel viva
abre una mecha
al sabor
del color
senda del valor
poniendo énfasis
rasgada praxis
olivar traidor
sabio tirador
francotirador
batallando suspiros
sangre vivos
destellos
enteros y cautivos
enterrados
miedos
ay ay ayes
cruces
pueblan
lucen promesas
rosaledas
floreados velas
apuntando claveles
oropeles
son cánticos
atlánticos
luchas ya mechas
orlas
halo fiel encender !
Clamar un confin
alivio rubio silbido
pulido
pátibulo aromado
rencores
hosanas u bendiciones
alegorias
llamas gloria
vencedores
ojal alamar
tras tal mirar
pupilas ellas
dentro
paso pisan
plisan
engaños amaños
truncados años
llave leve
breve
alumna historia
reposando
nadando
y naufragando
glosas los pupitres :
Rendidos
salvoconductos
ahora frutos
otoñales alisios
prestos a desfilar
acampar
ritmos su convidar
fronda cruces
cautivos encauces
heroes .
¡ Hechos patria
sesgos se veia
alumbrando
recuerdos
caen abanicos
oro luz y fuegos
nieblas con llantos
hoy y siempre
luna piel libre
discutidos
rayos tiznados
miel dulce
agridulce
quebrantos
armonia componia
versada poesia
pespunte travesia
nevando anochecer
astral acontecer
nos hacia estremecer
purpurino recontar
alegria para contar
y oculto dudar !...

Con todo mi afecto querido trovador
Sol Da Esteva ,tuyo un fuerte abrazo .jr.

15 de novembro de 2025 às 13:46  
Blogger Olavo Marques disse...

Olá talentoso SOL da Esteva! É um poema formidável! Escreve tão bem você! 😄 Sente-se claramente a revolta, a memória viva e a dor de quem viu e viveu acontecimentos que muitos preferem esquecer. Fez apelo forte à justiça, à verdade histórica e ao respeito por quem cumpriu o dever. É um poema intenso e gostei muito dessa intensidade! Um forte abraço 🤗

15 de novembro de 2025 às 14:46  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Boa noite de sábado, amigo Sol da Esteva!
Estive ao lado da Torre de Belém, no Momunmento dos combatentes do Ultramar.
Patriotismo tem poucos hoje em dia, é briga política para tudo que é lado.
Seu poema é revestido de amor à pátria.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos

15 de novembro de 2025 às 20:38  
Blogger Marli Soares Borges disse...

Querido amigo, Sol da Esteva!
Teu poema é um grito de dor à Justiça cega, surda e muda que beneficia traidores. Um apelo à verdadeira história que, infelizmente está sendo contada sem respeito aqueles que cumpriram o dever.
Desejo a você um ótimo final de semana.
Abraço, Marli

15 de novembro de 2025 às 21:59  
Blogger Garfield disse...

Penso que as pátrias amadas de várias nações estão sendo esquecidas e silenciadas.

Nova tirinha publicada. 😺

Abraços 🐾 Garfield Tirinhas Oficial.

15 de novembro de 2025 às 22:19  
Blogger J.P. Alexander disse...

Profundo poema de un suceso importante de tu pais. . Te mando un beso.

15 de novembro de 2025 às 23:58  
Blogger Linda's Relaxing Lair disse...

Very nice poem.

16 de novembro de 2025 às 06:01  
Blogger madrugadas disse...

Um poema que a todos nos toca. Partimos para o desconhecido e sem bilhete de regresso. Os traidores foram os protegidos desse tempo e mais tarde os heróis criados para fachadas politicas.
E dos que por lá ficaram cravados de balas e minas apenas sobram os nomes escritos em algumas paredes pintadas do branco do esquecimento .

16 de novembro de 2025 às 08:03  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Profundo e sentido poema.
Infelizmente, a nobreza de caráter foi desaparecendo com o tempo.
Beijos e um excelente Domingo

16 de novembro de 2025 às 13:38  
Blogger snobe casamang disse...

A poem so strong and profound but very Nice to read.

16 de novembro de 2025 às 17:32  
Blogger Quase Cinderela disse...

As guerras são cruéis e injustas. Os criminosos são salvos e protegidos. A liberdade dos inocentes é uma ilusão nos nossos dias.
Obrigada pela partilha. Partilho os mesmos sentimentos...
O patriotismo morre dentro do coração...
Beijinhos

16 de novembro de 2025 às 19:28  
Blogger Olinda Melo disse...

É mesmo, amigo Sol da Esteva.
"Ninguém notou".
Cada dia que passa os dias passados na guerra
são menos lembrados, essa guerra que consumiu
a vida de tantos jovens. Traidores e heróis são
metidos no mesmo saco, sem distinção.
Já tive oportunidade de ler o seu livro "A Guiné no
meu tempo..." e de tomar contacto com tudo o
que nele refere.
Abraços
Olinda

17 de novembro de 2025 às 01:17  
Blogger Juvenal Nunes disse...

Recordar os heróis é um dever pátrio.
Parabéns J.F. Santos Oliveira.
Desejo uma excelente semana com muita saúde.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes

17 de novembro de 2025 às 09:41  
Blogger Jaime Portela disse...

Ignorar a História já é uma traição, mas há quem ainda vá mais longe...
Excelente soneto, gostei imenso.
Boa semana.
Um abraço.

17 de novembro de 2025 às 11:17  
Blogger São disse...

Ignorar a História é traição e a sua alteração um crime.

Abraço, boa semana.

17 de novembro de 2025 às 13:13  
Blogger Jovem Jornalista disse...

Belas e incríveis palavras!

Boa semana!

O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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Até mais, Emerson Garcia

17 de novembro de 2025 às 14:02  
Blogger Lucinalva disse...

Bom dia, Sol
Poema reflexivo, é tão importante ter amor e senso de justiça pela Pátria, um forte abraço.

17 de novembro de 2025 às 14:50  
Blogger Paula disse...

Mas ainda estamos todos aqui e juntos!

17 de novembro de 2025 às 16:55  
Blogger Mum disse...

Ninguuem notou para homenigiar os herois da Patria...Preferiram condecorar os traidores e desertores que não cumpriram o seu dever de patriotas?? Triste Nação que trata assim os que foram verdadeiros herois da sua Patria!!!! XXXX

20 de novembro de 2025 às 17:39  
Blogger Parapeito disse...

Gostei deste grito!
A história não pode ser esquecida.
Ninguém notou! Não querem que se note.
Recordar sempre. Só assim se pode honrar a memória de todos os nossos heróis.
Grata por esta partilha.
Abraço e brisas doces ****

23 de novembro de 2025 às 19:04  

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