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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Renascer




 
Ruídos secos,
Metálicos, de aço.
Ruídos cavos
Estalam fundo,
Agigantados,
Esmagam o meu ser.
A Guerra no Mundo,
Um pedaço de morte a cada esquina,
Começou nas almas em farrapos.
Tudo é matéria,
(humanos e objectos)
Autodestruição
Após a recusa de viver.
Quem quiser subsistir,
Terá que perecer!
Ruídos de vozes e palavras soltas.
Gritos de dor e desespero atroz…
Urge esquecer,
Criar um coração
Na nova geração
Para renascer a outra esperança
Que se sobreponha aos metais.

…Não pode, sequer, a lembrança
Comportar e conhecer a dor.

Que nunca,
Nunca mais exista a confusão
Entre os mortais:
No Amor, só há amor.

SOL

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9 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Para quem amou em tempo de guerra e soube renascer; para quem acredita numa geração de paz, porventura utópica; para quem sabe exercitar a memória e sentir ainda dor; para quem sabe ser solidário apesar de tudo; para todos nós este poema e de todos os que o vão ler, três, quatro vezes, um abraço para o seu autor a merecer maior atenção e maior divulgação.

Vasco A. R. da Gama

25 de fevereiro de 2011 às 17:33  
Anonymous Anónimo disse...

Já li cinco vezes, amigo Vasco da Gama e se calhar ainda vou ler mais vezes. O SOL sem amor é como uma Primavera sem flores.
Aqui de Faro - Algarve, vai um grande abraço para ambos, mas em especial para o SOL que não se farta de amar... é que eu também não.
Santos (Tomanel)

25 de fevereiro de 2011 às 19:15  
Blogger Luna disse...

tanto esta explicito e implícito neste teu forte poema, somos nós humanos que devia-mos espalhar a paz o amor mas ao contrario em tudo o que tocamos destruímos, é urgente sim, uma nova concepção de ser que não esteja ligado a qualquer tipo de metal para o amor florir
Bjs

25 de fevereiro de 2011 às 19:16  
Blogger Laura disse...

Tudo isso será erradicado do mundo, pois a terra tudo há-de engolir e tornar em semente de amor... um dia não muito longe...

beijinhos em tempo de Paz.

laura

28 de fevereiro de 2011 às 18:04  
Blogger Laura disse...

A confusão entre os mortais é apenas usada e abusada por eles...se houvesse mais um pouco de bom senso, o mundo seria uma praia de areias brancas...

Obrigada pela foto do aeroporto, só encontrava do novo.

beijinho da laura

1 de março de 2011 às 11:35  
Blogger Maria Soledade disse...

Amigo Sol; Belo poema, onde pões em questão os valores que os "humanos" hoje vão perdendo.O Mundo, esse Mundo onde apenas prolífera a guerra, a morte, a fome, o sangue,devia ser extenguida pelo pelo sabor do Amor. Só o verdadeiro amor consegue superar a desumanidade...

Beijinhos/ Um feliz final de semana

5 de março de 2011 às 02:47  
Blogger Paula McGill disse...

Sim, pelo menos no amor so ha mesmo o amor :-) E 'e verdade que 'e preciso muito para chegar ao momento em que 'e possivel o renascer da esperanca...

6 de março de 2011 às 17:16  
Blogger Sergio disse...

Poema ilumiNADO! A guerra é o recurso dos fracos. Abç!

23 de junho de 2011 às 00:23  
Blogger Lua Singular disse...

Olá Sol!
O que aconteceu? Não respondeu nem meu e-mail, voltou, mas senti frieza no seu coração, algo lhe preocupa?
Esse poema que acabo de ler, até agora é o mais lindo, fala de guerra , de sofrimentos, mas que não são os seus.É a sua inspiração nos sofrimentos da calamidades humanas.
Um forte abraço no coração
Lua Singular

28 de junho de 2012 às 19:07  

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