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sábado, 13 de janeiro de 2024

Fim que se adivinha

 

 

Amargo, o sofrimento que me rói
Impresso no silêncio que me tem.
Negar, a quem me olha, mais me dói
Sabendo que o partilho com alguém.
 
A dor é como espinho que floresce,
É como dar á Luz em solidão,
É agonia dura que acresce
Ao não se encontrar paz na ilusão.

É que o alívio carece de espaço,
Condescendência e entendimento;
O bálsamo será como um abraço.

Sofrer, com esta prova (muito minha)
Que não me larga nem por um momento,
É adiar um fim que se adivinha.



SOL da Esteva 

 

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16 Comentários:

Blogger La Gata Coqueta disse...

Que un café sea la mejor excusa para reencontrarse, volver a ese baúl de fotos donde quedó una sonrisa. Que el olor del café quede en tu memoria como una tarde de soluciones, no de discusiones y mucho menos de despedidas.

Un fuerte abrazo amigo
deseando pases un positivo y alegre fin de semana.

Mari

13 de janeiro de 2024 às 13:45  
Blogger Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Sol,
Lindos e inspiradores
versos.
Bjins de bom
fim de semana.
CatiahoAlc.

13 de janeiro de 2024 às 19:01  
Blogger J.P. Alexander disse...

Triste y melancólico poema. Es dificil cuando una relación termina. Te mando un beso.

14 de janeiro de 2024 às 00:31  
Blogger Roselia Bezerra disse...

Bom domingo de Paz, amigo Sol da Esteva!
A terceira estrofe me tocou o coração com muita sensibilidade.
Parabéns por exprimir, tão claramente, sentimentos vários em poesia!
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos

14 de janeiro de 2024 às 03:23  
Blogger Juvenal Nunes disse...

O poema deixa perceber o atravessar de uma situação muito negativa.
Ora isso é preocupante.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes

14 de janeiro de 2024 às 09:13  
Blogger Olavo Marques disse...

Olá, bom dia!

Este é um poema que deixa uma sensação de tristeza. Um sofrimento daqueles que são difíceis de sair. O poema está muito bom. Um abraço e um bom domingo!

14 de janeiro de 2024 às 10:15  
Blogger Olinda Melo disse...

A solidão, embora haja quem defenda que poderá ser uma opção
de vida, nem sempre é boa. Partilhar, conversar, falar, poderá ser
um caminho a seguir quando nos encontramos nas encruzilhadas
e conseguimos identificar o que nos rói por dentro.
Um soneto que nos põe a reflectir e a tomar peso àquilo que temos
e não temos.
Bom domingo, meu amigo Sol da Esteva.
Grande abraço
Olinda

14 de janeiro de 2024 às 10:51  
Blogger Jaime Portela disse...

A dor e o sofrimento por vezes são inevitáveis. E, quando isso acontece, damos muito mais valor quando o seu alívio se verifica.
Excelente soneto, gostei de ler.
Boa semana caro amigo Oliveira.
Um abraço.

15 de janeiro de 2024 às 11:06  
Blogger madrugadas disse...

A dor que nos habita é muito forte e dura. Algumas vezes esquisita.

15 de janeiro de 2024 às 14:52  
Blogger Amar la vida disse...

Triste poema y bello
Abrazos 😘

17 de janeiro de 2024 às 04:01  
Blogger El Sentir del Poeta disse...

Amigo, bello poema pero me dejo triste, espero que todo este bien amigo mío.
Cariños y besos

17 de janeiro de 2024 às 23:59  
Blogger Lucinalva disse...

Bom dia, Sol
O sofrimento faz parte da vida, dias melhores virão, poema reflexivo, um forte abraço.

18 de janeiro de 2024 às 13:10  
Blogger Fá menor disse...

O sofrimento faz parte da vida de cada um de nós. No entanto, não nos devemos deixar vencer por ele.

Beijinhos, amigo Sol da Esteva! E que o ano que ora avança não traga tantos espinhos!

18 de janeiro de 2024 às 16:06  
Blogger Jose Ramon Santana Vazquez disse...

----- Fin que se adivinha ---- el paramo abre su celosias al invierno
y como un canto del cielo baja y vuelve de nuevo hecho helecho
de la esperanza cuando se apura el deseo sed por volver a ver
feliz el campo lleno de piares , rosales y nubes lluviosas prisas
con olor a primaveras, este escelso soneto de mi querido poeta
Sol Da Esteva cruce de sendas acelera con sus versos el palpito
dado ya pulso pulpa del añorada estación como una melodia que
dentro nuesra nos anuncia el alba cada dia ...feliz senama querido
amigo poeta Sol Da Esteva , tuyo siempre.jr.

19 de janeiro de 2024 às 02:13  
Blogger Parapeito disse...

Olá Sol
Tão tocante e dorido, mas belo na mesma.
Tocou me o título e a imagem.
A vida é assim.
" Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro"
Abraço e que a luz esteja consigo***

22 de janeiro de 2024 às 22:57  
Blogger Ana Freire disse...

Gosto de pensar que todos os fins, apenas nos levam ao começo de qualquer outra coisa... numa espécie de... nunca nada se perde, apenas tudo se transforma...
Associando a imagem às poéticas palavras... remeteu-me para a zona centro e sul do nosso pais, em que uma anomalia climática praticamente sentencia as culturas de regadio, os campos de golfe, grandes áreas de jardins, piscinas... a um fim, que se adivinha desde o começo do milénio... mas a que poucos decidiram prestar atenção para pro-agir, nas últimas décadas... enfim! Haveremos de começar a pensar em vender turismo, em meio desértico... já que o português é criativo em toda a parte, com engenho e arte... :-))
Gostei imenso deste sentido e introspectivo poema, que nos dá o que pensar!
Um grande abraço
Ana

25 de janeiro de 2024 às 16:08  

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