Não foi o acordar que nós sentimos,
Mas, antes, explosão dum grande amor!
Desperto, havia sido (nós ouvimos)
Na era de criança o pressentimos
O que era acanhamento ou pudor,
Saído dos recônditos da alma.
O ciúme foi mais forte do que eu.
A dor, a frustração, a pouca calma,
Em lágrimas de raiva me nasceu.
Foi fogo que se ateia ao feno seco,
Foi vida, renascida num momento,
Foi ânsia que se abriu em sentimento
No peito donde, triste, me saiu
Num grito incontido, roucamente,
O fogo que me aquece ternamente.
SOL
Etiquetas: Fogo, Poemas de Amor
7 Comentários:
Bonito poema...
A sensação do fogo que arde cá dentro do coração, por vezes estriba a alma e provoca calafrios na nossa pele...
Tudo o mais, disseste tu.
Um abraço
Tomanel (Algarve)
o titulo ja diz tudo e depois de ler o poema de principio a fim, o titulo continua a dizer tudo.. mas para chegar la, que beleza de palavras!
Andas sempre metido em fogos e quenturas, deves ter o coração a escaldar de tanto amor, calma lá ó Sol...
beijinhos e bonita poesia.
laura
Sol, se queres rir passa no blogue a Beiça do MFM, pois é uma história dos meus 18 anos... http://abeica.blogspot.com/ e se der, comenta, que tempos e que parvinha a nina laura era, mas, era a vida além de ser surda...metade passava-me ao lado.
um abraço
laura
existem fogos que nascem crescem são ateados e se mantêm para todo o sempre isso é fruto da paixão e do amor
bj
Mas que fogueira em que o meu amigo sempre ardeu...
Muito lindo!
Um beijinho,
Fogo, digo eu; é dia 14 sabias? poesias de amor, precisam-se.
Beijinhos (e nem fales no teu Puerto que ganhou ao Braga ahhhhhhh
laura
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