Fim que se adivinha
Amargo, o sofrimento que me rói
Impresso no silêncio que me tem.
Negar, a quem me olha, mais me dói
Sabendo que o partilho com alguém.
A dor é como espinho que floresce,
É como dar á Luz em solidão,
É agonia dura que acresce
Ao não se encontrar paz na ilusão.
É que o alívio carece de espaço,
Condescendência e entendimento;
O bálsamo será como um abraço.
Sofrer, com esta prova (muito minha)
Que não me larga nem por um momento,
É adiar um fim que se adivinha.
SOL da Esteva
Etiquetas: Fim que se adivinha, Poesia da Vida, Sonetos
16 Comentários:
Que un café sea la mejor excusa para reencontrarse, volver a ese baúl de fotos donde quedó una sonrisa. Que el olor del café quede en tu memoria como una tarde de soluciones, no de discusiones y mucho menos de despedidas.
Un fuerte abrazo amigo
deseando pases un positivo y alegre fin de semana.
Mari
Sol,
Lindos e inspiradores
versos.
Bjins de bom
fim de semana.
CatiahoAlc.
Triste y melancólico poema. Es dificil cuando una relación termina. Te mando un beso.
Bom domingo de Paz, amigo Sol da Esteva!
A terceira estrofe me tocou o coração com muita sensibilidade.
Parabéns por exprimir, tão claramente, sentimentos vários em poesia!
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
O poema deixa perceber o atravessar de uma situação muito negativa.
Ora isso é preocupante.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Olá, bom dia!
Este é um poema que deixa uma sensação de tristeza. Um sofrimento daqueles que são difíceis de sair. O poema está muito bom. Um abraço e um bom domingo!
A solidão, embora haja quem defenda que poderá ser uma opção
de vida, nem sempre é boa. Partilhar, conversar, falar, poderá ser
um caminho a seguir quando nos encontramos nas encruzilhadas
e conseguimos identificar o que nos rói por dentro.
Um soneto que nos põe a reflectir e a tomar peso àquilo que temos
e não temos.
Bom domingo, meu amigo Sol da Esteva.
Grande abraço
Olinda
A dor e o sofrimento por vezes são inevitáveis. E, quando isso acontece, damos muito mais valor quando o seu alívio se verifica.
Excelente soneto, gostei de ler.
Boa semana caro amigo Oliveira.
Um abraço.
A dor que nos habita é muito forte e dura. Algumas vezes esquisita.
Triste poema y bello
Abrazos 😘
Amigo, bello poema pero me dejo triste, espero que todo este bien amigo mío.
Cariños y besos
Bom dia, Sol
O sofrimento faz parte da vida, dias melhores virão, poema reflexivo, um forte abraço.
O sofrimento faz parte da vida de cada um de nós. No entanto, não nos devemos deixar vencer por ele.
Beijinhos, amigo Sol da Esteva! E que o ano que ora avança não traga tantos espinhos!
----- Fin que se adivinha ---- el paramo abre su celosias al invierno
y como un canto del cielo baja y vuelve de nuevo hecho helecho
de la esperanza cuando se apura el deseo sed por volver a ver
feliz el campo lleno de piares , rosales y nubes lluviosas prisas
con olor a primaveras, este escelso soneto de mi querido poeta
Sol Da Esteva cruce de sendas acelera con sus versos el palpito
dado ya pulso pulpa del añorada estación como una melodia que
dentro nuesra nos anuncia el alba cada dia ...feliz senama querido
amigo poeta Sol Da Esteva , tuyo siempre.jr.
Olá Sol
Tão tocante e dorido, mas belo na mesma.
Tocou me o título e a imagem.
A vida é assim.
" Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro"
Abraço e que a luz esteja consigo***
Gosto de pensar que todos os fins, apenas nos levam ao começo de qualquer outra coisa... numa espécie de... nunca nada se perde, apenas tudo se transforma...
Associando a imagem às poéticas palavras... remeteu-me para a zona centro e sul do nosso pais, em que uma anomalia climática praticamente sentencia as culturas de regadio, os campos de golfe, grandes áreas de jardins, piscinas... a um fim, que se adivinha desde o começo do milénio... mas a que poucos decidiram prestar atenção para pro-agir, nas últimas décadas... enfim! Haveremos de começar a pensar em vender turismo, em meio desértico... já que o português é criativo em toda a parte, com engenho e arte... :-))
Gostei imenso deste sentido e introspectivo poema, que nos dá o que pensar!
Um grande abraço
Ana
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