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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tristes Olhos



Não posso, dos teus olhos, despegar-me,
Tão negros, eles são, nessa tristeza.
Eu quero que eles vivam, para amar-me;
Adoro que eles tenham mais beleza.

Não vejo, no momento, aquela chama
Tão viva, que eles tinham para mim.
E só a confiança de quem ama
Me deixa esperando até ao fim.

Mas vê, amor só meu, o sofrimento
Da alma já ferida, apaixonada,
Que espera um só sorriso de ternura.

Escuta a voz do amor e o meu tormento,
O frio que a minha alma faz gelada
E ama um poucochinho, ó alma pura.


SOL

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3 Comentários:

Anonymous DAD disse...

Lindíssimo poema! Adorei!

Beijito,

30 de novembro de 2010 às 20:11  
Blogger Paula McGill disse...

Um poema que retrata a alma do autor! Lindo!

12 de janeiro de 2011 às 16:54  
Blogger Lua Singular disse...

Olá Sol!
Que belo poema!
Que viva o amor sincero!
Abraços

8 de junho de 2012 às 16:53  

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