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sábado, 24 de fevereiro de 2024

Os vivos precisam de perfume

 



 

Quando morrer, me enterrem no jardim.
Nada de cinzas! Deixem-me ficar
Com a natureza que há em mim
E me esqueçam, sem me recordar...

A Vida nunca foi tão igual
Como a Alma eterna ou como o tempo.
Plantem, no lugar, um roseiral
E deixem-no livre ao passatempo...

Os vivos precisam de perfume
Para adocicar a sua Fé.    
Quem parte, precisa desse lume

Para alumiar tantos espinhos
Que a bela rosa, no seu pé,
Tem para avisar dos desalinhos...


SOL da Esteva

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28 Comentários:

Blogger chica disse...

Linda e fazendo pensar na vida e morte a tua poesia! abração,chica

24 de fevereiro de 2024 às 09:06  
Blogger Marilia Teixeira disse...

A morte é parte da vida, a natureza é vida. O poema liga o dois de forma sublime. Sinto-o profundamente. Parabéns

24 de fevereiro de 2024 às 11:06  
Blogger São disse...

Aceitar a morte com serenidade e fazer belos poemas é sábio .

Abraço, bom fim de semana

24 de fevereiro de 2024 às 12:08  
Blogger Paula disse...

Lindo!

24 de fevereiro de 2024 às 14:19  
Blogger La Gata Coqueta disse...

Hay momentos en que las tribulaciones se presentan en nuestras vidas y no podemos evitarlas. Pero están allí por algún motivo. Sólo cuando ya las hemos superado entenderemos por qué estaban allí.

Un cordial saludo y un feliz fin de semana amigo.

Mari

24 de fevereiro de 2024 às 17:25  
Blogger J.P. Alexander disse...

Melancólico y dulce poema. Me gusto mucho. Te mando un beso.

24 de fevereiro de 2024 às 22:14  
Blogger Olinda Melo disse...

Uma grande verdade, amigo Sol da Esteva.
Os vivos precisam de perfume, de boas
palavras, de carinho para poderem florescer
na sua sensibilidade e vontade de viver.
A morte é consequência natural da vida,
também ser enterrado e dar origem a uma
bela roseira será consequência desse
prolongamento.
Bom fim-de-semana, meu amigo.
Abraço.
Olinda.

25 de fevereiro de 2024 às 08:33  
Blogger Maria Rodrigues disse...

Maravilhoso soneto.
Todos precisamos do perfume das flores, para aromatizar as nossos sentidos e aliviar as nossas tristezas.
Beijinhos

25 de fevereiro de 2024 às 11:12  
Blogger Kasioles disse...

El que escribe, va sembrando un reguero de sentimientos, esos no son como las pisadas que el viento, el agua o incluso el tiempo, son capaces de borrar, los sentimientos, amigo mío, dejan huella y tú siempre serás recordado por tus versos.
Cariños.
Kasioles

25 de fevereiro de 2024 às 11:17  
Blogger Amar la vida disse...

Amigo, precioso poema, hay melancolía en tus letras, me encanto leerte
Abrazos

26 de fevereiro de 2024 às 01:29  
Blogger Jaime Portela disse...

Os mortos não precisam de perfume, na verdade. só os vivos...
Excelente soneto, gostei imenso.
Boa semana caro amigo Oliveira.
Um abraço.

26 de fevereiro de 2024 às 12:29  
Blogger Lucinalva disse...

Bom dia, Sol
Os vivos precisam de perfume e de flores, a morte é uma passagem para a vida eterna, viver para sempre com Jesus, para todo aquele que crer Nele, segundo a Bíblia, um forte abraço.

26 de fevereiro de 2024 às 13:33  
Blogger A Casa Madeira disse...

Belo poema, vida e morte retratados.
Boa entrada de mês de março.

26 de fevereiro de 2024 às 18:34  
Blogger El Sentir del Poeta disse...

SOL, bello poema, siempre es un placer visitarte.
Cariños y besos amigo que tengas un bello inicio de semana

26 de fevereiro de 2024 às 21:23  
Blogger Kinga K. disse...

Muy profundo :D

28 de fevereiro de 2024 às 14:03  
Blogger Amar la vida disse...

Amigo, te deseo un lindo día.
Abrazos

29 de fevereiro de 2024 às 00:09  
Blogger Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, amigo poeta, meus parabéns pelo
seu belíssimo soneto, um canto à vida
que não se apagará em meio à beleza e ao
perfume das flores.
Aplausos, caro poeta!
Grande abraço e uma boa semana.

29 de fevereiro de 2024 às 00:58  
Blogger Mum disse...

Linda Poesia!! O melhor perfume que podemos deixar aos nossos entes queridos é o Amor que lhes demos e o que fizemos para serem felizes!!! Também gostava de ficar no meu jardim e ter um roseiral!!! XXX

29 de fevereiro de 2024 às 11:54  
Blogger El Sentir del Poeta disse...

Querido amigo te deseo un hermoso día.
Cariños y abrazos

29 de fevereiro de 2024 às 23:12  
Blogger Jose Ramon Santana Vazquez disse...

------ Os vivos precisam de perfume ---- soneto conmovedor y evocador
de aquellos a los cuales la vida que les dio todo ,suya ella se les arrebato menos el consuelo de quienes aún viven en su corazón
pueden visitar en los terrenos veteados aromados por las flores que
alli les deja el amor que ellos brindaron para la eternidad , metrica
donde los versos brillan con luminica luz del amor y que mi querido poeta sabe buen hacer Sol Da Esteva darles fragancia revivir su
memoria y somo nieves niveas soles luna y altares acontecer en el
poniente crepuscular de nuestro alma tras anochecer, enhorabuena
por la bellas palabras e iulstración , un abrazo de ilusion amigo.jr.

1 de março de 2024 às 02:01  
Blogger Juvenal Nunes disse...

Talvez que a tumulação seja o último desejo que nos é concedido.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes

1 de março de 2024 às 09:43  
Blogger Juvenal Nunes disse...

Queria dizer a escolha da tumulação.
Abraço.
Juvenal Nunes

1 de março de 2024 às 09:44  
Blogger Tais Luso de Carvalho disse...

Que fantástico e profundo esse poema, meu amigo!
Li muitas vezes para sentir cada palavra! Muito sensibilidade.
Te aplaudo, como sempre!
Um lindo fim de semana,
Beijo

1 de março de 2024 às 14:43  
Blogger Kinga K. disse...

Da esperanza :D

1 de março de 2024 às 16:42  
Blogger Olavo Marques disse...

Olá SOL da Esteva!

Sabe uma coisa que nunca morrerá? A sua maravilhosa e espantosa poesia! 😉

Abraços 🤗

1 de março de 2024 às 21:43  
Blogger pensandoemfamilia disse...

Lindo, deixar aromas delicados pela estrada do infinito. Grata pela partilha.

2 de março de 2024 às 15:19  
Blogger Parapeito disse...

Que maravilha.
Plantar um roseiral para generosamente perfumar os dias dos que ficam.
Abraço e brisas doces *

3 de março de 2024 às 13:24  
Blogger stella disse...

He ido hacia atrás en tu blog, para leer algun poema que se me haya escapado de comentar, y tropecé con este que me ha parecido espectacular, precioso de verdad
Un abrazo querido poeta

8 de junho de 2024 às 16:08  

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