O Dom que não tenho
Tudo o que tenho na alma,
É tempo desperdiçado.
Se a vida não for calma
É trabalho inacabado.
Muitas vezes me escapou
O sentimento seguro,
Que logo se esfarrapou
Num vazio mais escuro.
Talvez o Dom que não tenho
Até viesse ajudar...
É saber que não desdenho
Que o irei encontrar
Sem carregar o meu cenho.
A Vida irá regressar!
SOL da Esteva
Etiquetas: oO Dom que não tenho, Poesia da Vida, Sonetos
publicada por SOL da Esteva às
sábado, abril 15, 2023
21 Comentários:
Bom sábado de paz, amigo Sol da Esteva!
"Se a vida não for calma
É trabalho inacabado."
É Dom divino a paz interior, precisamos pedi-la seja de noite seja de dia. A vida toda se preciso for.
A segunda estrofe está maravilhosa de se ler e refletir.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos
Cada vez que dudes acerca de tu futuro piensa hasta dónde has llegado;
Recuerda todo lo que afrontaste, todas las batallas que ganaste
Y todos los miedos que superaste.
Un fuerte abrazo tejiendo lazos de amistad!
Mari
Linda e reflexiva poesia e precisamos muito de calma sempre pra prosseguir! abraços, ótimo fds! chica
Soneto escrito de forma brilhante. O meu encanto e elogio
.
Feliz fim de semana.
.
Poema: “” Meu coração é como ave sem ninho ””…
.
Oi Sol, tudo bem?
Sempre me encanta com suas poesias tão bem escritas!
Abraços!
Tudo que tu'alma tem
São méritos ao teu ser,
Pois a alma é ente a ter
Ligação com o que há além.
Assim, nossa alma é um bem
Que transcende o entender
Por transcendente dever
Mais sublime e a digo – amém.
E sendo anímico o dom
A alma transmite o bom
Que há em si para a mente
E assim ao ouvir um som
Musical na mente há um tom
Do divino transcendente.
Belo poema, amigo Sol. Gostei imensamente. Gosto da redondilha maior para sonetos modernos, embora os clássicos digam que soneto com sete sílabas nos versos é é soneto, pois ele tem que ser decassílabo. Pouco me importo e deixo os decassílabos para Camões. Abraço, meu nobre poeta. Laerte
Profundo poema uno siempre debe tener esperanza. Te mando un beso.
"Tudo o que tenho na alma,
É tempo desperdiçado.
Se a vida não for calma
É trabalho inacabado."
Olha só que maravilha!! É isso que sinto, recebemos o maior tesouro do mundo, mas há que saber usá-lo! Caso contrário... tanto desperdício, tanta burrice, tanto desatino!
Lindo, meu amigo, gostei demais!
Um feliz domingo, paz e alegria. E muita cabeça para usufruir do mais lindo tesouro.
Beijo.
Toda a calma para deixar o dom aflorar de forma saudável.
Um soneto bonito, Sol
Um bom domingo
e um abraço .
Olá amigo Sol
Dom todos temos mas é preciso aprender a canalizá-lo e explorar todas as suas possibilidades
Quem não o faz passa pela vida sem construir nada de proveitoso
Um poema belíssimo caseado com glamour
Gostei imenso!
Beijos e um feliz domingo
Há que saber apreciar com calma cada momento que a vida oferece.
Profundo e belo soneto.
Beijinhos
Não tem dom ?! Está muito equivocado! Claro que tem : escreve belos poemas!
Abraço, excelente semana
Não tenha falsas modéstias... para mim, juntamente com o Ricardo Valério, é o campeão nacional dos sonetos. Não conheço ninguém, que me lembre, a escrever melhor na blogosfera.
E este excelente poema é um exemplo disso.
Boa semana, um abraço.
Muy bien escrito, feliz semana!
Bom dia, Sol
Lindo poema, em I Coríntios 12:31 diz: "Entretanto, procurem, com zelo, os melhores dons." O amor é o dom supremo, que possamos pedir a Deus que nos revista desse dom a cada amanhecer, um forte abraço.
Exquisito amigo Sol de Esteva, las musas están contigo generando el nacimiento de poemas tan hermoso como este
Un abrazo
soneto interiorista donde lucha el alma , la razón y el corazón
del poeta por lo mucho que pudo haber hecho y dejó a lo
largo de su vida ..., dando una visión final de esperanza...
me encantó leerte mi querido poeta del sentir Sol De Esteva
cada palabra se anuda y hace brillos de soleadas figuras
como la bella ilustración que pones acorde con tu texto , feliz
semana mi amigo poeta Sol De Esteva ...siempre tuyo . jr.
Poesia sempre com uma boa mensagem e que nos desperta para a vida.
Caro Sol da Esteva
Realmente, só os outros poderão avaliar aquilo de que somos capazes.
É certo que, por vezes, temos a noção do nosso valor. Mas reconhecê-lo em nós é falta de humildade, dizem os entendidos.
Mas não nos ficaria mal ter consciência das nossas capacidades.
E não é tempo perdido.
Aqui vejo muito talento, um
dom que não bafeja todos.
Grande abraço, amigo.
Olinda
Quanta modéstia!
Seus poemas são maravilhosos...
Boa continuação de semana.
janicce;
Soneto deslumbrante que quem gosta de poesia não pode ficar indiferente.
Um Sábado feliz
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